Diana...
Já faz seis meses, que estou trabalhando na empresa automobilística González, de estágiaria. Não conheço o meu chefe, mas todos dizem que ele é um homem frio, arrogante e solitário.
Trabalho apenas no período da manhã, a tarde faço as aulas online e a noite ajudo no pub. De manhã, Eliza fica com Ravi e Luna, a tarde eu consigo fazer a aula e ficar com eles. Meus bebês são uns amores e não dão trabalho. A noite, eles ficam algumas horas com a irmã de Peter.
Não tive coragem de deixá-los na creche, depois do que aconteceu. Ravi e Luna, apareceram com marcas roxas no corpo, fiquei possessa, cheguei a denunciar a professora e as cuidadoras. Descobrimos por câmeras de segurança, que elas batiam nas crianças, quando choravam. Nunca fui de brigar, mas quando vi aquela professora em minha frente, arrastei sua cara de pau no asfalto e lhe dei uma boa surra, pelo o que fez com meus bebês.
..." Onde já se viu, fazer mal a crianças? Seres tão dóceis e indefesos!"...
Desde esse fato, decidimos dividir o tempo e os deixar em casa, sobre os nossos cuidados, meus pequenos acabaram ficando traumatizados, após este fato. Toda vez que passamos por perto daquela creche, escondem atrás de nós, ou choram.
Acordo com meu príncipe pulando em cima de mim.
Ontem a noite, Luna acordou chorando e consequentemente acordou Ravi e só se acalmaram, quando os coloquei para dormir comigo na cama.
— Mamãe... tetê...
Luna acorda e faz o mesmo que o seu irmão.
Pego eles, os abraço e encho de beijos e cosquinhas, os fazendo gargalhar.
— Bom dia, meu amores! — digo, com meu coração transbordante.
Troco a fralda deles, ligo a televisão, deixo eles assitindo e vou preparar a mamadeira.
Enquanto mamam, me arrumo para ir ao trabalho.
— Bom dia, florzinha! — diz Eliza, pousando um bijo na minha bochecha. — Bom dia, amores da titia!
Elas gargalham.
— Bom dia coração! — respondo.
Noto, que Eliza, está triste, ontem a noite, ouvi ela e Peter discutindo.
Levamos as crianças para a sala.
Equanto tomamos café, eles ficam brincando e os observamos.
— Peter já foi trabalhar? — pergunto, após dar um gole em meu café.
— Sim!
— Ouvi a discussão ontem a noite! Qual o motivo dessa vez?
— Ele quer vir morar definitivamente aqui e quer ter filhos! Mas me diz, florzinha, como vamos morar juntos, ter filhos, se nem um trabalho fixo ele tem? Não vou pegar um cargo de sustentar homem dentro de casa não!
— Peter é um cara legal, mas não tem maturidade, talvez ele mude com as responsabilidades! Ele adora as crianças!
Minha irmã, fica pensativa.
— Quando decidirem construir a vida de vocês, não quero que pense em mim e nas crianças, quero que pense na sua felicidade! Dou o meu jeito, sempre dei e não será diferente! Só não saí daqui ainda, porque não deixou...
— Não quero vocês longe! E realmente não sei se estou pronta para um passo tão importante!
— Pensa com carinho, talvez as coisas mudem!
— Tem razão! Vou pensar nas milhares de possibilidades! — diz divertida e eu sorrio.
Quando as crianças completaram um ano, encontrei uma casa para nos mudar, não queria ficar aqui tirando a privacidade deles, mas Eliza não permitiu.
Me despeço dela, dou um beijo nos meus bebês e vou para o trabalho. Como todos os dias, eles fazem manha, então tenho que sair escondida.
Logo que chego na empresa, vou para o departamento que trabalho. Sinto estar sedo observada, mas ignoro, afinal tem muitos funcionários aqui. Tomo o meu posto e foco no trabalho.
Assim que o meu expediente se encerra, passo na farmácia para comprar fraldas. Estava distraída, quando passo perto de uma banca de jornais e vejo Benjamin na capa da revista.
..."Continua lindo e pelo visto, conquistou tudo o que tanto queria!"...
Afasto tais pensamentos, compro as fraldas para as crianças e volto para casa.
O restante do dia, procedeu tranquilamente.
Depois da minha aula, brinco com Ravi e Luna de pique-esconde, suas gargalhas ecoam por toda a casa, preenchendo o meu coração de alegria.
A noite, vou para o pub, assim que terminamos o show volto para casa.
Ravi e Luna dormem, aproveito para terminar um trabalho da faculdade.
Perco a noção do tempo, Peter e Eliza, entram se agarrando em casa.
— Me desculpe florzinha! Pensei que estivesse dormindo! — diz, logo que percebeu a minha presença aqui.
— Estava adiantando alguns trabalhos da faculdade! Finjam que nem estou aqui! — digo divertida e riem.
Peter diz que a espera no quarto, deseja boa noite e vai para o quarto.
— Pelo visto se entenderam? — pergunto, organizando as minhas coisas.
— Sim! Pensei bastante e acredito que esteja na hora de dar um novo passo!
Feliz, a abraço.
— Será que pode me acompanhar ao ginecologista amanhã a tarde? Quero conversar com a ginecologista, parar de usar o anticoncepcional e parar de nos prevenir, mas antes quero conversar com ela, buscar por recomendações!
— Claro! Assim que eu chegar, nós vamos!
— Ótimo, deixo as crianças prontas!
Nos despedimos, ela vai para o seu quarto.
Guardo as minhas coisas e vou para o meu quarto.
Sem sono, pego um jornal e procuro casa para alugar. Já vou começar a me preparar para arrumar um lugar para nós, quero que minha irmã seja feliz.
Faço algumas marcações, deixo o jornal no criado mudo e vou até o berço das crianças.
Velo seu sono por alguns instantes, acaricio seus rostinhos, em seguida, pouso um beijo carinhoso.
..."Amo tanto esses pequenos, que nem cabe em meu peito! Sou capaz de tudo por eles e para eles!"...
Deito em minha cama e logo adormeço.
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Atualizado até capítulo 133
Comments
Emely
Se o cara não amadureceu até agora, depois do casamento é difícil mudar a pessoa.
2024-05-08
235
Gedna Feitosa Gedna
Tomara que seja o Ben e que veja o que perdeu. E espero que o chefinho dela de em cima dela e o Ben que com muito ciúmes. kkkkkkkkkkkkkkk
2025-01-28
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Gedna Feitosa Gedna
Ou pode ser o inimigo do pai dela que colocou fogo na casa delas que a está observando.
2025-01-28
0