"Dominação à Beira do Lago"

Dominic

Após a cerimônia, viemos para uma das cabanas à beira do lago Michigan. Assim que as formalidades terminaram, senti uma urgência em vir para cá com ela. Quero conhecê-la mais intimamente, agora que ela é oficialmente minha esposa. Decidi não planejar nenhuma viagem, pois sinto que preciso desse tempo para realmente entendê-la. Por mais que tenha informações sobre ela, há muito mais a aprender. Quero descobrir seus segredos mais profundos, seus sonhos e medos.

A cabana onde nos encontramos é um verdadeiro espetáculo à parte. Localizada em um local isolado, cercada por uma paisagem deslumbrante, oferece uma vista magnífica do lago sereno e das montanhas distantes. Seu exterior rústico, construído com madeira sólida, se mescla harmoniosamente com o ambiente natural ao seu redor.

Ao adentrar, somos recebidos por uma atmosfera acolhedora e aconchegante. A decoração interior é simples, porém encantadora, com móveis de madeira robusta e detalhes cuidadosamente escolhidos que evocam uma sensação de conforto e tranquilidade. As janelas amplas permitem que a luz natural ilumine o ambiente, destacando a beleza dos detalhes da cabana.

O cheiro de pinho fresco permeia o ar, misturando-se com o som suave da brisa que balança suavemente as cortinas. No centro da sala principal, uma lareira de pedra proporciona calor e aconchego, convidando-nos a nos acomodar e desfrutar da serenidade do lugar. É aqui, neste refúgio acolhedor e tranquilo, que começamos nossa jornada como marido e mulher, prontos para explorar o que o futuro reserva para nós.

Ela está claramente tensa e apavorada, enquanto eu me acomodo confortavelmente em uma das poltronas, pegando um charuto da mesa ao lado. Observo-a atentamente entre uma tragada e outra, e então deixo escapar:

— O fato de você ser virgem só aumenta minha excitação.

Seus olhos se arregalam de surpresa enquanto ela balbucia, atordoada:

— Como você...?

Um sorriso se forma em meus lábios enquanto passo a mão pela minha barba recém-feita, respondendo:

— Como eu sei não importa. As profissionais do sexo são excelentes, mas tudo se tornou tão mecânico. Você, por outro lado, com esse ar doce e angelical, com sua inexperiência, me excita de uma maneira diferente. A ideia de tê-la submissa a mim durante o sexo me desperta um desejo ainda maior.

Deixando o charuto de lado, ergo-me lentamente da poltrona e avanço em sua direção, cada passo calculado. Ela está ali, respirando de forma irregular, sua vulnerabilidade evidente em cada gesto. Paro a poucos centímetros dela, e mesmo com a pequena distância entre nós, meu tamanho imponente a faz parecer ainda menor e mais frágil. Com delicadeza, levo minha mão até seus lábios, acariciando-os suavemente, sentindo a textura macia de sua pele.

— Eu sou o primeiro a te tocar, não sou? — Minha voz ressoa baixa e rouca, carregada de um misto de desejo e dominação.

Ela engole em seco, seus olhos se encontrando com os meus em um silencioso consentimento. Com um sorriso de satisfação, observo sua reação enquanto ela assente. A sensação de poder que isso me proporciona é indescritível. Aproximando-me ainda mais, sinto a tensão entre nós, como se estivéssemos em um jogo de vontades. Minha mão continua a acariciar seus lábios, explorando cada centímetro com um toque firme e controlador.

— Você me pertence agora. — Minha voz é um sussurro, fazendo-a estremecer diante da intensidade da minha presença.

Ela permanece imóvel, seus olhos buscando os meus em busca de qualquer sinal de compaixão ou misericórdia, mas encontra apenas a determinação implacável de um homem acostumado a ter tudo o que deseja. Então, enquanto observo sua expressão de submissão, sinto uma excitação incontrolável pulsar dentro de mim. Meu corpo reage instantaneamente ao desejo que me consome, e meu membro se torna rígido sob o tecido da calça.

As lágrimas que escorrem do rosto de Adelaide apenas confirmam sua rendição diante da situação desesperadora em que se encontra. Ela está completamente vulnerável, sem opções de escape diante do meu domínio avassalador. Seguro sua mão trêmula e a guio até meu membro, cuja rigidez é esmagadora. O simples toque de seus dedos delicados sobre mim é suficiente para enviar uma onda de prazer através do meu corpo, fazendo-me inclinar a cabeça para trás enquanto um gemido involuntário escapa dos meus lábios.

— Ohhhh! Isso... — murmuro, sentindo a excitação percorrer cada fibra do meu ser. — Sinta, Adelaide, o quão poderosamente você me excita.

Enquanto ela treme diante de mim, sinto-me envolvido por um frenesi avassalador. Sua fragilidade contrasta com minha firmeza, reforçando a sensação de controle e poder que exerço. Com um movimento lento, seguro seu queixo, obrigando-a a não desviar o olhar. Seus olhos estão cheios de medo, mas também vejo neles uma chama de resistência, uma centelha de determinação que ainda não se apagou completamente.