CAPÍTULO 11

Isabel ao se aproximar da cidade de São Francisco, precisava passar por uma ponte sobre um rio de cem metros de largura que atravessava a cidade. Era de águas cristalinas que se podia ver as pedras e os peixes no fundo do rio de tão cristalino que era.

Quando ela desceu do cavalo, parou sobre a ponte e sentiu uma sensação estranha prevendo o futuro da cidade. As dificuldades que ela teria que enfrentar daquele dia em diante. E descobriu que tinha um dom de prever o futuro, e a cena que previu foi ver seu irmão sendo engolido pela lama do rio. Em que estava olhando as águas cristalinas se transformando em fogo e sangue, e muita destruição. Uma batalha espiritual sem precedente ela teria seu maior desafio, defender a cidade e os inocentes de uma ofensiva do mal que ela ainda não sabia do que se tratava. Só com o passar do tempo que ela ia descobrir.

Ela acordou daquele transe em que estava tendo suas visões. E seguindo adiante até chegar à Igreja onde seria a sua moradia em que havia algumas freiras e o padre Antônio recebendo de braços abertos.

Mais tarde, logo que o dia amanheceu, Júnior chegou à cidade de São Francisco para recomeçar a vida do zero longe de suas tias e pela primeira vez estava sozinho e lutaria pela sua sobrevivência sendo independente, já com seus quinze anos saindo do anonimato sem precisar depender de suas tias.

Estava perdido por não estar acostumado a viver numa cidade maior que ele vivia. Sempre gostou de estar no campo cuidando dos animais, assim como bois, porcos e ovelhas. A cidade da Ilha das Bruxas era mais uma Colónia de garimpeiros do que uma cidade, e a cidade de São Francisco tinha dez mil habitantes, muito bonita colonizada por imigrantes italianos e alemães. As casas eram feitas de pedras bem estruturadas com jardins em frente. Ele conseguiu alugar um quarto de pensão que havia na cidade, embora sem emprego começou a trabalhar como engraxate para ter o que comer e deu uma jóia em troca de casa e comida por uns três meses até conseguir um emprego decente, embora sabendo que não seria fácil. Mais adiante, no começo do mês de mês de dezembro, Júnior conquistou uma grande amiga que se chamava Nádia e os dois se tornaram grandes amigos. Nádia era muito romântica, gostava de ajudar seus amigos e amigas e não mediu esforços para ajudar Júnior, era um rapaz tímido, desajeitado, sua postura física nada atraente, estatura alta e magra, cabelos longos quebrados pelo sol e cacheado. Sua postura marcante talvez pelo sofrimento devido as rejeição de suas tias, era um jovem triste e solitário.

Que usava roupas largas e coloridas, assim como calças da cor amarela e camisa floreada. Os seus olhos eram azuis, tinham um temperamento rebelde. Era revoltado com a vida pelo fato de passar a infância e adolescência sabendo da história de ser filho fruto de um estupro de um pai desconhecido, a princípio sabia que se chamava Marcos e mesmo depois que a sua irmã Isabel revelou a verdade, mas que não tirou a revolta do seu coração por viver no meio de tantas mentiras.

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