Holly queria ter certeza que estava vivendo um pesadelo. Ela deixou para tomar banho no colégio. Chegava em casa em total silêncio e corria para o quarto
Era sábado, e infelizmente não tinha aula. Holly ouviu a mãe chamá-la. Pensou em fingir que estava doente. Mas se ela descobrisse, seria pior. Desceu. A mãe estava com um sorriso e a chamou.
_ Venha Holly. Hoje é aniversário de Carl e ele fez questão de comprar essa comida maravilhosa para o almoço. E ainda tem bolo.
_ Parabéns Ca...papai. Estou com dor no estômago. Será que posso comer depois?
_ Você não irá fazer essa desfeita. Carl faz tudo por nós. Venha agora.
Holly não teve alternativa. Sentou-se e comeu. A pior parte foi o bolo. Ela realmente estava com dor de estômago. Resultado de longos dias de castigo sem comer.
Assim que ela terminou de lavar as louças, enxugou e guardou. Aproveitou que a mãe estava no quarto, correu e tomou o seu banho. Voltou para o quarto trancando a porta e ficou lendo.
Começou cochilar e foi acordada por um barulho. Alguém mexendo no trinco. Sentiu o terror tomar conta dela. Ela sabia que era ele. Mas confiava na tranca e ele não ia fazer barulho arrombando a porta.
Para o seu total terror, a porta se abriu. Ele entrou, só com o calção do pijama. Ela cerrou os olhos fingindo estar dormindo
Ele sentou-se na cama. Abaixou-se e disse no ouvido dela.
_ Escuta,aqui, sua vadi@. Eu sei que não está dormindo. Mas a sua mãe me saciou hoje como nunca. Vou deixar para outro dia. Não adianta trancar a porta. E se contar para alguém ou para a sua mãe, que você sabe não acredita em você, eu a mato na sua frente.
_ Por favor, me deixe em paz. Você casou com a minha mãe. Eu o chamo de pai.
_ Você é minha. Eu gasto muito dinheiro para sustentar o vício da sua mãe. Só ela não basta. O meu maior sonho é uma virgem.
Ele saiu e ela ficou chorando e rezando para Jesus protegê-la.
A partir daí Holly começou a ter crises de ansiedade. Estava ciente que vivia em perigo. O seu inimigo a vigiava o tempo todo. Ele chegou ao cúmulo de proibir Holly de ir para a escola uma semana.
A assistência social foi até a casa de Holly e para a mãe não ser processada, Holly mentiu, dizendo que matou aula de propósito.
Depois que eles foram embora, Holly levou uma surra que quebrou duas costelas. Ela chorou de dir a noite inteira. Na segunda-feira ainda tinha dores. A diretora a chamou na sala. Ela não acreditava na mentira de Holly. Disse que era melhor ela falar a verdade.
Holly queria. Mas também sabia que não tinha ninguém para ajudá-la. Manteve a mentira.
No sábado era o aniversário de Holly. Já ia fazer 15 anos. Suas lágrimas molharam a foto do seu pai. Ela queria tanto que ele estivesse ali. Ainda lembrava da festa dos seus 10 anos. Ouviu a mãe chamá-la. Desceu e fingiu estar feliz.
_ Olha só, Holly. O seu pai comprou um bolo de princesa para você.
_ Obrigada papai. É muito lindo. Vou pegar os pratos.
Sentaram à mesa e comeram . Holly sentiu a mão de Carl subir na sua coxa. Ela congelou. Ele a beliscou para que ela olhasse para ele. Os olhos dele disseram o que faria mais tarde.
Holly lavou as louças. Enquanto eles estavam no quarto tomou o seu banho e correu para o quarto. Trancou a porta, mesmo sabendo que ele tinha a chave. Colocou roupas debaixo das cobertas, para ele pensar que era ela. E se escondeu debaixo da cama.
Quando ouviu a porta abrir, prendeu a respiração. Ele sentou-se na cama e quando foi passar a mão viu que eram roupas. Ela estava com um bastão de beisebol e bateu com força na perna dele. Ele gritou de dor. A puxou pelos cabelos. Os olhos estavam injetados de sangue.
_ Sua fedelha. Achou mesmo que ia escapar de mim. Pode gritar a vontade. A tapada da sua mãe está totalmente dopada.
Ela esperneou, arranhou a cara dele. E ele bateu na cara dela.
_ Presta atenção. Quanto mais você se debater mais vai se machucar. E como vai explicar para a sua mãe?
Ela entendeu que não tinha nada a fazer. Ele rasgou o pijama dela, que o pai lhe dera. Subiu em cima dela. E sem dó a possuiu quantas vezes quis.
_ Você é uma delícia. Pode ficar tranquila que amanhã eu livro a sua cara. Vou levar a sua mãe para sair bem cedo. Lembre-se, conte para alguém e ficará órfã.
Holly pensou antes de desmaiar de dor 💭acho que não seria tão ruim ficar órfã dela.
Holly teve paz o fim de semana. Tomou analgésico para aliviar as dores. Usou uma pomada analgésico que viu na Internet e a sua mãe tinha.
Durante dois anos Holly viveu essa tortura. Começou a guardar dinheiro para fugir. Fazia trabalhos na escola e sempre guardava para fugir.
Um dia chegou toda feliz, pois tinha conseguido uma boa quantia no celular que a tia lhe deu. Seu rosto congelou quando viu Carl com o seu pote na mão.
Ela tentou pegar e quando viu a burrada foi tarde. Ele a agarrou e ali mesmo se serviu dela e ainda estuprou o ânus com toda a violência.
A sua mãe chegou na hora e se fosse uma pessoa normal, veria que a filha estava sendo estuprada. Mas ela começou a gritar e ainda deu uma surra em Holly.
_ Não bastou tomar o seu pai de mim. Quis o Carl também, sua putinh@.
_ Mamãe, por favor. Foi ele que me estuprou.
_ Amor acha que eu seria capaz de fazer mal a Holly. Eu insisti tanto para ela me chamar de pai. Eu tentei resistir, mas ela não me dá sossego. Começou a dar de cima de mim e tem tempo.
_ O quê? Por que não me disse isso Carl?
_ Eu tentei. Mas eu sei como ama Holly. E eu não tive coragem de magoar você.
Clarice voou para cima de Holly e a colocou para fora.
_Nunca mais apareça aqui. Você morreu para mim. Até mesmo porque estou grávida e não tem lugar para você aqui. Some sua vadi@.
_ Me entregue o dinheiro. Eu preciso dele.
_ Amor, eu a vi roubando esse dinheiro da sua caixinha lá do quarto.
Clarice só bateu a porta na cara dela. Nesse instante começa uma chuva forte.
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Atualizado até capítulo 83
Comments
Birrenta Figueiredo
Eu sei q é só uma estória, mas acho desnecessário narra abuso de vulnerável, eu sei q acontece muito na vida real, mas ficar "normalizado" estrupo não é legal, por mais q seja ficção, é horrível vc ver uma mulher escrevendo esses abusos. Acho q seria mais interessante informar suas leituras, formas de evitar o abuso contra crianças e adolescentes, q deixar isso acontecer(ela poderia ter fugindo de casa, contado pra alguém etc...) A personagem poderia se tornar uma mulher forte ,sem ter q ser violentada, só quem passa por isso sabe a dor q se sente na alma e dilacerante ter q conviver com essa dor, muitas acabam tirando a própria vida, algumas pessoas achamq essas mulheres(criancas) se tornam mas fortes , mas é pura ilusão, se vc não tiver acompanhado psicológico... Ninguém sabe a dor q é ter seu corpo violado... oq podemos fazer é informar e orientar noas crianças. E a minha opinião.
2025-03-10
8
Vania Castilho
isso tinha que ser proibido.autora s um pingo de respeito.todas deviam parar de ler e ploquear a autora.
2025-03-24
0
Ira Rosa 🌹
estou gelada...é uma leitura porém sabemos que acontece! 😓 nervoso
2025-03-10
1