Noiva rebelde

Assim que a família Martinello entrou na festa, todos os olhos se voltaram para ela, Sofia era uma tentação. Vi cada olhar, ouvi cada comentário sussurrado e senti a tensão crescer no ambiente. Era previsível. Minha noiva não passava despercebida, e eu não sabia dizer se isso me agradava ou me irritava.

Meu olhar percorreu o salão e encontrei aqueles que ousavam falar demais. Homens que não sabiam o lugar deles. Homens que não respirariam muito tempo mais.

— Que espetáculo né, não tem nada da menina inocente da última foto? — meu irmão mais novo Antony, murmurou ao meu lado, um sorriso torto no rosto. Ele era o executor da família e tirava diversão de momentos como esse. — Eu diria que ela ficou deslumbrante.

Meu maxilar trincou. Não gostava de ouvir isso da boca dele, mas não poderia negar. Sofia estava, de fato, deslumbrante. Mas não para esses vermes que me cercavam. Ela era minha. E isso precisava ficar claro.

Quando finalmente me aproximei de seu pai, a conversa foi tão repulsiva quanto eu esperava. O homem falava das filhas como se fossem mercadorias.

— Ela foi criada para isso Lorenzo. Educada para ser sua esposa, para te honrar, para não te envergonhar.

O asco subiu pela minha garganta. O homem era desprezível. Mas sabia jogar o jogo. Sabia que a decisão final era minha, e fazia questão de demonstrar isso.

— Ela pediu para ir a um fast food amanhã. Um último momento antes do casamento. Não vejo problema, mas, claro, a decisão é sua.

Eu poderia negar. Poderia demonstrar poder ali, mas não valia a pena, não queria começar assim. Sofia teria seguranças, minha irmã Laura iria junto assim como a dela. Ela não iria a lugar nenhum sem que eu soubesse. Então assenti.

— Que vá. Mas meus soldados a levarão, assim também Laura minha irmã vai acompanhar suas filhas, então vão juntas.

A noite seguiu seu curso, com formalidades e discursos vazios. Mas enquanto todos celebravam, eu só conseguia pensar em uma coisa: a frustração de não poder levar Sofia para a minha cama naquela noite.

Quando a festa acabou, segui direto para o meu apartamento. A acompanhante de luxo que me atendia todas as noites já me esperava. Não trocamos palavras. Não precisava. Meus desejos eram claros, e ela sabia exatamente como me servir.

Foi uma noite quente, intensa, cheia de dominação. Uma forma de extravasar o controle que eu mantinha  o tempo todo. Mas mesmo quando seu corpo estava sob o meu, minha mente me levava a bunda arrebitada e redonda de Sofia.

Era irritante.

Quando finalmente voltei para casa, encontrei meu pai à minha espera, meu pai foi um ótimo pai, ele amava e respeitava minha mãe, cuidava da minha irmã com muito amor, aliás todos nós, minha irmã era a mais nova e cuidávamos dela com muito carinho, fui me deitar e comecei a pensar nas curvas da insolente acabei batendo uma punheta e após tomar um banho fui logo dormir.

 Ele não era um homem de rodeios. E eu sabia exatamente o que ele diria antes mesmo que abrisse a boca.

— Você sabe que precisa mandar ela embora né, dois meses passam rápido e não podemos ter escândalos e confusões. Você não pode ter amantes. Nada pode manchar sua posição. Nada pode fragilizar seu domínio, se sua esposa que não parece ser de fácil domínio encontra sua amante teria problemas — falou ele.

Nós temos todos os mesmos padrões, odiamos traição, nunca traia alguém que fecha os olhos e dorme confiando em você, se você trai ela que princípios tem?

Cruzei os braços, ouvindo em silêncio. Eu já sabia disso. Mas Valentina… Ela não era apenas uma esposa de contrato. Ela era um desafio.

E desafios me instigavam.

— Isso não será um problema. — respondi por fim.

Meu pai me olhou por um instante antes de assentir.

— Espero que saiba o que está fazendo.

Saí do escritório com um sorriso discreto. Eu sabia exatamente o que estava fazendo.

Sofia poderia correr o quanto quisesse. Mas, no fim, sempre voltaria para mim.

Quando amanheceu logo sai de casa e fui até a empresa, foi um dia de cobranças e Pegar uns ratos, não era o Don oficialmente, mas já cuido de tudo que é sobre a família, o dia passou tranquilo e a noite me informaram que minha noiva estava na lanchonete, o soldado mandou uma foto dela e eu acabei rindo, quando envolvia essa menina eu andava rindo demais, ela estava de legging e moletom, minha irmã e a sua estavam próximas também, larguei o celular e foquei em trabalhar eram mais ou menos 9 horas da noite quando meu telefone tocou:

 E ali eu sabia que a merda tinha acontecido, provavelmente precisaria matar alguém, ou por fogo na porra do universo.

Mais populares

Comments

Iracema Vianna

Iracema Vianna

Quem é Valentina????

2025-04-08

0

Marinêz De Moura Pereira Cortes

Marinêz De Moura Pereira Cortes

Quem é Valentina?

2025-03-16

1

Juliana Do Vale

Juliana Do Vale

caidinhokkk

2025-02-11

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!