Capítulo 13

O desconhecido estava encantado com aquele vestido, podia sentir cada parte do corpo de Alessia. Levou-a para um quarto e ficou maravilhado por poder sentir a pele da mulher, naqueles tempos as mulheres usavam uma roupa interior demasiado comprida... e ele pela primeira vez pôde tocar as pernas nuas de uma mulher. Deixou-se levar pela mulher atraente que lhe tirou absolutamente tudo. Nunca tinha estado completamente nu diante de alguém. Quando viu que ela apenas tirou o vestido e viu a pequena roupa que trazia por baixo, esqueceu-se até do seu próprio nome. Deixou que ela o tocasse como quisesse e ela permitiu-lhe fazer o mesmo com ela, duraram a noite toda...

Ao amanhecer, Alessia acordou primeiro. A cabeça estava a matá-la... e viu o homem ao seu lado.

- Definitivamente como me recomendaram... - sussurrou e virou-se para ver a luz do sol.

- E agora como saio daqui?

Não podiam vê-la sair daquele lugar. Então ela levantou-se com muito cuidado e pegou na roupa. Por baixo do vestido, trazia uma espécie de forro que parecia uma camisola, mas colado ao corpo. Vestiu-o, mas quando ia colocar o vestido que ia por cima, o homem mexeu-se, assustando Alissa, que ficou simplesmente parada. Ao vê-lo adormecer de novo... não lhe restou outra opção senão levar o vestido na mão... lá fora ouvia-se gente a caminhar. Então ela apenas olhou pela janela e viu uma árvore, pareceu-lhe fácil pular por ali.

Com o vestido na mão e os sapatos calçados, saiu pela janela e saltou para o ramo da árvore. Uns homens que estavam um pouco afastados viram-na.

- Comandante, devemos detê-la?

- Não! Vira-te para o outro lado... Faz de conta que não a viste.

- Mas comandante, pode ser uma assassina!

- Rapaz... Quando é que já viste uma assassina em roupa interior a saltar pela janela?... Além disso, repara de onde ela está a sair... Por isso, finge que não viste nada.

- Está bem, vou ver aquela árvore ali, parece interessante.

Alessia descia pela árvore, conseguiu avistar os homens, mas eles estavam ocupados a olhar para não sei onde.

- Genial!... Quem me atura?... Ah... São as hormonas... Malditas desgraçadas astutas que controlam o meu cérebro... Estúpido cérebro que se deixa levar pelas astutas...

Alessia conseguiu avistar a sua carruagem, por isso correu na sua direção. Criados e guardas conseguiram ver a mulher a correr pelo jardim com pouca roupa e os sapatos na mão. Todos fingiram que não a viram. Algumas criadas apenas riram.

- Ray!... Ray!... Não te faças de idiota, eu sei que me estás a ouvir! - gritava Alessia atrás de uma árvore.

- Desculpe, estamos à espera da senhora.

- E eu sou o quê?... Idiota...

- Bem, menina, acho que já não...

- Cala-te, Lucius, ou corto-te o salário!

- Venham cá e tragam-me o vestido que está na carruagem!...

- Calma, que estamos à espera a noite toda e agora gritas connosco!

- Pronto, já estou decente?

- Bem, já estás mais composta... porque decente não és.

- Lucius, seu pedaço de... Ray, bate-lhe!

- A mim não me metas nisto...

- Não se pode com vocês... Porque é que não ficaram na entrada?

- Bem, estavas a descer da árvore... Depois corriste como uma louca por todo o jardim... Nem sequer era por ali o caminho... O que querias que fizéssemos?

- Então viram-me a descer, porque é que não me ajudaram?

- Estavas muito engraçada... Além disso, estavam lá os soldados imperiais... Não queríamos causar um problema maior.

- Ray, é verdade?... Não vi ninguém da Família Real?

- E como os ias ver?... Se é óbvio que estavas muito entretida...

- Oh, oh, oh... Entretenho-me bastante.

- És uma sem-vergonha!

- Chatos!

- E quem foi o sortudo?

- Não faço ideia.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***