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Hugo acordou naquela manhã se sentindo o homem mais feliz do mundo, seu baby estava ainda agarrado a ele e dormindo lindamente. Com cuidado tirou Arthur de cima dele e deu a ele um travesseiro pra abraçar, saiu da cama e tomou seu banho, foi pra cozinha preparar a comida do seu Baby, Hugo sabia o que Arthur queria, mesmo antes do mesmo saber ou entender, ele queria incentivar e mostrar a Arthur que ele podia ser ele mesmo quando estivesse ao seu lado, porque ele iria sempre amar e aceitar o seu pequeno.

Ele achou uma marca de cereais rosa, e achou a cara do do seu pequeno, separou as frutinhas vermelhas que seu pequeno tanto gostava, leite com Nesquik que ficava rosado também, e uma rosa cor de rosa em um pequeno vaso em cima da mesa. Com o café pronto ele subiu pra acordar o seu baby, com muitos beijos e muito carinho ele despertou Arthur.

- Daddy tô cum soninho

- Mas já tá tarde meu amor, vamos tomar um banho com espuminha rosa?

Isso pareceu convencer Arthur e ele se levantou, depois de brincar muito na banheira ele saiu com seu roupão de unicórnio.

- Baby, o Daddy pode escolher suas roupas hoje?

- Xim daddy podi

Hugo escolheu uma jardineira rosa bebê, uma camiseta de manga comprida branca, meia calça branca e um tênis branco também.

-E então baby, você gostou?

- Baby podi vesti vestidinho daddy

- Claro que podi o baby pode vestir o que ele quiser

- Daddy não acha feio menininho de vestidinhu?

- Não baby, eu acho que você fica lindo vestindo qualquer roupinha, tá um príncipe!

- Uma plincesa daddy

- Tudo bem, tá uma princesinha do daddy, agora vamos tomar café e encher a barriguinha do baby.

- Tô cum fominha daddy

- Que bom então você vai comer tudinho.

Os dois desceram e Arthur ficou encantado com a mesa posta pra ele, e amou a rosa e disse que ia levar pro quarto. Ele comeu tudo que estava na mesa e deixou Hugo muito feliz.

- Agora baby, vamos lá ver como ficou seu quartinho de brincar?

- Sim, daddy Tutu quer blinca

Quando Arthur entrou, viu o sonho de qualquer menininha realizado bem na frente dele, tapetes felpudos cor de rosa por todo o chão, uma mesinha com cadeirinhas, não muito pequenas mas do tamanho ideal pra ele, uma prateleira cheia de bonequinhas ursos e pelúcias diversas, alguma brinquedos de montar e uma mini cozinha com fogão, forninho, pia e tudo mais. Arthur não podia acreditar que alguém teria feito aquilo tudo só pra ele.

- Eu vo pode blinca aqui daddy?

- Sim meu amor, eu fiz tudo isso pra você, é tudo seu.

Arthur tinha os olhinhos cheios de lágrimas,e Hugo ficou preocupado.

- Baby, o que foi meu amor, você não gostou?

- gostei muintu daddy, baby gostou muito

Arthur abraçou Hugo que estava de frente pra ele, pendurou seus braços em volta do pescoço de Hugo que abraçou seu pequeno com muito carinho. Arthur ainda abraçado ao pescoço de Hugo falou em seu ouvido.

- Te amu Daddy

Hugo sentiu que fosse explodir de tanto amor, seu baby era o mais fofo que existia.

- Te amo ainda mais baby.

Depois de ficar um tempo abraçados, Hugo colocou Arthur no chão.

- Daddy vamu blinca?

- Vamos sim amor.

A tarde foi cheia de brincadeira, Hugo ajudou a dar nomes a todos os ursinhos e bonecas, teve festa de aniversário de ursinhos , e até um chá da tarde com xícaras imaginárias.

Arthur sorria muito, às vezes até gargalhava quando Hugo não resistia a sua fofura e corria pra fazer cosquinhas nele. O som da voz dele, da sua risada, era a coisa mais linda do mundo, ver Arthur feliz brincando e sendo ele mesmo, fazia o coração de Hugo ficar em paz. Ele fez mais uma anotação mental de comprar panelinhas de brinquedo pra cozinha, e xícaras para a festa do chá.

Hugo amava profundamente seu baby, e queria sempre que ele fosse feliz, sabia que Arthur sentia desejo por ele, assim como Hugo morria de tesão por Arthur, então ele seria paciente, gentil e faria a primeira vez deles ser perfeita, principalmente depois de tudo que o seu pequeno passou, seria demorado e em muitas etapas, mas depois disso eles seriam completamente felizes, Hugo estava certo disso.

Na de Carlos Eduardo e Nicolas, o casal descobriu que Simon era um furacão, basicamente um liquidificador sem tampa, os dois começaram a ter que vigiar Simon o tempo todo, ele estava sempre subindo e escalando em tudo, sempre que pode ele está pulando no sofá, ele não parava nem pra ver tv, e nos últimos dias não pode ver um papel com caneta que quer riscar.

Nicolas vendo que o pequeno gostava de desenhar, comprou uma mesinha e alguns papéis ,lápis, e giz de cera. Também comprou tinta e telas, livrinhos de desenhar e tudo mais. Carlos Eduardo não deixa o marido esquecer desse presente, já que as paredes da casa inteira está repleta das obras de arte do pequeno, e muitas roupas foram sujas de tinta além do chão do quarto, o nosso pequeno Picasso fez uma bela bagunça.

Mas durante a tarde daquele dia, Simon ficou um pouco mais quieto, até dormiu durante a tarde, coisa que quase nunca fazia, seus pais acharam bom ele ter dormido pra que eles pudessem ter um pouco de descanso, Simon seguiu amuado durante a noite também, seus pai já ficaram alertas, Simon não quis jantar apenas tomou seu leite e voltou a dormir.

Era tarde da madrugada quando o casal sentiu algo se mexendo no meio dos cobertores, e de repente um Simon de rostinho vermelho e com lágrimas nos olhos apareceu.

- Papais, Simon tá dodói

Ele disse com a vozinha rouca.

Carlos Eduardo correu pra verificar a temperatura do pequeno, ele estava com muita febre.

- Amor, precisamos levar ele no hospital.

Carlos Eduardo

- Naum dadá, hopital naum, Simon tem medu

- Heim campeão, o papai vai ficar com você no colo o tempo todo ok? e o seu Dadá vai ficar segurando a sua mãozinha. Nicolas

- Só vamos lá pra ver onde tá o seu dodói amor, e depois vamos voltar pra casa tá bem?

Simon mesmo choroso acabou aceitando.

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