Holly ficou alguns minutos estática debaixo da tempestade. Ela ainda tinha esperança que a mãe sairia da inércia e a buscaria. No entanto, as luzes do quarto dela se acenderam e Holly começou a andar. Descalça, ensopada, trêmula de frio. Conseguiu chegar até a casa da tia. Griselda arregalou os olhos quando viu o estado da sobrinha. Abriu a porta. Holly caiu desmaiada de dor nos seus braços. Griselda sabia o que fazer. Chamou um amigo, médico aposentado. Ele examinou Holly, recolheu provas de estupros. Fotografou cada parte dos machucados. Depois ajudou Griselda a dar um banho em Holly. Ela deitou a pobre menina numa cama macia e quente.
_ Quem fez essa monstruosidade com ela, Gris?
_ A peste da mãe dela com o namorado.
_ Você vai colocá_los na cadeia?
_ Sam, infelizmente eu ainda não posso agir. Por isso pedi que viesse. Eu sabia que não poderia lavar as marcas do estupro. Mas eles não ficarão impunes.
_ Se você não fizer nada, farei eu. O que vai acontecer com ela agora?
_ Eu não sei. Só posso deixá-la aqui essa semana. David chega na semana que vem. E o conhece. Talvez ele seja pior que o monstro ao lado.
San foi embora. Griselda fez uma sopa quente e ajudou Holly a tomar. Ela tomou um pouco, mas o que queria era dormir.
Holly ficou de cama dois dias. No terceiro ficou só dolorida.
_ Obrigada tia Griselda. Eu não me lembro de ter vindo até aqui.
_ Minha querida. Eu sinto tanto não ter podido te ajudar. O que eles fizeram com você não se faz com um cachorro.
_ Eles ainda roubaram o meu dinheiro. Tia, eu ia embora no sábado. Trabalhei e guardei dinheiro. Mas o canalha achou.
Holly, eu sinto muito mesmo. E infelizmente você não pode ficar aqui. Eu não sou essa tia boa que você imagina.
_ Para mim sempre foi. O que a senhora faz não muda a sua essência.
_ Obrigada, meu anjo. Eu sempre quis ter uma filha como você. Quando Louis chegou aqui com a sua mãe eu sabia que não daria certo. Ela era a típica aspirante a atriz barata, que se deitava com qualquer um. Me desculpe. Quando finalmente ela entendeu que não teria chances, conheceu Louis. E era impossível não se apaixonar. O meu sobrinho era um homem dos sonhos. Eu reconheço que ela o amava. Mas era caprichosa. Ele praticamente era escravo dela. E quando você nasceu eu vi nos olhos dela, que nada seria como antes.
_ Eu nunca entendi esse ciúmes que a minha mãe tinha de mim.
_ Ela é obsessiva. Queria atenção exclusiva.
Holly se recuperou. Na sexta-feira, Griselda veio até ela lhe deu uma quantia de dinheiro e com lágrimas nos olhos teve que dizer a ela para ir embora o mais longe possível.
_ Tia, eu vou. Agradeço de coração tudo que fez por mim. Mas eu gostaria de saber o motivo desse pânico da senhora.
_ Quando a gente é jovem, faz burradas. Numa dessas burradas fiquei grávida. O meu filho é um assassino, estuprador e pedófilo. A última denúncia fui eu quem fiz. Ele descobriu e jurou se vingar. Ele se vingou. Me deixou manca, me acorrentou e para tentar fugir quebrei o meu tornozelo. Ele me alcançou, mas justo na hora, a polícia chegou. Ele não me bate mais assim, desde que eu o ajude a produzir drogas.
_ Meu Deus. A senhora não tem como juntar provas para ele pegar prisão perpétua?
_Ele tem gente aqui fora me vigiando. É por isso, meu anjo que não posso te ajudar.
_ Tia eu vou. Mas assim que estiver em condições, volto para te tirar dessa vida.
Holly saiu a noite, para não ser vista. Griselda lhe deu o endereço de um abrigo. Ela tinha que chegar lá cedo. Ela conseguiu uma vaga. E um rapaz de boa aparência, estava na cama ao lado. Holly não caía em boa aparência. Carl era bonitão.
_ Oi. Ou sou Steven. É nova aqui não é?
_ Oi Sou Kelly. Sim. Amanhã irei embora. É só hoje.
_ Gata, todos dizem isso. Mas fique tranquila. Aqui é legal. As voluntárias são boas pessoas. E pode dormir tranquila. Eu cuido.
Holly, obviamente não era tonta ao ponto de acreditar. Mas nos dias que se seguiram, Steven se mostrou simpático e protetor. Ela saía cedo, procurando serviço e ele marcava o seu lugar na fila do abrigo.
Por um mês, Steven tentou ganhar a confiança de Holly. Até que um dia, ela chegou feliz da vida pois tinha conseguido um emprego numa loja de roupas. Seria faxineira. Steven a convenceu a comemorar, pois ele também tinha conseguido. E foram para um bar agradável. Holly não bebia. Pediu refrigerante. Teve que ir ao banheiro. Quando voltou, tomou o refrigerante. E foram andando para marcar a fila do abrigo.
Holly começou a,se sentir estranha. Ficou tonta. Desmaiou. Acordou, debaixo de uma ponte, numa tempestade. As suas roupas rasgadas. E todas as suas economias sumiram. Olhou para o lado e Steven estava aparentemente morto. Ela só pensou 💭 de novo não. E caiu desmaiada.
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Atualizado até capítulo 83
Comments
Julia Santos
eita kkkkkk só se lasca
mas como è muito da burra
2025-01-26
1
Eliana Fazano
vai ser burra assim lá na china viu afffffff
2025-01-16
1
Tânia Principe Dos Santos
credo. Holly não tem descanso. só a estupram e agridem. não pode confiar em ninguém
2025-03-01
1