A festa ao filhinho

A Sra Mahara queria fazer um belo jantar...é claro que eu vou participar e esfregar na cara de Raj que eu não sou qualquer uma. E a chance que ele teve, nunca mais terá.

Eu não sei quem é essa Aruna. E nem o que ela tem de interessante para Raj ama - la, mesmo depois de se casar comigo. Mas espero que saindo de sua vida ele seja feliz com essa mulher.

Eu chego a área externa onde tudo estava decorado com tecidos, luzes e uma boa música tocava.

As pessoas me olhavam, os homens admiravam e Raj que estava distante percebeu isso.

- Kali você está muito linda. Melhor não deixa - la sozinha. Você é a mulher mais linda dessa festa, desnecessária. Ele diz e segura em minha mão. Mas eu me afasto.

- Por favor não me toque. Se não sou a pessoa que você quer ao seu lado. Não tem porquê agir como se eu fosse. Com licença. Eu digo e me afasto.

Eu vou onde estava a comida e me sirvo.

- Oi! Uma voz diz atrás de mim. Eu me viro para olhar. Era o amigo de Raj que falava com ele no escritório.

- Desculpe, não fomos apresentados. Sou Odara sócio, e melhor amigo de Raj. Ele diz e estende a mão para tocar na minha. Eu olho séria para ele sem me mexer. Ele recua a sua mão.

- Calma, não sou seu inimigo. Ele diz.

- E nem amigo, diga - se de passagem. Eu respondo e permaneço séria.

- Sei que você ama o Raj. Eu conheço o Raj melhor do que ele mesmo. Se quiser posso te ajudar a conquista - lo. Ele diz.

- Você está enganado. Não amo Raj. E também não quero conquista - lo. Me poupe de seu falso discurso, de bom amigo. Tenho coisas mais importantes para fazer. Eu digo.

Ele me olha com um olhar de desejo, me medindo dos pés a cabeça, parando os olhos nos meus lábios. Ele estava me desejando, sem qualquer constrangimento.

- Eu sorrisinholheres assim como você. Ele diz com um sorrisinho no rosto.

- Assim como? Eu pergunto com irritação.

- Decididas e donas de si. Ele diz.

- Com licença, sua fala me deixou enojada. Eu digo e me afasto.

Esse cara é um porco, cretino. Dando em cima de mim assim, sem qualquer pudor. Vindo com esse papinho de querer me ajudar. Como se eu fosse ingênua.

Ele só quer uma oportunidade para se aproximar de mim. O tipico homem descrito no Livro do Amor. O que tenta conquistar mulheres casada. Nojo de homem assim.

Raj surge do nada e me puxa pelo braço e me levando para um canto.

- O que está fazendo. Está me machucando. Eu digo tentando soltar a sua mão.

- Não quero você perto de Odara. Ele diz.

- Ué, ele não é o seu amigo? Eu questiono.

- Ele é, e eu sei que ele não presta. Adora se envolver com mulheres casadas. Não quero você perto dele Kali Sharma.

- E porque está falando isso para mim. Deveria falar com ele, até por que foi ele quem veio falar comigo e não o contrário. Eu digo.

- Você tem que me respeitar e não ficar falando com outros homens.

- Você perdeu a audição durante a viagem...E - L - E quem veio falar comigo...Ele Raj. Eu insisto em dizer.

- Não interessa! Se coloque no seu lugar de mulher casada e não fale com ele e nem com qualquer outro homem. Você entendeu Kali. Ele diz com grosseria.

- Não fale assim comigo. Eu digo.

- Falo sim, você é minha esposa e me deve respeito Kali Sharma.

- Respeito? Quer falar de respeito? Você quem foi falar ao seu amiguinho que não me amava, que queria outra mulher e que eu...era apertadinha. Tenho nojo de repetir isso Raj. Eu digo

- O que você acha que isso significa para um homem oportunista como ele? É o mesmo de dizer que não se importa comigo, dandi a ele oportunidade para me assediar. Eu digo irritada.

- Não foi o que eu disse a Odara. Ele diz ainda mais irritado.

- Mas é o que ele entendeu! Eu digo.

- E tem mais Raj você foi extremamente insensível, me entreguei a você quando chegou e você estava distante, nem tentou me agradar. Sendo diferente das noites anteriores, como acha que eu me senti? Eu concluo com os olhos cheios de lágrimas.

- Não seja ridícula. Está tentando me culpar pela sua falta de respeito? Ele diz irritado.

- Olha Raj não iremos chegar a lugar nenhum. Você não está me ouvindo. Na verdade, você não está SE ouvindo. Você é um diplomata e consegue resolver conflito do seu País. Mas não consegue resolver um conflito com seu falso amigo. Eu digo.

- Cale a boca! Raj grita.

- Quem é você? Que bicho lhe mordeu, para estar me tratando dessa forma? Eu pergunto.

- Eu estou cansado da forma que você me trata. Ou você fala comigo com respeito e se porta com respeito, ou pode subir para o quarto. Ele diz.

Eu olho séria para Raj, penso por alguns segundo e digo:

- A Mamadi falou besteiras no seu ouvido.

Ele me olha surpreso.

- Eu não tenho nada a ver com as atitudes rídiculas e desrespeitosas de Baldi. Se quiser me culpar como ela fez, fique a vontade. Eu queria defende - la...mas ela não aceitou.

- Não estou te desrespeitando Raj Sharma. Mas te mostrando que as coisas realmente são. Me ouça se desejar, mas ao menos reflita. A pessoa ruim não sou eu Raj e no fundo você sabe disso.

- Quanto a essa festa não precisa se preocupar, não tenho o menor interesse em participar. Até por que Mamadi deixou claro que não sou bem-vinda. Mas espero que se divirta. E parabéns pela sua conquista.

Eu digo, viro as costas e subo para o quarto. Meu coração aperta sinto um vazio, começo a chorar, da varanda eu podia ver a festa na área externa. E Raj ria e dançava como se nada tivesse acontecido. Eu não quero ficar aqui. Eu troco de roupa e saiu...

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