capítulo 13

Luna

Ele me olha e diz

Agenor: me desculpa por eu ter te batido, eu sei que errei e admito, mas também não vou admitir ver você destratando ninguém

Luna: eu não me importo com esse povo imundo

Vejo ele respirando fundo

Agenor: eu tentei conversar com você minha filha, mas já vi que com você as coisas não se resolve na conversa então essa será a última vez que vou falar com você se você não mudar você irá ficar sem os seus cartões

Olho para ele irada e digo

Luna: você não seria capaz

Agenor: pois então pague para ver

Ele sai batendo a porta e dou um grito de raiva

Luna: aaaaaaah! Que raiva!

Me jogo na cama e fico pensando: será que ele seria capaz de me deixar sem dinheiro nesse fim de mundo.

Após um tempo ouço batidas na porta, mas não respondo, então ele abre a porta e diz

Agenor: o jantar está na mesa e se não for jantar agora terá que esquentar a sua janta mais tarde

Olho para ele sem acreditar e digo

Luna: não se preocupe que não irei jantar, pois vou sair com a Lavínia

Agenor: não acho que essa garota seja uma boa companhia para você

Luna: se eu não faço amizade você reclama se eu faço você também reclama, desse jeito fica difícil

Agenor: eu fico feliz que esteja fazendo amizades, mas só acho que essa menina não seja uma boa pessoa

Luna: e quem é uma boa pessoa, o seu queridinho?

Agenor: Sim, minha filha e eu te garanto que ele seria uma boa companhia para você

Nego com a cabeça

Luna: a decepção será grande

Agenor: não entendi

Luna: deixe sem entender mesmo, agora você pode me dar licença que vou me arrumar que daqui a pouco a Lavínia vem me buscar

Agenor: está bem

Ele dá um beijo no topo da minha cabeça e sai do quarto, vou me arrumar, assim que termino de me arrumar ouço uma buzina deve ser ela, então dou uma última olhada no espelho e vejo que estou um arraso.

Saio e vou olhar se foi ela e sim é ela, volto vejo o meu pai na sala com a Rebeca e digo

Luna: estou indo pai

Por mais que estou com raiva por ele ter me batido, tenho que lembrar que ele é o meu pai e acima de tudo eu o amo muito

Agenor: está bem minha filha, se cuida

Saio e encontro a Lavínia que também está muito bonita

Luna: boa noite!

Lavínia: boa noite, você está um arraso

Luna: obrigada e você também, vamos

Lavínia: vamos

Entramos no carro e seguimos para a cidade para ir para esse tal barzinho que ela disse que é muito bom e é o local de encontro de todos, espero não encontrar um certo alguém indesejado.

Logo chegamos e o local até que é bonito e aconchegante, tem música ao vivo e já está lotado, descemos do carro e ela diz

Lavínia: gostou do lugar?

Luna: por enquanto parece legal

Vejo várias pessoas nos olhando e imagino que seja porque não me conhecem, muitos até conhecem, mas não me reconheceu pois mudei bastante.

Lavínia: vamos, vou te apresentar uns amigos

Ela sai me puxando e vamos até uma mesa onde tem dois rapazes e uma garota

Karina

Junior

Beto

Lavínia: boa noite gente

Todos: boa noite

Eles me olham curiosos e a Lavínia diz

Lavínia: gente, essa é a Luna filha do senhor Agenor, não sei se vocês lembram dela?

A garota é a primeira a falar

??: sim, agora estou lembrando, mas ela está muito diferente, eu sou Karina, você lembra de mim

Ah, agora lembro pois estudamos juntos e ela é filha do dono da escola

Luna: ah, lembro sim e você também está muito diferente

Ela sorri

Karina: esse é o meu irmão, o Beto, você não o conheceu pois ele morava no exterior

Olho para seu irmão que é um gato e ele me olha com um sorriso de lado típico de cafajeste e se levanta e diz

Beto: prazer em te conhecer Luna

Ele me dá um beijo no canto da minha boca, como imaginei cafajeste, fico um pouco sem graça e digo

Luna: o prazer é meu

Beto: além de linda e tímida

Acredito que eu esteja vermelha

Karina: deixe de ser cafajeste Beto, e esse aqui é o meu namorado o Júnior

Nos cumprimentamos com um aperto de mão

Lavínia: podemos sentar aqui com vocês?

Beto: claro, sente aqui ao meu lado Luna

Ele puxa uma cadeira para eu sentar, sento e ele senta ao meu lado, a Lavínia senta ao lado da Karina

Karina: então Lavínia, cadê o Nicolas que você não desgruda dele e hoje não estão juntos?

Lavínia fica sem graça e diz

Lavínia: terminamos

Karina: não sabia que vocês estavam.. aí

Olho para Karina sem entender, ela fica sem graça, olha para a Lavínia e diz

Karina: ah que pena!

Aff, até aqui o nome dele tenho que escutar

Beto: você não morava aqui não é Luna?

Luna: morei até os treze anos e depois fui morar em Salvador

Beto: suponho que esteja de passagem então

Fico triste de repente ao lembrar porque estou aqui

Luna: não, dessa vez eu vim para morar, pois a minha mãe faleceu e o meu pai não deixou eu morar sozinha

Beto: sinto muito

Luna: está tudo bem agora

Minto, pois dói muito sempre que lembro que não a verei mais

Beto: também cheguei a pouco tempo, pois vim para ajudar o meu pai com a escola

Luna: se eu estivesse ido morar no exterior acredito que não viria nunca mais para esse fim de mundo

Eles me olham surpresos

Karina: ah, eu gosto da calmaria do interior

Luna: isso porque você não foi morar na cidade grande

Karina: acredito que mesmo se eu fosse eu iria continuar gostando daqui

Beto: para falar a verdade eu também gosto daqui

Luna: então só tem eu do contra

Rimos, mas o meu sorriso morre ao ver o Nicolas chegando com a garçonete, a Lavínia vendo para onde estou olhando, olha também e logo fecha a cara.

Continua...

OLÁ MEUS AMORES MAIS UM CAPÍTULO PARA VOCÊS CURTEM E COMENTEM MUITOOOO E QUEM PUDER DEIXE UM PRESENTINHO E VOTEM TAMBÉM POIS ISSO ME AJUDA MUITO ❤️❤️

@autora_jojesus

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