Capítulo 17: Quem eu amo não posso amar.

Lidiane foi despertada pelo som insistente do interfone, indicando que alguém estava ligando em uma hora pouco conveniente, por volta das 2:40 da manhã. Com um misto de sono e irritação, ela se dirigiu ao interfone para atender.

" Tem alguém aí ? Oiii."

"Alô, Cláudio, você tem ideia do horário?" ela perguntou, já antecipando o motivo da ligação.

"Estou aqui embaixo", veio a resposta embriagada de Cláudio.

"Eu sei que está aqui embaixo, afinal, você está ligando no meu interfone. O que você quer?" Lidiane respondeu, claramente incomodada com a situação.

"PRECISO FALAR COM VOCÊ!" ele berrou, claramente bêbado.

"Você está muito bêbado, Cláudio. Vá para casa", Lidiane respondeu, desligando o interfone antes de voltar para a cama, onde Thaís estava acordada e preocupada com a situação.

"Algum problema? Você parece estranha", Thaís perguntou ao notar o estado de Lidiane.

"Não, não aconteceu nada. Só quero que você me faça sua hoje..."

Ao ouvir isso, Thaís não hesitou e beijou Lidiane com fervor, trazendo-a para o seu colo e começando a acariciá-la com desejo. Lidiane se entregou ao prazer, enquanto Thaís explorava cada centímetro de seu corpo, beijando seu pescoço e a levando ao ápice do prazer.

Após intensos momentos de intimidade, Thaís deitou Lidiane na cama e continuou a acariciá-la até que ela estivesse completamente excitada. Com a permissão de Lidiane, Thaís começou a explorá-la com os dedos, levando-a a sensações nunca antes experimentadas. A conexão entre elas era profunda, e a noite terminou com beijos apaixonados e uma sensação de conexão e intimidade renovada entre Thaís e Lidiane.

Lidiane sabia que não conseguiria afastar Cláudio por muito tempo. Os dois tinham um contrato com uma empresa, no qual precisavam divulgar produtos no Instagram, apresentando-se como o casal perfeito. Isso envolvia dinheiro, e Cláudio não estava disposto a abrir mão disso. Além disso, sua família gostava de vê-los juntos, especialmente porque Cláudio era filho de um médico famoso que tratava celebridades.

Mesmo que tentasse se enganar, Lidiane sabia que não poderia trocar o status que havia lutado para conquistar por uma simples noite de prazer. No entanto, a verdade era que, não era uma simples noite de prazeres, ela estava completamente apaixonada por Thaís. Essa batalha interna entre os compromissos profissionais e seu verdadeiro desejo a deixava dividida e confusa, então ela dizia para si mesma, era somente sexo, e nada mais.

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De manhã, Thaís acordou e estranhou a ausência de Lidiane, assim como a falta de recados. Embora um pouco frustrada, ela sabia que não deveria deixar isso abalá-la, afinal, era o combinado. Thaís foi ao banheiro, fez sua higiene matinal e começou a preparar o café.

Quando Lidiane entrou, visivelmente irritada por ter esquecido seu crachá, cumprimentou Thaís de forma seca.

Thaís decidiu dar o troco em Lidiane: "Já vai?"

"Sim, Thaís, depois nos falamos", respondeu Lidiane, sem olhar nos olhos dela.

"Foi ruim ontem? É por isso?" questionou Thaís.

"Não, Thaís, claro que não. Foi a melhor noite que tive, mas..."

"Você não quer mais?" interrompeu Thaís.

"É claro que eu quero, agora mesmo só de lembrar de ontem, já estou toda molhadinha. Como vou trabalhar assim?" respondeu Lidiane.

"Eu posso resolver isso", disse Thaís com um tom sedutor.

Thaís colocou Lidiane contra a porta, abaixou sua calça com toda sensualidade e se ajoelhou.

"Louca, você é muito louca", Lidiane disse quase em transe.

Thaís começou a demonstrar sua habilidade com tanta delicadeza e ao mesmo tempo com tanta vontade que, às 7 da manhã, Lidiane estava dançando e segurando a cabeça de Thaís contra si, os gemidos ecoando alto. Finalmente, depois de atingir o clímax, Lidiane olhou para o rosto satisfeito de Thaís por tê-la proporcionado essa sensação.

"Você me paga", disse Lidiane ainda ofegante.

"Aguardo então", respondeu Thaís, com um sorriso provocador.

"Mas antes, prove seu próprio gosto aqui", sugeriu Thaís, beijando os lábios de Lidiane para saborear o gosto dela.

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