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Nicolas queria que Carlos Eduardo ficasse em casa seguro, mas ninguém no mundo ia fazer aquele homem ficar longe do filho, ele tinha feito uma promessa.

Nicolas saiu do carro, abriu o porta malas e vestiu coletes a prova de balas nele, no marido e em Hugo, ainda com o porta malas ele começou a se armar como se fosse uma guerra, deu uma pistola pra Hugo e muito contra gosto uma pro marido.

- Amor, você fica aqui perto do carro e se alguém além de mim, Hugo ou as crianças aparecerem ,mete bala. Nicolas

- Entendido. Carlos Eduardo

- Hugo, você vem comigo, vamos esperar...

- A cavalaria já chegou chefe. Sergio

- Me mostra o alvo que eu faço virar peneira. Dado

- Tô com o dedo coçando pra mete bala em alguém hoje . Dudu

Os 5 Se reuniram pra traçar um plano, eles estavam a meio quilômetro do galpão e contavam com o fator supresa.

Dentro do galpão, Arthur estava totalmente desestabilizado. Após passar todos esses meses com Hugo, ele se sentia amado e seguro, e só de pensar em reviver aquele inferno outra vez ele queria morrer, não queria ficar longe do seu Daddy, ele queria voltar pra casa pro colo de Hugo e pro seu quarto de brincar, queria dormir agarradinho com seu daddy na cama deles, queria se sentir amado e seguro outro vez.

Ja Simon está cheio de coragem e otimismo, pois se lembrava do que seus pais haviam dito, que eles sempre estariam juntos, ele sabia no fundo de seu coração que eles logo achariam eles, ele consolava o amigo o tempo todo, dizendo que logo eles iriam pra casa.

- Tutu meu dadá disse que se eu tivesse longe, era pra apeta o anjinhu e reza e o papai do céu ia taze ele lá mim. vamu reza Tutu.

Os dois juntaram as suas mãozinhas e de joelhos rezavam e Simon segurava o anjinho da corrente.

Santu Anju do Senho meu zeloso guadado, já que a ti me confiou a pedade divina, sempe me rege, guada, govena e lumina. Amém".

Assim que terminaram de falar barulho de tiros ecoaram por todo galpão. George não era bobo, e sabia bem quem estava vindo, ele sabia que se fosse pego pela polícia ia morrer na cadeia, e se ficasse ali seu chefe o mataria por atrair a polícia até eles, então ele decidiu fugir naquele momento e se livrar dos dois, mas não iria sozinho, ele ia levar seu prêmio, seu loirinho delicioso vai fazer companhia a ele nos dias frios.

George foi até Arthur mas o pequeno lutava com todas as forças pra se livrar, Simon foi ajudar e acabou arremessado no chão batendo a cabeça e desmaiou. Arthur preocupado com o amigo baixou a guarda e foi arrastado por George pelos cabelos.

Nicolas estava atrás dos gêmeos que entraram atirando pra todo lado, Nicolas lembrou porque os dois foram expulsos da polícia por violência extrema.

Assim que entraram viu os homens indo pro andar de cima e soube que ela lá que o desgraçado do chefe estava.

procuraram muito até encontrarem Simon jogando no chão.

- Simon, amor ? papai tá aqui..

o garoto não se mexeu.

- Sérgio, esse é o meu bem mais precioso, quero que leve ele até o Carlos Eduardo e vá com os dois até o hospital. Nicolas

- E você? Sergio

- Se eu não acabar com isso hoje, eles sempre estarão em perigo, isso precisa acabar, e acabar hoje! Nicolas

- Nicolas, cadê o Arthur? Você disse que ele estaria aqui? Hugo

Hugo estava em completo desespero, pensar no seu baby novamente na mão daqueles desgraçados era uma tortura pra ele, não podia deixar seu pequeno sofrer de novo. Mas entrar lá e não ver Arthur acabou com ele, e se eles fugiram? e se ele nunca mais achar seu pequeno? ou pior se ele estivesse morto? Com as lágrimas já caindo ele saiu atrás do seu Baby.

- Dado por favor, vai com ele, acha meu sobrinho, eu imploro! Nicolas

- Missão dada é missão cumprida chefe. Dado

- Dudu você vem comigo, vamos pegar o chefão! Nicolas

- Bora chefe, vamos zerar o jogo! Dudu

Foi difícil pra Nicolas chegar até o chefe, pra cada homem que ele abatia outros três surgia! Eles estavam ficando sem munição e Nicolas estava com o ombro ferido por uma bala que pegou de raspão.

Dudu jogou a arma já sem balas no chão , colocou um soco inglês e partiu pro braço com os homens, ele também tinha uma faca, então fez um belo estrago. Nicolas só tinha uma bala, e já estava perto demais pra desistir, quando abriu a maldita porta, ele não ficou surpreso ao ver que o chefe da quadrilha era o delegado Silva. O desgraçado sempre sabia seus passos antes mesmo dele ter a oportunidade de agir, eles só conseguiram ir aí fim naquele operação onde os meninos foram encontrados graças a uma cirurgia de apêndice que Silva teve que fazer, por isso ele não foi pego naquele dia.

- Desgraçado, onde tá o Arthur? como pode Silva, meu filho! Nicolas

- Não sei onde tá o loirinho, provavelmente algum dos caras deve tá comendo e em um beco qualquer, eu não ligo, eu só ligo pra minha conta na bancária gorda, vai ser uma pena ir na tv dizer que você foi morto por bandidos que infelizmente fugiram. Mas isso é culpa sua por se meter com quem não deveria eu vou acabar com voc...

Um tiro certeiro no meio das sobrancelhas de Silva foi o fim da conversa.

- Só em filme mesmo que alguém vai ficar parado escutando bandido fala, comigo não meu irmão! você mexeu com a minha família, e isso não tem perdão.

Dudu chegou logo depois todo suado e cheio de sangue e ferimentos.

- Caraí chefe, depois nois que é sanguinário. Dado.

Os dois correram pra ajudar a procurar Arthur, Hugo chorava muito enquanto gritava o nome de Arthur tão alto que sua garganta doía.

Arthur podia ouvir a voz de Hugo e chorava ainda mais, queria ir até seu daddy mas estava com as mãos e pés amarrados, ele queria gritar pra que Hugo o encontrasse mas estava amordaçado.

George com seu olhar perverso não estava disposto a abrir mão de seu brinquedo sexual.

- Vem loirinho, nunca mais vamos voltar aqui, você vai ser todinho meu e de mais ninguém. George

Ele saiu arrastando Arthur todo amarrado como se fosse um animal e não um baby fofo e delicado.

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