A SURPRESA

Salomão narrando

Os outros chegaram e entraram pelos portões da entrada eles estavam com uma pequena esquadra e Ayde empolgada contou para eles como vencerá o conselheiro em uma corrida todos sorriam diante de tal proeza da moça, ouvindo um som de dentro da casa fiquei imaginando o que estava acontecendo e caminhamos cautelosamente quando fomos surpeendidos pelos familiares de Ayde que preparam uma surpresa para a ela a primeira sobrinha que vai casar.

 Foi muito agradável bebemos comemos e precisavamos descansar para chegar na Irlanda antes da próxima lua, mas por enquanto vamos festejar ele observava Ayde enquanto esta conversava com as primas.

Todos se divertiam ao seu modo, vai sair antes do amanhecer por iss ele preferia manter a sua boca apartada das cervejas os outros não rejeitavam uma boa cerveja ele não os julgava por isso caminhou para o alojamento que ficava do outro lado do chalé estava deitado nas peles quentes quando ouviu a voz de Ayde e uma batida na porta.

 __ Salomão posso entrar?

Ouvindo a sua voz melodiosa a mando entrar.

__ Entre! Falo tentando imaginar o que a ela veio fazer aqui neste alojamento ela entra e se aproxima trazendo nas mãos uma tijela com um cozido que fumegava e parecia saboroso entregou em minhas mãos e saindo logo em seguida nem esperando eu agradecer por seu atencioso gesto sentei e comi com gosto o alimento me remeteu ao passado lembranças que me aqueceram.

Era de madrugada quando deixamo o chalé entre choros e despedidas seguimos a nossa jornada sempre atentos aos perigos muitos conheciam a fama do conselheiro e da sua esquadra alguns evitavam cruzar com eles. Hoje Ayde estava calada e pensativa isso incomodou a Salomão, mas ele respeitou o seu silêncio, cavalgara durante todo o dia. Eles pararam numa colina por que em breve iria anoitecer, nas viagens as refeições, importante eram o café e a janta, sempre evitavam os almoços eram paradas inúteis.

Aquele lugar já era conhecido por eles e estava uma noite quente de outono as mulheres esperaram os homens se banharem para saírem e aproveitar para nadar a noite elas tinham percorrido a trilha e chegado até o riacho, pretendendo, a partir de lá, virar na direção sul, a fim de alcançar a piscina natural que formara com a tempo. O som de água espirrando e de vozes masculinas e eram vozes familiares atraiu a atenção das meninas que acampavam, Ayde e Monalisa andaram ao longo das margens do rio para encontrá-los e elas encontraram! Embora Ayde já tivesse visto homens nus antes, ver Salomão nu era uma coisa que ela sonhara, mas nunca imaginaria que fosse possível, ele estava sentado na margem oposta, com a água até a cintura, o peito largo e os braços musculosos iluminados, pela lua cheia que brilhava imponente no céu. Ele mergulhou a cabeça e depois voltou, sacudindo-a, dando-lhe uma visão das costas fortes.

Quando ele nadou para o outro lado e saiu da água, Ayde pensou que o coração tivesse parado, Monalisa levou ambas as mãos ao peito, de modo que ela devia estar a ter a mesma reação, então ela cobriu os olhos e virou-se, Ayde permitiu-se alguns não, mas diversos minutos a mais para observa-lo se vestir, prendendo a respiração por medo de denunciar estar ali e por medo de emitir algum som, uma lady decente teria coberto os olhos, teria gritado de medo e choque ou desmaiado ela não fez nenhuma dessas coisas, em vez disso ficou paralisada por cada movimento que Salomão fazia e nunca desviou o olhar daquela silhueta masculina magnifica.

Até que Monalisa puxou Ayde pela mão e arrasta ela dali foram tropeçando através das raízes das árvores, de volta para a trilha,então correram para para a cachoeira antes de pararam e lá ajoelharam rindo como elas costumavam fazer sempre que cometiam alguma travessura na época em que eram crianças, mas ver Salomão nu fez Ayde sentir alguma coisa que nunca sentira antes. Era uma dor que pulsava dentro de si e enviava ondas de calor pelo corpo a boca seca ela ansiava por alguma coisa.

 Agora de volta a tenda Ayde queria falar sobre o assunto com Monalisa, mas a imagem do corpo másculo de Salomão saindo da água interferia nas tentativas de fazê-lo, o que levava a pensamento o que ser esposa dele envolveria e tais pensamentos a faziam enrubescer diante da verdade daquilo enquanto ela entendia e sentira-se incapaz de falar com Monalisa.

Então elas deitaram cansadas o pensamento dela foi em como lutaria para manter toda confusão e o constrangimento dentro de si amanhã seria outro dia quando eles estivessem na estrada galopando seria fácil evitar fica perto do conselheiro até que este desconforto passasse Ayde tentava dormir repetindo que agora era uma adulta e teria que agir como tal em breve se casaria e conheceria o corpo de um homem na intimidade, não seria o corpo de Salomão teria que tirar ele da cabeça aceitando que teria que seguir em frente sem conseguir dormir Ayde levanta com a intenção de sair da tenda sem acordar a sua amiga, mas é surpreendida com a sua voz sonolenta.

__ Não consegue dormir?

Respondo Monalisa falando baixo receosa

__ Não, consigo parar de pensar que a minha atitude foi errada eu não deveria ter permanecido lá.

Sorrindo minha amiga responde tranquila.

__ Ele é lindo!

Eu retruco sentindo-me envergonhada.

__ Ele não é meu para que eu o olhe daquela maneira.

Os pensamentos rebeldes de Ayde, então levaram ao seu futuro marido e levando para dentro da sua cabeça, ele tinha pelo menos metade da idade do conselheiro que a muito passara dos trinta e como um nobre não possuia o treinamento de Salomão e nem tão pouco a sua experiência as feições dele eram incrivelmente bonitas do conselheiro com seus olhos verdes combinando com a cor da floresta o maxilar esculpido e a boca maravilhosa.

O que ela estava fazendo?

Delirando de amor por ele aquele que a rejeitou, mas que o seu coração escolheu para ser o seu amor ela sai e respirando o ar da madrugada quando se assusta com figura imponente de Salomão a sua frente...

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