ZOELLA - ELE

Eu não sou a pessoa mais sortuda do mundo, sei que sou bonita e muito segura de mim e do que quero, porém meu defeito é ter dedo podre para homem eu não tive muitos namorados só tive 3 com o embuste do Noah e TODOS me traíram, tive alguns ficantes e de todos só prestou três que no final um virou monge, um gay e o outro casou com a prima, levando em consideração esse meu péssimo histórico com relacionamentos eu passei a ser a pessoas que fica e não se apega, se os homens querem apenas se aproveitar porque eu também não posso? Estava vivendo bem com essa ideia até o dia do campeonato, o encontro com o irmão do boy da Liz me fez acreditar firmemente que ele é o homem mais lindo do mundo, que pecado um homem GOSTOSO daquele andar sobre essa terra, não conseguir tirar os olhos dele, sentir algo semelhante a uma descarga elétrica no meu corpo era uma mistura de agitação com ansiedade, sentia uma força magnética que me puxava pra ele, mesmo quando eu não queria olhar pra ele lá estava meus olhos em cima dele admirando cada pedacinho daquele corpo, o único problema e que toda aquela beleza pertencia a um babaca arrogante, tratei de tirar ele da cabeça e seguir com minha vida.

Bater perna no shopping com Mia e Liz foi muito divertido e cansativo, mas quem iria imaginar que esse dia terminaria comigo na cozinha da casa do bonitão tomando um chocolate quente que o próprio fez pra mim, não posso negar que achei o gesto bem fofo e ele bem safado, mas tenho que admitir que estou amando o papo

— Então me conta uma dessas coisas que você sabe fazer — digo tomando um pouco mais do chocolate delicioso que ele fez.

— Além de um chocolate delicioso, eu sou um ótimo chef de cozinha

— Hum...essa é uma ótima qualidade

— Sim, comigo não vai passar fome — diz ele de uma forma bem sugestiva — Mas me fala de você Zoella, aliás seu nome é lindo e diferente

— Minha avó, que escolheu é de origem grega e significa vida

— Sua avó tem bom gosto! — diz ele sentando ao meu lado.

— Ela tinha. Faleceu a alguns anos

— Sinto muito

— Tudo bem, já me acostumei — digo olhando para ele.

— Você quer mais chocolate? — pergunta todo atencioso.

— Não, apesar de estar uma delícia, estou satisfeita — digo olhando em seus olhos e tentando entender o que tanto me prende a ele.

— Que bom que gostou, a traidora da Mia sempre diz que o do Théo é melhor — reclama ele fingindo estar magoado.

— Porque eu não consigo parar de admirar você? — digo baixinho perdendo completamente a cabeça, pq sou me dó conta do que digo uns segundos depois.

— Eu também estou preso em você loirinha, na verdade eu tô fodido até a cabeça — diz ele, aproximando a cabeça da minha.

— Fodido porque? — pergunto sem conseguir me afastar.

— Pelo que eu vou fazer — então sinto sua mão grande no meu pescoço e seus lábios colados ao meu, por um instante ficamos sem reação então eu dou passagem para o beijo e ele toma conta da minha boca sem um pingo de delicadeza. O homem me beija como se fosse me devorar, eu não me faço de rogada e retribuo o beijo na mesma intensidade

— Você é maluco — digo buscando fôlego assim que ele solta minha boca, mas permanecemos com as testas coladas umas na outra.

— Por te dar o melhor beijo da sua vida? — diz ele, cheirando e beijando meu pescoço, fazendo meu corpo ferver.

— Você se acha demais — digo tentando conter a euforia do meu corpo, não consigo entender porque esse homem mexe tanto comigo.

— Eu menti? — pergunta ele sorrindo.

— Não, de fato é o meu melhor beijo — digo sentindo sua mão em minha cintura.

— Boa garota — diz o vagabundo e volta a me beijar, um beijo urgente e eletrizante, a vontade que eu tenho e de me entregar a ele de corpo é alma, uma vontade que nunca senti por homem nenhum.

— Vou subir — digo depois de interromper o beijo pois sinto que se ficar aqui vou acabar perdendo o controle.

— Está com medo de mim?

— Não

— Está fugindo?

— Não é isso, você me faz sentir coisas, coisas que me deixam confusa — digo me levantando.

— Eu sinto as mesmas coisas, sinto uma agitação e uma euforia perto de você — diz ele colo uma mecha de cabelo atrás da minha orelha.

— Você só pode estar brincando com minha cara — digo surpresa diante do que ele diz.

— Eu não brinco com coisa séria, eu não e jamais mentiria para você — diz ele olhando fixamente em meus olhos, eu sinto minhas pernas ceder e ele me segura pela cintura.

— Eu só posso estar drogada, não é possível — digo tentando me equilibrar e não consigo.

— Eu não droguei você se é o que está pensando, eu preparei o chocolate com você acompanhando cada movimento

— Eu sei, não estou te culpando de nada, só não estou conseguindo entender o que está acontecendo com meu corpo

— Vem cá — diz ele, me pegando no colo e indo em direção às escadas.

— Não faça barulho, sua irmã está dormindo

— Vou levar você para o meu quarto, você está muito quente, deve está com febre

— Então por isso essa fraqueza — digo sendo depositada na cama de Anthony, ele abre o frigobar que tem no quarto e pega uma garrafa de água e me entrega.

— Beba, vou ver se tem algum termômetro e remédios aqui no banheiro

Ele vai até o banheiro e eu fico me perguntando quem tem um frigobar no quarto? As pessoas normais geralmente levam uma jarra de água para beber durante a madrugada, um tempo depois ele aparece com um termômetro e coloca em minha axila, quando o termômetro apita ele tira e mostra pra mim marcando 38 graus de febre, como assim do nada eu tô queimando em febre?

— Esse remédios vai baixar sua temperatura

— Como você sabe que esse é bom? Homens geralmente não sabem dessas coisas

— Eu cuidei de Mia, minha vida toda, tenho que saber pra que serve os remédios

— Ahh, verdade — depois de tomar o remédio ele senta em uma poltrona do outro lado do quarto

— O que está fazendo?

— Vou ficar olhando você dormir, caso precise de mim

— Deita aqui comigo — digo sentindo uma estranha necessidade de tê-lo por perto.

— Tem certeza?

— Sim, por favor — então ele se aproxima, deita e me puxa para o seu peito — Nossa, que cheiro bom seu perfume é delicioso.

— O seu também — diz cheirando meu cabelo — Agora descansa loirinha, qualquer coisa estou aqui.

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