Tudo no seu lugar.

Quando entrei no carro depois de deixar Sofia em minha cobertura perguntei ao meu irmão se ele estava de acordo, mais uma vez e ele me confidencializou que sentiu algo estranho, uma vontade arrancar ela da casa e a proteger, fomos para casa e fui falar com a família que estava em uma discussão calorosa.

— O que houve? Porque estão nessa discussão calorosa — perguntei e olhei para a minha irmã que parecia triste.

Meu pai teve eu e meus irmãos os homens que ele queria, a Laura foi desejada para ser a nossa princesa, após me casar eu moraria na mansão do Don, no caso essa aqui, meus pais e meus irmãos já tem casa construída aqui no mesmo complexo, desejamos ficar próximos assim, avisamos do casamento e Laura se revoltou:

— Eu tenho 17 anos e não posso sair daqui de dentro, os três mesmo antes dos 18 anos já faziam tudo, vão onde querem e fazem o que querem, eu só estou pedindo para fazer minha festa de 18 anos na boate da família, por favor — ela me olhou e ri, tadinha, realmente meninas de família e principalmente com posições como a da Laura dificilmente saiam para a rua.

— Bambina qual o interesse na festa justo lá? Vai ser dias depois do meu casamento pai, acho que podemos sim dar uma oportunidade, estaremos todos lá, ninguém tocará na Laura, por mim vamos, o que acham? — perguntei e minha irmã pulou no meu colo e me agradeceu muito, olhou para Cesare e Antony e pulou neles implorando, eles autorizaram e ela foi feliz da vida para o quarto falar com as amigas.

— Vocês erraram em deixar, Laura está apaixonada por um menino que não é da máfia e quer que ele vá, ela não pode criar ilusão sobre amar alguém, pois vocês sabem o destino das mulheres da máfia — minha mãe estava triste, pois não queria ver a filha sofrendo mais tarde, assim como minha sogra não conseguiu mudar o sofrimento das filhas.

— Mãe a Laura vai entender, e estaremos lá de olho, no momento certo ela aceitará, convidarei alguns associados e possíveis candidatos para que ela conheça, não se preocupe com isso agora, vou me deitar e descansar, façam o mesmo — levantei e sai, estava cansado, então foi fácil dormir, falta pouco para ter a insolente em minha cama, enterrando meu pau dentro dela até ela gritar.

Eu faria questão de ter tudo dela nesse casamento, e estava ansioso pelo dia chegar.

Quando amanheceu fui me arrumar para ir até a empresa e fui comunicado que o apartamento estava com um vazamento, direcionei ao soldado que levassem um homem para arrumar que fosse de confiança, me avisaram também que Matilde havia ficado doente e não tinha ido, então eu passaria lá antes de ir até a empresa.

Tomei meu café e fui em direção ao apartamento, quando cheguei, subi ao último andar e quase tive um pequeno infarto, minha noiva estava deitada no sofá de short curto e com a barriga aparecendo, mexendo no tablet, estava tão alheia a situação que não me viu chegar, meu soldado estava entre a sala e a cozinha, mas não direcionava o olhar para minha noiva, e o cara estava na cozinha, mas dava algumas olhadas lá na sala, provável que nem soubesse quem morava ali e se encantava pelas curvas da morena linda deitada no sofá.

— Bom dia noiva — falei isso e o cara levantou a cabeça em minha direção, ao me ver ele perdeu totalmente o sangue do corpo, sentei ao lado de Sofia e queria fuzilar essa infeliz, que porra de roupa é essa.

— Acabando o serviço pode dispensar o funcionário, você noivinha vem comigo — puxei seu braço e a levei até o quarto.

__ O que deu em você seu ogro, eu estava escolhendo algumas coisas do casamento — ela falou tentando soltar o pulso, mas eu a trouxe bem próxima a mim.

— O que é a porra da roupa que você está usando? Ainda mais na presença do soldado e do cara, eu quero matar eles e você — essa infeliz me olhou com um desejo que eu bem conhecia, mas logo seu olhar virou e ela passou sua língua afiada até o lábio, lambeu e disse:

__ Escuta aqui querido noivo, não tenho culpa se escolheu uma menina para casar, sou novinha e não vou me vestir igual uma velha, apesar de entender a sua insegurança, afinal já está quase nós 40 né.

Eu ia responder, mas meu impulso maior foi jogá-la na cama.

— Vou te mostrar o que um homem como eu pode fazer, seu corpo é meu, sua vida é minha e você é minha, nenhum homem pode olhar ou tocar você — em vez de demonstrar medo ou receio ela tinha luxúria em seus olhos, essa menina vai ser a minha perdição, pois não ficou nem com medo, pelo contrário estava incendiando assim como eu, me deitei sobre ela e a beijei de forma urgente e necessitada, ela se entregava a mim e eu queria tudo dela, se não fosse a tradição do lençol de sangue eu a teria ali mesmo.

Desci minha mão sobre sua coxa olhando diretamente dentro do seu olhar que mostrava ansiedade e desejo.

— Posso te ensinar uma coisa? Você vai gostar muito, não posso tirar sua virgindade, mas posso te fazer ter um lindo orgasmo. — falei.

Ela me olhou com audácia e sorriu:

— Pode tentar, vamos ver se você sabe o que fazer — entendia que as palavras de ironia e deboche eram claramente para se proteger do medo, mas ela saberia que não precisava de medo comigo.

Beijei sua boca mais uma vez e alcancei com a mão o seu sexo, quase gozei na cueca como um maldito adolescente, suas dobras estavam deliciosamente molhadas e seu seio durinho marcando no top, comecei a massagear sua intimidade testando as reações dela, ela rebolava em minha mão buscando por mais, intensifiquei com os dedos e ela se contraiu, e pela primeira vez me puxou para um beijo que eu não neguei, fiz ela gozar e deixei ela jogada sem reação, ela sorriu e eu a abracei, não sei o porquê, mas quis muito abraçar seu corpo trêmulo, foi muito bom e viciante ter dado a ela o primeiro orgasmo.

— Isso foi só um pouco do que eu posso te dar, não use essa roupa na frente de outros homens — beijei sua boca e sai do quarto.

Dispensei o soldado e sai do apartamento sem falar nada mais, o homem já tinha ido embora então eu podia trabalhar em paz.

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