capitulo 11

Após chegarem no hotel, os pais de Mayra a levam para o hospital onde o medico consta que a menina teve somente uma torção no tornozelo, e que logo ficaria bem, mas que precisaria usar uma bota ortopédica por 3 dias

Quando Mayra e os pais voltam do hospital, eles são recepcionados por Murilo, os pais e Eduardo irmãozinho de 2 anos de Mayra, que estavam preocupados com a menina

Pérola mãe de Mayra abre a porta do apartamento no hotel onde a família estava hospedada e Pedro entra carregando a filha no colo

Pedro: está tudo bem foi somente uma leve torção – ele fala carregando a filha até o sofá

Pérola: ela vai precisar ficar usando por 3 dias a bota ortopédica, até que o tornozelo volte ao lugar

Dafne: menos mal – ela fala aliviada

Murilo: sinto muito pelo o que aconteceu, foi minha culpa, eu que insistir para sairmos – ele fala envergonhado aos pais de Mayra

Mayra: ainda bem que você reconhece que foi você que me convenceu a andar lá naquele parque

ela fala zoando o amigo pois ela sabia que ele não tinha culpa já que ela também queria sair

Pérola: Mayra pare, o Murilo não tem culpa

Pedro: verdade, isso foi você que foi desajeitada – ele repreende a filha

Mayra: nossa eu estava zoando o Murilo, porque na real eu queria sair para conhecer a cidade – ela justifica após o sermão dos pais

Eduardo irmãozinho de Mayra, sobe no sofá e observa a irmã e pergunta:

Edu: você está dodói May? – pergunta o menino

Mayra: um pouquinho, mas logo vou ficar bem para nos brincarmos – ela fala com carinho para o irmão

Edu: você vai melhorar

O menino abraça a irmã, que o abraça também e faz cafune na cabeça do menino

Dafne: gente, mas que carinho lindo – ela fala admirando os irmãos

Pérola: somente com o irmão que ela é assim

Mayra que na maior parte das vezes era uma pessoa fria com o irmão ela demonstrava carinho

Pérola: o Edu deu trabalho? – ela pergunta a Dafne já que tinha deixando ela tomando conta do filho

Dafne: não, ele ficou brincando o tempo todo

Murilo que estava um pouco afastado, se senta ao lado de Mayra e pergunta:

Murilo: me desculpa? – ele fala ajeitando os óculos

Mayra: vou ter que pensar

Ela fala fazendo charme, mas assim como Murilo, ela também não conseguia ficar muito tempo brigada ou afastada dele

Mayra: o pior é que vai ser chato pois agora não vou conseguir fazer nada, vou ter que ficar presa dentro de casa

Murilo: eu te faço companhia

Diogo pai de Murilo que estava escutando a conversa, fala:

Diogo: como assim não vai conseguir fazer nada? A Dafne quando usava bota ortopédica ela fazia muitas coisas, até dançava, corria, somente faltava jogar futebol

Dafne: verdade, eu usei uma bota dessa por anos – ela fala se lembrando do passado

Mayra: anos? Mas porque tia?

Dafne: querida, era porque eu já fui cadeirante e depois de fazer uma cirurgia para voltar andar eu tive que usar a bota por mais ou menos 3 anos

Mayra: nossa, o que são 3 dias perto de 3 anos – ela fala surpresa

Pérola: pois é, então pare de reclamar – ela fala com a filha

No dia seguinte Murilo fica fazendo companhia a Mayra, eles veem tv praticamente o dia todo

Mayra: estou cansada de ver tv, eu queria era sair e fazer algo diferente – ela reclama

Murilo: diferente tipo o que? – ele pergunta consertando os óculos

Mayra: não sei, mas sei que cansei de ficar nesse quarto

Murilo: então vamos lá na área das piscinas?

Mayra: para fazer o que?

Murilo: para você sair um pouco desse quarto – ele fala como que fosse o obvio

Mayra: então está bem, isso porque estou muito entediada de ficar aqui

Os dois vão para a área da piscina, Murilo e Mayra ficam sentados a uma mesa com um guarda sol, já que ela não conseguia andar direito

Mayra: eu não sabia que a sua mãe já tinha sido cadeirante – ela comenta com o amigo

Murilo: isso foi a muito tempo, quando ela era criança, ela sofreu um acidente que deixou ela sem andar por um tempo, é por isso que ela é embaixadora da boa vontade e faz as ações beneficentes para as crianças com algum tipo de deficiência motora.

Mayra: entendi, sinceramente estou achando horrível não conseguir andar direito, imagine não conseguir andar de jeito nenhum

Murilo: é aí que percebemos que não devemos reclamar das coisas pequenas

Mayra: de certa forma

Murilo: acho que vou dar um mergulho – ele fala olhando para a piscina

Mayra: fala sério né? Somente porque eu não posso nadar você vai me fazer essa vontade – ela fala com reprovação

Murilo: vontade de nadar? Nem se você estivesse bem, você entraria na piscina, primeiro porque você iria dizer que tem nojo porque é uma piscina pública e segundo você não iria querer molhar o cabelo

Mayra: afff

Murilo: vai mentir para outro – ele fala tirando os óculos

Mayra: mas eu podia hoje querer nadar – ela argumenta

Murilo: você sabe que é mentira – ele pisca para ela

Depois ele tira a camisa e Mayra fica surpresa pois ele tinha o corpo definido, corpo de quem frequentava academia, mas nunca antes ela escutou o amigo falar que praticava exercícios, mas aquilo explicava o porque dele ter conseguido carregar ela

Murilo termina de tirar a roupa ficando somente de sunga e em seguida mergulha na piscina

Murilo: a água tá boa – ele fala com Mayra

Mayra: fica aí me fazendo vontade, que eu vou ficar com muita raiva de você

Depois de alguns minutos Murilo sai da piscina e vai novamente até a mesa onde Mayra estava sentada

Murilo: a água estava muito boa – ele fala para provocar a amiga

Mayra: e de certo contaminada

Murilo começa a se secar e se vestir novamente, então Mayra o questiona:

Mayra: ei desde quando você faz academia?

Murilo: a algum tempo – ele fala com indiferença

Mayra: sinceramente nunca imaginei que você fosse ligado a exercícios físicos

Murilo: porque não?

Mayra: porque eu achei que você somente malhasse o celebro