Eliza...
Logo que a minha irma saí para trabalhar, fico brincando com os meus pequenos na sala.
Peter aparece em casa com uma caixa de bombons e pede perdão por ontem, acabamos nos acertando.
Enquanto preparo o almoço, ele brinca com as crianças. Fico observando eles, Ravi e Luna adoram ele, tenho certeza que será um excelente pai.
Ele me ajuda a dar o almoço das crianças. Eles já comem sozinhos, mas ainda fazem muita bagunça e se sujam todos.
Desço eles do cadeirão, os limpo e Peter vai lavar a louça.
Luna chora manhosa, querendo colo, sempre que fazem a refeição querem dormir.
Vou até o quarto, troco eles e deito com eles na minha cama para dormirem. Velo o soninho deles e meu coração se aquece, são o nosso amor todinho.
— Não vejo a hora de termos os nossos! — sussurra Peter, na porta.
Sorrio.
Faço uma muralha de travesseiros em volta deles e me aproximo de Peter. Ele me puxa para um beijo apaixonado.
— O que acha de passarmos a tarde juntos?
— Não vai dar, hoje vou a consulta com a ginecologista!
Ele fica todo feliz.
Próximo do horário da consulta, acordo as crianças, dou banho neles, os troco, preparo a mamadeira e enquanto mamam e assitem desenho, tomo um banho.
Assim que fico pronta, Peter me ajuda a levar as crianças para o carro. Colocamos eles nas cadeirinhas e me despeço dele com um selinho rápido.
Vou até o trabalho de Diana, logo que estaciono, ela entra no carro, no banco da frente. Ravi e Luna gritam eufóricos de vê-la.
— Que saudades, que a mamãe estava, meus amores! — diz beijando a mãozinha deles.
— Colo mamãe! — diz Luna.
— Colo mamãe! — diz Ravi enciumado.
— Não sei a quem Ravi puxou! Ele é muito ciumento! — digo divertida.
Diana sorri e diz para eles que daqui a pouco pega eles.
Seguimos conversando para o consultório médico. Ela me conta, que ofereceram a ela a vaga de secretária do CEO, na empresa que faz estágio.
— E o que disse? — indago curiosa.
— Disse que vou pensar, mas não tem a mínima possibilidade! Sabe que não tenho com quem deixar as crianças, também tem a faculdade!
Chegamos faltando dez minutos para a consulta, Diana pega os dois no colo, os enche de beijo e ficam grudados nela.
Assim que entramos e nos acomodamos nas cadeiras da recpção, a secretária pede para eu entrar no consultório.
Entro em sua sala, explico tudo a ela e diz para fazermos alguns exames de rotina. Aproveita e pede para eu vestir a camisola para colhermos o papanicolau.
Visto a camisola, deito na maca, ela manda eu colocar os braços atrás da cabeça e faz o toque de mama, como sempre.
A expressão da médica muda, quando toca em determinado lugar.
— Tem feito o toque de mama em casa, Eliza?
— Não doutora! Pensei que fosse recomendado apenas para mulheres acima de cinquenta anos!
Ela volta a tocar o mesmo lugar.
— Quantos anos tem mesmo? — pergunta, com uma das sobrancelhas arqueada.
— 25!
— Tem um nódulo no seu seio esquerdo, mas é comum em mulheres de 20 a 30 anos!
Ela faz o exame de toque, colhe o papanicolau e manda eu me trocar.
Ao voltar, sento-me na sua cadeira.
Em um dos exames, pede a mamografia, que poderei fazer hoje mesmo, no andar de cima.
Não fiquei preocupada, pois ela disse que isso é comum.
Subi até o local para fazer a mamografia, quando voltei para a sala da ginecologista, disse para eu não me preocupar, mas que pediria uma nova mamografia com biópsia, e teria que ser realizado no hospital.
A minha única preocupação, foi em como pagaria tudo isso. Ela disse para eu não me preocupar, então fiquei tranquilla.
Com a guia, fui com Diana para o hospital marcar esse exame.
Depois levamos as crianças para brincar no parquinho. Foi uma tarde divertida, chupamos sorvete, corremos e brincamos muito. Ravi e Luna, nem queriam ir embora e fizeram birra, porém, quando Diana os olhou em repreensão pararam imediatamente.
..."Depois dizem que as crianças não entendem!"...
Voltamos para casa, tomei um banho e fui para o pub.
A noite foi tranquila, durante a semana o movimento é bem fraco.
Estava exausta, fechei mais cedo e subimos para casa.
Diana e as crianças, estavam dormindo, eu e Peter também fomos dormir, pois amanhã, tenho que acordar cedo para fazer o exame.
No outro dia...
Acordei bem cedo, fiz a minha higiene pessoal, tomei um banho, me arrumei e ao chegar na cozinha, Diana preparava o café.
Desde ontem, notei que ela estava preocupada comigo, mas não disse nada.
Peter chegou na cozinha também e tomamos café conversando. Pedi para que ele me acompanhasse no exame hoje.
Fomos para o hospital, fui encaminhada para fazer a mamografia. Eles passaram um anestésico no local e com uma agulha grossa retiraram um pedaço do nódulo. Em todo tempo, foi monitorado por uma câmera por onde assistiam tudo.
Ali naquele lugar, confesso que comecei a me preocupar, mesmo que não fosse nada, estar num hospital fazendo biópsia passou a ser relevante e preocupante.
Ao sair de lá e pagar tudo, fui o caminho todo em silêncio. Peter, segurou a minha mão e pousou beijos. Talvez, ele não estivesse compreendendo a situação. Está tão preocupado em morar junto e ter um filho, que não se atentou a palavra biópsia.
... "Nem eu havia me atentado, até agora!"...
Fui o caminho todo olhando pela janela e pedindo mentalmente a Deus, que não fosse nada grave.
Ao chegarmos em casa, sou recebida pelos meus sobrinhos querido e amados. Corro até o banheiro, tomo um banho e volto para enchê-los de beijos.
Diana, foi para o trabalho e eu passei o dia com meus sobrinhos amados.
Toda a preocupação desapareceu, assim que cruzei aquelas portas e vi aqueles rostinhos angelicais me olhando, com um largo sorriso no rosto.
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Atualizado até capítulo 133
Comments
⭐𝐕𝐞𝐫𝐚 𝐅𝐫𝐞𝐢𝐭𝐚𝐬💫
os homens da família do pai dele é um mar de ciúmes kkk
2024-05-08
175
Eliene Gândara
Eu acho que o namorado da Elisa vai abonar ela qndo descobrir que ela tá doente, e aí o Ben e a Diana vão se encontrar e fazer as pazes e a Elisa se apaixona pelo primo do Ben.
2024-11-07
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Gedna Feitosa Gedna
Ela vai ter câncer e o Peter vai dar no pé.
2025-01-28
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