Eva O Tormento De Amar

Eva O Tormento De Amar

Um pouco do meu passado

Eu me chamo Eva la Sánchez, minha mãe se chama Ana Riviera la Sánchez, e meu Pai Don la Sánchez e tenho um irmão chamado paulo la Sánchez . Pois é. venho de uma família renomada, pelo menos na minha cidade. Os la Sánchez são conhecidos pela fortuna. Grandes terras herdadas pelo meu tataravô que era conselheiro do rei da Espanha. Meu pai hoje em dia é prefeito de santa fé. Pra falar a verdade nunca vi ele fazendo nada pela população. Não sei como conseguiu se eleger. Bom vamos parar por aqui porquê em breve vocês vão saber como ele conseguiu essa proeza.

Atualmente moro com minha tia Amélia em Huston. Meu pai me expulsou de casa. Ele nunca gostou de mim desde quando eu nasci. E pra falar a verdade também odeio ele. Sempre achei que esse ódio dele por mim foi por eu ter nascido negra. Puxei os traços da família da mamãe. Sou negra cabelos ondulados e olhos esverdeados. Não pareço nem um pouco com a família tradicional la Sánchez. Então meu pai me tratar mal. Desde quando nasci.

Evaaaaa!

Minha tia Amélia me chama. E saio dos meus pensamentos sobre o papai.

*Tia Amélia

-Eva o café ja está pronto... fiz o que você mas gosta. Venha logo antes que esfrie.

* Eva

- já vou tia.

Desço do meu quarto e vou até a sala de jantar. A tia sempre faz bolo de laranja com cobertura de chocolate. Ela é incrivel. Tenho um carinho enorme por ela. Sento perto da mesa.

E vejo que minha tia está um pouco nervosa.

- O que foi tia? Aconteceu alguma coisa.

*Tia Amélia

- sim! Sua mãe esta doente. E quer muito te ver. Seu pai mandou uma carta avisando. Para você voltar para casa.

* Eva

- O que minha mãe tem? Como assim doente? O que esta acontecendo tia?

Eu estava em pânico, as lágrimas rolavam no rosto da minha tia. E isso não era um bom sinal.

*Tia Amélia.

- calma! Olha vai ficar tudo bem. Sua mãe é forte. Acredito que queira te ver por esta com muita saudades.

*Eva

Não acredito nisso. Eu sempre falava com a mamãe escondida. Ligava, escrevia cartas. A mamãe e o Paulo escondia do meu pai. Que mantínhamos contacto! E agora ele enviar uma carta para tia pedindo prparau voltar. Algo grave deve esta acontecendo.

Quase não dormi. Depois da conversa com a tia tava tão preocupada com a minha mãe. Não vejo a hora de comprar a passagem para poder vê-la.

Sair do meu quarto desci as escadas era 7 horas da manhã. Queria ir mas rápido possivel ao aeroporto comprar minha passagem de volta. Não vou dizer que me sinto feliz em voltar. Mas pela minha mãe. Estou pronta a ir de encontro ao meu pai. Infelizmente.

*tia Amélia

- acordou cedo filha! Imagino que vá ao aereporto. Comprar a passagem.

* Eva

- Sim tia. Quero ver o mas rápido possivel a minha mãe...

Minha mãe era a que mas me amava naquela casa. Sempre estava por perto me protegendo dos castigos do papai. Ela sempre foi Doce comigo. E no dia que meu Pai me expulsou de casa eu olhava o rosto de tristeza e sofrimento dela.

                        ...  

Cheguei no aeroporto e fui para o guichê.

- Bom dia. Gostaria de uma passagem para Espanha, o mas rápido possivel!

* Moça do guichê

- claro! Inclusive temos uma passagem em que o voo sair amanhã as 7 horas da manha.

* Eva

- ótimo essa mesmo que vou querer.

*moça do guichê.

- Ok! Ida e volta?

Quando a funcionária do aereporto perguntou sobre a volta, não soube o que responder. Eu apenas queria ver a mamãe. Mas não queria voltar a viver novamente lá.

* Moça do guichê

- senhora, senhora esta tudo bem?

* Eva

- Sim. Está. Vou querer apenas passagem de ida!

Na verdade não sei quanto tempo posso demorar lá. Então preferir comprar a de ida. Depois eu penso quando vou voltar para Huston.

Peguei um táxi. E fui para minha faculdade de Filosofia. Teria que trancar a matrícula. Pois não sei quando vou voltar.

Logo no lindo e grande jardim da universidade. Encontro Eduardo um grande amigo que fiz, aqui em huston

* Eduardo

- Eva o que acontece? Perdeu a primeira aula de sociologia.

*Eva

- Desculpa du! Mas eu vim para trancar o curso. Vou voltar para Espanha. Minha tia recebeu uma carta do meu pai. Minha mãe esta doente.

* Eduardo.

- Caramba Evinha. Espero que ela fique bem logo. E que você volte o mas rápido possível. Para terminar o curso . Sentirei muitas saudades.

*Eva

O Du era muito doce,educado e bastante agradável, adorava conversar. Ele me entendia e sempre me dava ótimos conselhos. E eu amava esse jeito dele me chamar.

- Também vou sentir du.

Abracei ele e algumas lágrimas caíram do meu rosto. Era uma mistura de sentimentos de medo, preocupação e saudades.

Depois daquele abraço me despedir do Eduardo e fui para secretária. Trancar o curso.

De volta em casa. Ops casa da titia, to tão acustumada aqui. Que acabou se tornando minha casa também.

Abro a porta e de derrepente.

* Tia Amélia

- surpresaaa. Preparei um almoco delicioso de despedida para minha sobrinha tão especial.. que amo demais.

* Eva

Minha tia era incrível. A mesa tava linda. Repleta de comidas gostosa. Comidinha que só ela e mamãe sabe fazer.

- Nossa, que mesa mas linda. Obrigado tia Amélia. A senhora é demais.

Sentei a mesa. E comemos, eu praticamente devorei tudo que tinha

Tava tudo delicioso.

Descansei um pouco e fui para o meu quarto arrumar as malas.  Logo minha tia aparece:

* Tia Amélia

- Eva. Como esta se sentindo voltando para santa fé depois de tudo que aconteceu?

*Eva

Pois é boa pergunta. Vou resumir um pouco pra vocês o que aconteceu.

Eu nunca aceitei. As barbaridades que meu Pai cometia. Sempre fui contra. E isso o deixava com mas raiva ainda de mim. Na noite que fui expulsa de casa. Descobrir que o papai aceitava propina do governador. Encarei ele de frente gritei feito uma louca. Como ele pode fazer uma coisa dessas. Ele simplesmente me deu um tapa na cara e me expulsou de casa. Até hoje sinto a sensação daquele dia.

- Estou, com uma mistura de sentimentos tia. Não estou feliz em voltar. Mas é necessário. Então, que seja.

A tia Amélia me deu um beijo na testa e saiu. Aproveitei e deitei. E a cena daquela noite ficou rondando minha mente. Acabei adormecendo.

                     ....

Já era outro dia. O dia de voltar para Espanha. Minha mala ja está pronta. Desço para a sala de jantar . Vejo minha tia pronta . Ela também vai comigo para o aeroporto.

Pegamos um táxi. Fiquei olhando pela janela como era linda huston. Uma cidade iluminada, cheia de belezas naturais. Irei sentir saudades. Dessa cidade que aprende a amar.

Chegamos ao aeroporto. Desci do carro. Minha tia pegou as malas.

Entramos. E sentamos esperando a chamada pelo alto falante para o vôo para Espanha.

A titia ja estava chorando antes da chamada. Ela me amava muito e eu a amava igualmente.

- tia calma! Não se preoucupe eu vou voltar. Sabe que te amo.

Assim que parei de falar. Veio a chamada para o vôo. Me despedir da titia com um abraço forte. Eu chorava e ela também.

Sair dali, com o coração partido. Dei uma ultima olhada para trás. E sorrir para minha tia Amélia ela assentiu. Com os olhos cheio de lágrimas.

              

              .....

Já estou na Espanha. O vôo foi sossegado . Apesar do medo que tenho de alturas. Foi até fácil.

Já estou no aeroporto da Espanha. Pra chegar em santa fé vou ter que pegar um trem. Apesar do mundo inteiro já está adaptado com novas tecnologias. Santa fé parece parada no tempo.

Compro minha passagem e espero o trem chegar. Não demora muito e o mesmo ja está aqui. Entro e escolho minha poltrona. Prefiro sempre a que ficar no canto da janela. Gosto de admirar a paisagem, e se tem uma coisa que santa fé tem é belezas naturais.

                   

                        ...

Cheguei a santa fé. Assim que coloco meus pés para fora do trem sinto um "suor frio" terrível. Será que isso é um mal pressentimento?

Pego uma carroça. Isso mesmo uma carroça. Como comentei anteriormente. Aqui voltamos para o passado literalmente.

* senhor da carroça

- "Boa tarde" pra onde a senhorita que ir.

* Eva

- boa tarde. Quero ir para a fazenda dos la Sánchez.

Assim que terminei de falar . O senhor da carroça arregalou os olhos de tal maneira. Que não entendi. A surpresa dele

- Algum problema? Perguntei desconfiada.

* senhor da carroça.

- Não senhora. É que tem tempo que não levo ninguém para a fazenda dos la Sánchez. Eles não recebem visitas a muito tempo.

* Eva

- Eu não sou visita. Eles são meus pais.

Nesse exato momento o rapaz ficou branco que nem papel.

- O senhor está bem?

Me aproximei do senhor . E segurei ele pelo braço. Ele imediatamente se afastou.

* senhor da carroça.

- Estou bem moça. Vamos logo.

Ele disse de forma ríspida. Provavelmete meu pai fez algo desagradável com esse senhor. Meu pai era terrível. As pessoas tinha medo dele.

Subir na carroça. E seguir viagem.

Lá estava a fazenda. Era enorme .. me lembro de quando criança brincar com meu irmão correndo por entre as árvores. Subia no pé de goiaba Pulava na piscina. Era muito divertido.

Não mudou nada . Desde quando fui embora tudo continua no mesmo lugar. Lembro daquele balanço que minha mãe e meu irmão fizeram pra mim, no meu aniversário foi o melhor presente que podia ter ganhado.

- Patroa. Patroa.. nao to acreditando é você?

Me viro pra saber de quem era aquela voz e logo reconheço o Adrian

*Eva

- Meu Deus Adrian. Quanto tempo, como você mudou. Ta ótimo.

Adrian era filho da nossa cozinheira chamada Rosário . Ela tinha dois filhos Adrian e florzinha. Eles eram bem mas velhos que eu. Então não brincávamos muito. Adrian era um menino magrelinho e bastante alto. Tinha o cabelo preto, os olhos eram azuis cor do céu. Meu pai fazia ele cuidar dos cavalos e ele não recebia nada em troca por isso.

* Adrian

- você ta uma bela mocinha patroa. Lembro de você pequena. Correndo por essas terras. Quantas vezes tive que correr Atrás da senhorita . Que sumia por entre essa mata

* Eva.

Verdade. Adrian se via louco atrás de mim.. eu sempre fui uma garotinha sapeca e encrequeira.

Dou um sorriso para ele.

- Caramba, Adrian esquece isso.( Dou uma gargalhada).

- Como vão as coisas por aqui?

* Adrian

- Não muito bem. Parece que seus pais estão com problemas financeiros. Mas acredito que seu irmão vai lhe contar melhor. Desculpa patroa não posso dar mas Detalhes.

* Eva.

Problemas financeiros . Como assim. Meu pai sempre dava um jeito de extoquir, Chantagear de tudo para ganhar dinheiro. Se é uma coisa que meu pai não aceita é a falta de dinheiro.

- Obrigada por me avisar Adrian. Vou falar com o meu irmão. E por favor pare de me chamar de patroa. Não prescisamos desse tratamento ok. Somos amigos.

Percebi que o Adrian ficou envergonhado. Mas pra falar a verdade não Gosto de tratar as pessoas como empregados e sim como amigos .

* Adrian.

- ok patroa. Quer dizer Eva.

Me despedir do Adrian e entrei no casarão. A sala tá do mesmo jeito, como quando deixei a cidade. O sofá era de couro com uma mesinha de centro de vidro. Uma luminária em cima. E um lindo tapete de veludo.

Vou para sala de jantar. E lá esta ele.

Logo quando o vejo meu coração estremece.

* Don la Sánchez

- Você voltou! Que bom sua mãe ficará feliz em te ver.

*Eva

- Por favor pare de fingir que se sente bem com minha presença .

Falei de forma seca. Com o olhar fixo. Para ele.

* don

- Não posso fazer nada se não acredita. Mas estou feliz com sua volta. Sua mãe está no quarto. E seu irmão no hospital ele é o medico residente.

* Eva

Não disse mas nada me virei . E subir para o quarto da mamae.

Logo que abrir a porta. Vi a mamãe deitada enroladinha num edredom.

Sentei do lado dela sem fazer nenhum barulho não queria acorda-la. Mas logo ela abriu aqueles olhinhos esverdeados. Eu amava aqueles olhos.

* Ana riviera.

- Filha. Você esta aqui. Que saudades minha princesa.

* Eva

- Mamãe eu também estava morrendo de saudades.

Abracei ela, lágrimas rolavam no meu rosto. Sentir aquele carinho de mãe era maravilhoso.

- O que você tem mamãe? Porquê está tão pálida. Deitada nessa cama?

*Ana

- Estou doente filha. Estou com cardiopatia grave. Seu irmão disse que não posso operar. Uma operação seria fatal.

*Eva.

A mamãe falou isso com a voz embargarda cobrindo o rosto com as mãos. Eu estava paralisada ao saber da notícia eu chorava feito uma criança de colo.

- Não mamãe. Por favor diz que é mentira. Que vai ficar tudo bem.

Deitei minha cabeça sobre seu rosto e chorei. Junto com ela.

* Ana riviera.

- Fique calma filha. Minha maior felicidade é você aqui do meu lado minha pimentinha.

* Eva.

A mamãe sempre me chamava de pimentinha . Porque aprontava muito na infância. Essa palavras me cortavam o coração ver ela naquela situação era terrível.

Tava tão abalada com tudo que soube. Que nem vi quando meu pai entrou no quarto.

* Don

- É melhor você ir, Eva. sua mãe prescisa descansar.

*Eva.

Não sou de respeitar as ordens daquele homem. Mas naquele momento ele estava certo. Ela prescisava descansar. Foi muitas emoções . Dei um beijo na testa dela e me retirei.

Fui para o meu quarto.

Estava impecável, do jeitinho que tinha deixado provavelmente a mamãe zelou por ele esse tempo todo.

- Maninhaaaa.

Escuto essa voz inconfundível. Era meu irmão paulo adoro ele.

* Paulo

- Que saudade da minha pirralha. Caramba como você esta linda mana.

* Eva

- Eu tambem estava com muitas saudades. Obrigada pelo linda .

Abro um sorriso para ele. Mas esse sorriso não dura muito. Logo lembro da mamãe

- Paulo qual o estado da mamãe ? Tem alguma forma de ajuda-la?

Vejo que rosto do meu irmão se entristece. Seus rosto fica cabisbaixo.

* Paulo

- Olha. A situação da nossa mãe é muito complicada. Duas semanas atrás ela desmaiou na cozinha. Foi terrível. O papai junto com o Adrian trouxe para o hospital onde trabalho. Fiz alguns exames. E os resultados mostrou a cardiopatia grave.

* Eva

Nesse momento meu irmão parou de uma lágrima rolou pelo seu rosto.

* Paulo

- a mamãe tem um estado muito grave. A cardiopatia pode leva-la morte. A qualquer momento.

* Eva

Quando meu irmão terminou de falar eu fiquei paralisada. Meu corpo estremecia minha garganta fechou. A vontade de gritar chorar desesperada foi enorme.

- O que podemos fazer para ajuda-la Paulo?

* Paulo

- Evitar ao máximo emoções. Deixa-la descansar . É a unica coisa que podemos fazer por ela. Fico feliz por você esta aqui. A mamãe pedia o tempo todo pra você voltar.

* Eva

- obrigada maninho estava morrendo de saudades de você. Estou feliz por estar aqui agora.

Realmente eu amava meu irmão. Era meu paceiro nas brincadeiras . Ele era maravilhoso. Agia como um pai pra mim. Sempre me protegia quando eu entrava num briga. Até hoje lembro da sua formatura do ensino médio. Da vontade que ele sempre demostrava em ajudar o próximo. Exatamente por isso se tornou médico. e que médico. Né gabando não por ser meu irmão. Mas ele era o melhor da cidade.

- Maninho vou me deitar. Estou bastante cansada da viagem. Foi longa e estressante.

* Paulo

- imagino. Boa noite maninha.

Meu irmão sempre foi bastante afável comigo. Ele beijou minha testa e retirou-se.

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Solange Santos

Solange Santos

comesando a ler hoje
10/5/2024

2024-05-11

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