CAPITULO 3-SIMON

Abro os olhos quando meus ouvidos capitam o barulho ensurdecedor do despertador ,esse som me incomoda e me assombra todos os dias, desvio minha atenção para a janela e vejo os flocos de neve caindo, observo também o teto das casas, que está coberto com a neve branca como todos os dias no período de inverno na Suécia.

Quando não aguento mais ficar no quarto levanto, tomo o meu banho matinal e desço para tomar café.

Quando desço as escadas olho ao redor e vejo o quanto minha casa é gigante e vazia, amo morar aqui sozinho,mas minha mãe diz que falta vida.

Logo avisto Maria, a governanta da casa, ela trabalha aqui desde sempre.

— Bom dia, Sr.Berglund

Ja pedi algumas para maria se dirigir a mim apenas como "simon" ,mas maria insiste em me chamar de "Sr.Berglund" desde sempre, ela sempre falou que se sente mais confortavel me chamando assim e eu aceito.

— Bom dia, Maria!

Sou uma pessoa alegre, mas não sou uma pessoa muito matinal,até as dez da manhã meu dia ainda não começou. Fico no trabalho com uma cara de poucos amigos.

Hoje vou para o hospital apenas mais tarde, minha unica função hoje vai ser revisar uns papéis no que diz respeito as filiais do hospital em outros países.

A minha família tem alguns hospitais espalhados pelo mundo, os meu pais fizeram isso, eles construiram esse império, agora eu sou responsável por isso tudo uma vez que os meus pais não estão mais em condições de ficar viajando de lá para cá e se preocupando com as pendências do hospital.

As vezes não é só a minha mãe que pensa que aqui falta vida, eu também acho. Muitas vezes eu sinto que falta vida ate em mim e isso é péssimo. Já pensei em adotar algum animal de estimação (mesmo sendo 0 familiarizado com eles), mas já pensei em adotar um gato, um cachorro ou o que quer que seja.

— Sr.Berglund, o senhor está aqui?— Maria pergunta me tirando completamente do meu devaneio

— Opa Maria, mil desculpas. Me distrai um pouco.

— Um pouco?menino, você estava em outra dimensão— soltamos umas gargalhadas

Maria é como uma segunda mãe para mim. Era ela que cuidava de mim quando a minha mãe e meu pai estavam em viagem de trabalho. Muitas vezes ela foi nas minhas apresentações na escola, acredito que seja por isso que muitas vezes eu me identifico muito mais com ela do que com os meus próprios pais.

Ouço o meu celular vibrando no sofá, quando olho é Ayla, uma amiga antiga.

— Oi ayla, o que cê manda?— ouço o suspiro dela

— Oi,senhor insuportável — franzo o cenho e olho para a tela — Ta ocupado agora?

— Tenho que estar no escritório dentro de 3 horas e meia,por que?

— Ta ótimo então, liguei para todas as meninas e todas estão trabalhando e meio que eu preciso fazer algumas compras para a minha viagem a Alemanha

— E onde eu entro nessa história?— pergunto desconfiado

— Ué, voce vai comigo!

Solto uma gargalhada e afirmo. Troco de roupa e marco de buscar ela em casa.

Pego o carro e saio de casa, dirijo por uns 10 minutos e sinto o meu estômago embrulhado. Paro o carro quando sinto que vou vomitar dentro do carro. Abro a porta assim que sinto que vai piorar, vomito na primeira lata de lixo que vejo pela frente, compro uma água para tirar esse gosto.

Quando chego para buscar ayla ela olha para o meu rosto e pergunta se esta tudo bem, provavelmente devo estar com o rosto mal disposto.

Explico a situação e seguimos para as lojas que ela decide ir.

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