Destinados: O Playboy E A Imigrante
Débora…
Sou Débora Sanchez, 19 anos, nascida no México, mexicana, educada por minha mãe e professores particulares até os oito anos. Curso faculdade de artes visuais, amo tudo o que envolve arte.
Tenho 1,65 de altura, cabelo castanho-claro longo e ondulado, olhos verdes escuros, pele branca, magra com curvas marcantes. Tenho algumas cicatrizes nas minhas pernas, de surras que levei do meu padrasto, não são muito aparentes, mas consigo vê-las e lembrar o motivo de cada uma delas.
Sou poliglota, falo diversas línguas, de diferentes países, devido a nos mudarmos muito. Contudo, meu sotaque mexicano ainda é reconhecido devido à sonoridade do ritmo melodioso na pronúncia de algumas palavras.
Sou uma garota tímida, altruísta, bondosa e simples. Carrego em meu coração, uma enorme tristeza e um grande segredo comigo. Algo que fez eu me fechar ainda mais.
Atualmente, resíduo em Istambul, Turquia, com minha mãe Dolores e meu padrasto Ernesto. Meu pai nos abandonou, quando minha mãe ainda estava grávida da minha irmã caçula, Alessandra. Odeio o meu pai, por ter nos deixado nas mãos desse sujeito nojento, com quem minha mãe é casada.
Não me recordo de nada, que tenha a ver com o meu pai. A verdade, é que eu queria muito me recordar, se pelo menos ele demostrava carinho por mim. No entanto, tais pensamentos, logo me irritam e vem na memória que ele nos abandonou, foi ele quem não nos quis.
As únicas lembranças que tenho, são da minha mãe e meu padrasto, dando todo amor e carinho à Alessandra e me culpando de tudo que existe de ruim no mundo.
...Se caísse uma bomba no país, a culpa foi da Débora, deixe-a trancada no quarto por dois dias...
Meu padrasto, nunca me poupou de nada, sempre me batendo sem motivos e minha mãe acreditando que ele estava me educando.
Quando Alessandra passou a entender melhor as coisas, começou a me defender deles. Nós duas nos tornamos melhores amigas, ela sempre me incentivou a enfrentá-los e foi aí que ele parou de me agredir. Ernesto sempre gostou muito dela, então, para não ficar mal com minha irmã, fazia todas as suas vontades, inclusive de me deixar em paz.
Sabia bem que o que aconteceu comigo, não aconteceria com ela.
Cresci e me tornei uma garota bem fechada, de poucos amigos. Meus melhores amigos, são minha irmã, Alessandra e Gabriel.
Eu e Gabriel nos conhecemos desde criança, quando morávamos na Grécia. Lá foi o país em que permanecemos por mais tempos. Minha mãe diz que não ficamos muito tempo em um país, devido ao trabalho do meu padrasto, suas empresas exigem muito dele. O que acho estranho, pois nunca sequer vimos alguma de suas empresas e, quando o questionamos, foge do assunto inventando várias coisas.
Alessandra é a única que sabe que faço faculdade de artes, pois minha mãe e seu marido, acreditam que estou cursando administração. Ernesto é um ignorante, que não conhece nada sobre a cultura da arte, não consigo acreditar que tenha vindo de família rica, por ser um grosseiro, estúpido e mal-educado.
Nos últimos dias, tenho vivido um verdadeiro inferno e me questiono o motivo de ainda estar viva, enquanto tantas outras pessoas morrem, pessoas boas que são felizes, que ainda tem tanto para viver.
Foco na ideia, de que a vida ainda tem algo de bom para mim.
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Mike…
Sou Mike, tenho 26 anos, nascido em Los Angeles, americano, educado por meus pais, com muito amor e carinho. Sou COO, da empresa de TI e telecomunicação do meu pai, formado em administração e alguns cursos complementares.
1,89 de altura, olhos azuis, cabelo loiro e corpo atlético.
Mesmo com meu sotaque americano, sou poliglota, fluente em várias línguas, é um dos pontos fortes do meu trabalho.
Sou um homem objetivo, sedutor e extrovertido.
Sou recém-formado, mas lutei muito para conseguir o cargo de COO na empresa de tecnologia do meu pai. Ele é o CEO de sua empresa, enquanto minha tia, Aline, é a sua vice. Juntos, os dois elevaram o patamar da empresa. Antes trabalhavam apenas com TI, agora fabricam celulares, tablets, computadores e notebooks.
Fiz meu estágio na empresa e o fruto do meu esforço, perseverança e determinação, é que fui o mais votado pelos acionistas e investidores a ocupar o cargo em que estou. Não foi fácil, mas eu consegui e quero crescer cada dia mais e orgulhar os meus pais. Mesmo com tantas responsabilidades, gosto de me divertir, ter uma vida social intensa e animada. Não vou mentir, que gosto de ostentar o dinheiro que minha família lutou para conquistar.
Cresci num lar abençoado, com muito zelo, amor, carinho e proteção. Meus pais são grandes exemplos para mim. No entanto, não acreditava que o amor fosse para mim, pois nunca gostei de levar nenhuma das garotas que ficava a sério. Até conhecer Agnes.
Nos envolvemos na faculdade, tínhamos um relacionamento aberto, tínhamos espaço para conhecer e ficar com outras pessoas, contudo, ela sempre me respeitou, não saiu com outros caras, assim como eu não saí com outras garotas.
Acabamos entrando num relacionamento sério, mas cometi um deslize com ela. Um dia, saí com minha melhor amiga Renata, bebemos demais e passei a noite com uma garota qualquer que conheci na boate. Fui um crápula com Agnes, o pior de tudo foi tentar esconder o que fiz. Mentir estava me sufocando, então lhe revelei a verdade, esse foi o fim do nosso relacionamento.
Ela voltou embora para a Turquia, me bloqueou de suas redes sociais, trocou seu número de telefone e não nos falamos mais. Cheguei a mandar cartas em seu endereço na Turquia, mas nunca obtive respostas.
Fui imaturo, a verdade é que eu quis ir para cama com outra pessoa. Por mais que estivéssemos bem, o meu subconsciente me dizia querer ter novas experiências, conhecer outras pessoas e me relacionar com outras mulheres, afinal, sou muito jovem e não vivi nada ainda.
Mesmo meus pais não gostando muito de Agnes, por ser muito mimada e egocêntrica, foram contra o que fiz. Minha mãe ficou uns quinze dias sem falar comigo, alegando que traição é coisa de mau-caráter e não aceitaria que seu filho fosse um cafajeste sem escrúpulos.
A dor de perder alguém especial doeu muito, principalmente por tê-la magoado e, ainda por cima, não ter a minha mãe para conversar.
Me fechei para relacionamentos e agora curto ainda mais a minha vida de solteiro. Andei pegando até algumas funcionárias da empresa, algo que meu pai abomina, mas o que os olhos não veem, o coração não sente.
Não tive mais notícias de Agnes e minha mãe me perdoou.
Agora estou focado no meu trabalho e em ser o melhor no que faço.
Meus pais e irmão de criação, Kaluel são meus melhores amigos.
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Cleise Moura
Esse é meu mantra repito sempre essa frase para eu me sentir firme e forte, o que os olhos não ver o coração não sente
2024-10-05
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Cleise Moura
começando a ler 04/10/2024
2024-10-05
0
Camile Vitória Lopes Dias da S
começando
2024-10-02
0