Capítulo #15

Já se passaram dois meses desde que Alex e eu começamos a namorar, e confesso que nunca estive tão feliz, na empresa está tudo correndo bem, a cada dia fecho mais contratos, e o meu namoro com o Alex está maravilhoso, ele tem se mostrado ser um homem encantador, romântico e dedicado, mas confesso que também gosto quando ele entra no modo autoritário, estamos a cada dia mais conectados.

Finalmente chegou o dia da audiência do Sérgio, demos folga para todos poderem estar presentes, então combinamos de nos encontrar em frente ao tribunal e confesso que estou um pouco apreensiva.

Dilan: - Princesa você está bem? (Ele pergunta no caminho para o tribunal.)

Eu: — Estou, finalmente isso vai acabar.

Nati: — Vai sim, aquele cretino vai pagar, estamos com você.

Chegamos ao tribunal e o Alex já estava lá com o Augusto e o Victor.

Nati: — Amiga quem é o gato com eles?

Eu: - É o irmão mais novo do Alex, o Victor, ele que te falei que é o advogado do caso.

Nati: — Caramba, a genética dessa família é incrível.

Só quando estamos bem próximos que eles notam a nossa presença.

Alex: — Finalmente chegaram.

Ele fala vindo me dar um beijo e vejo que o Augusto faz o mesmo com a Nati.

Eu: — Victor, esses são a Nati, o Dilan e a Grazi.

Victor: - É um prazer conhece-los.

Nati: — O prazer é nosso, e obrigada por ajudar a Amélia, nós já podemos entrar?

Victor: — Falta chegar a Rebeca.

Rebeca: - Não precisam mais esperar, estou aqui. (Ela fala se aproximando.)

Augusto: — Já que estamos todos aqui, vamos entrar.

Entramos no tribunal e fomos em direção a sala que será a audiência, no caminho Victor passa algumas instruções e escutamos atentamente, quando chegamos eu, o Alex e o Victor fomos para a parte que fica a acusação e os outros ficaram onde fica os espectadores, ainda faltava dez minutos para a começar, estou ficando canda vez mais nervosa, Alex percebe e segura a minha mão.

Alex: — Vai ficar tudo bem!

Eu: — Eu sei, só quero que acabe logo.

Alex: - E vai.

Após alguns minutos escutamos uma voz dizendo para todos ficarem de pé, e assim fazemos, e vemos o juiz entrar e ir em direção ao seu local.

Juiz: - Podem se sentar. (Todos voltamos aos nossos lugares.)

Juiz: — Pode entrar o réu.

Nesse momento o Sérgio entra algemado, acompanhado de dois policiais, sua aparência está péssima, está usando um macacão laranja, seu cabelo cresceu e seu rosto está com alguns hematomas como se tivesse apanhado.

O juiz começa a falar sobre o caso e por fim pergunta ao Sérgio como ele se declara, e o mesmo diz ser inocente, então ele prossegue com o julgamento e chama a Rebeca para depor, a mesma levanta visivelmente nervosa e vai até o local onde fica a testemunha.

Primeiro o advogado do Sérgio faz algumas perguntas, tentando fazer ela entrar em contradição, mas ela se sai muito bem, depois o Victor se levanta e faz as suas perguntas, que ela responde mais tranquilamente.

Depois sou chamada para depor, conto com detalhes o que aconteceu desde a hora que cheguei na boate aquele dia até a hora em que a polícia levou o Sérgio.

Em seguida o Alex é chamado, e o processo é o mesmo.

Por fim o Sérgio é chamado para depor, o seu advogado tenta fazer parecer que ele é um anjo, mas o Victor é simplesmente genial, ele apresenta fotos dos braços da Rebeca e também as fotos do meu pescoço que tirei na delegacia naquele dia, por fim o juiz faz um recesso de dez minutos antes da sentença.

Eu: — Gente isso é muito tenso.

Rebeca: — Nem me fale, estava suando frio.

Eu: — Mas você foi ótima.

Rebeca: — Você também.

Victor: - Gente, vamos voltar que o juiz já vai dar a sentença.

Voltamos a sala e quando o juiz entra ficamos todos de pé.

Juiz: - Apenas o réu de pé (todos sentamos e o Sérgio fica de pé), pelos crimes de agressão e tentativa de estupro o réu é considerado culpado, sendo condenado a três anos de reclusão em regime fechado.

Ele da a sentença e o Sérgio é levado em meio a protestos e xingamentos, logo em seguida o juiz também se retira e ficamos apenas nós, que comemoramos.

Eu: — A justiça foi feita.

Nati: - Agora é só comemorar.

Augusto: — O que acham de um churrasco na piscina lá de casa?

Nati: — Eu topo, quem mais.

Dilan: — Também vamos e vocês? (Ele pergunta para mim e o Alex.)

Eu: — Claro, só precisamos passarem casa antes.

Rebeca: — Gente, acho que vou passar.

Nati: — Que isso gata, temos que comemorar.

Victor: — Isso mesmo, gata, hoje o clima é de comemoração.

Ele fala colocando o braço sobre os seus ombros, e ela fica vermelha de vergonha.

Combinamos de nos encontrar ao meio-dia na casa do Augusto e fomos nos arrumar, ao chegar em casa vou direto para o meu quarto, tomo um banho, passo o meu hidratante e coloco um vestido branco com flores azuis, no pé uma rasteirinha branca, faço uma make bem leve, dessa vez a prova d’água, e arrumo uma bolsa com o meu biquíni e alguns itens que vou precisar, passo perfume, coloco os meus óculos escuro e estou pronta.

Dessa vez sou a primeira a ficar pronta e logo em seguida a Nati desce.

Nati: — Alguém está animada, conseguiu até se arrumar rápido.

Eu: — Estou mesmo, hoje quero me divertir muito.

Esperamos uns vinte minutos até que o DIlan e a Grazi descem.

Nati: — Pensei que não sairiam mais.

Grazi: — Não estava achando um biquíni que gostasse.

Dilan: — Vamos, já estamos em cima da hora.

Chamamos um taxi e passamos o endereço do Augusto, quando chegamos ficamos impressionados, a casa dele era uma verdadeira mansão, somos recebidos pelos seguranças que nos mostram onde fica a área da piscina e vamos até lá.

Os rapazes já estavam todos lá, agora só faltava a Rebeca, então decido ligar para ela.

Ligação on

Eu: — Gata onde você está?

Rebeca: — Estou no caminho, mas ainda estou com um pouco de vergonha de ir.

Eu: - Por que, deixa de ser boba.

Rebeca: — Sei lá, é a casa do nosso vice.

Eu: — Para com isso, ele é o vice lá na empresa, aqui ele é nosso amigo e namorado da Nati, vem logo.

Rebeca: — Está bem, já chego aí.

Eu: — Estou esperando, beijos.

Rebeca: — Beijos.

Ligação off

Eu: — A Rebeca já está chegando.

Grazi: - Ótimo.

Augusto: — Meninas se quiserem se trocar é ali a direita.

Grazi: — Melhor esperarmos a Rebeca, para ela não ficar envergonhada.

Eu: — Pode ser, e então qual era o assunto?

Nati: — O Dilan estava nos traindo.

Eu: - Como assim?

Dilan: — Não estava traindo vocês, só disse que como eu moro com três mulheres é bom conversar com outros homens as vezes.

Victor: — O cara mora no paraíso e reclama.

Dilan: — Paraíso? Não viu as três de TPM ao mesmo tempo, quase enlouqueço.

Damos risada com a expressão que ele faz.

Augusto: — Nunca pensei que um homem moraria com a minha namorada e eu ficaria de boa com isso.

Nati: — Tem que ficar mesmo, conhecemos o Dilan desde a faculdade, ele é como o nosso irmão, nunca tivemos interesse nele e nem ele em nós.

Dilan: — É que sou mais chegado numa ruiva. (Ele fala puxando a Grazi e dando um beijo no seu ombro.)

Victor: — E entre os dois, não dá problema morarem juntos?

Grazi: — Não, sabemos respeitar o espaço pessoal de cada um, não é porque moramos juntos que estamos sempre grudados.

Eu: — Mas também quando estão ninguém dorme em casa.

Todos damos risada, olho para frente e vejo a Rebeca chegando.

Rebeca: — Desculpem o atraso.

Nati: — O que importa é que chegou, agora vamos nos trocar que eu estou doida para pular na piscina.

Vamos na direção que o Augusto orientou e encontramos um vestiário, entramos para nos trocar, quando vamos sair a Nati tem uma ideia maluca.

Nati: — Vamos fazer igual aqueles filmes que as mulheres andam em sintonia e todos ficam babando.

Grazi: — Gostei.

Rebeca: — Será que é uma boa ideia?

Eu: — Claro que é.

Todas colocamos óculos escuro e chapéu e combinamos o ritmo que iriamos andar. O bom é que tinha uma curvinha antes deles nos ver, então dava para treinar.

Grazi: — Agora que acertamos, vamos lá.

Fomos andando em total sintonia, estávamos maravilhosas, quando eles nos veem param de conversar na hora e ficam babando.

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