Elisa estava perdida nos seus próprios pensamentos, encarando a chuva caindo lá fora pela janela, algumas lágrimas insistiam em cair dos seus olhos, ela estava sentindo muita falta de Gisele.
Batidas fortes na porta a traz de volta a realidade, do outro lado uma voz grossa e sedutora chama pelo seu nome.
Christian - Elisa, posso entrar?
Ela sente um frio percorrer a sua espinha, uma sensação estranha misturada com o medo, deixam Elisa bastante trêmula e nervosa, ela caminha a passos lentos até a porta, mas não abre, quando tenta dizer algo a sua voz simplesmente some.
Porém outra vez ele volta a chama- lá, ela respira fundo e dessa vez gira a maçaneta da porta, abrindo-a devagar.
Christian observa atentamente cada um dos seus movimentos, estava de cabeça baixa, linda, os seus cabelos soltos caídos sobre o seu rosto, exalavam um perfume de flores que o deixam embriagado, ele teve que se controlar muito para não agarra-la.
Elisa? (ele a chama fazendo ela o encarar)
Os seus olhares se encontram pela primeira vez, ambos sentem um choque percorrer os seus corpos, um sentimento esquisito que Elisa não soube identificar. Christian mira os olhos da cor do mar que ela tinha, o seu rosto era ainda mais angelical pessoalmente, a sua boca bem rosadinha junto com as maçãs avermelhadas das suas bochechas, o hipnotizam. Com Elisa não foi diferente, em segundos ela fez um estudo completo de todo o rosto de Christian, a barba bem feita e seus olhos da cor do céu eram extremamente sedutores, ele aparentava ser um pouco mais velho, mas muito bonito e sedutor.
Soledad que até o momento estava ali, percebe a troca de olhares, deu meia volta e voltou para a cozinha, os dois nem se deram conta, permaneceram ali por algum tempo apenas se encarando, até finalmente Christian se pronunciar quebrando o silêncio.
Christian - Soube que está indisposta, vim ver como você está?
Elisa continua o encarando, as suas palavras simplesmente sumiram da sua boca.
Christian - Perdão, deixe-me apresentar, sou Christian Fox!
Elisa - E...Elisa!
Christian — É um grande prazer finalmente conhecê-la, Elisa, também quero me desculpar por não ter ido pessoalmente assinar os documentos com você, eu precisei resolver uns assuntos.
Elisa - Tudo bem... (diz envergonhada)
Christian - Eu queria que viesse jantar comigo, a Soledad preparou um risoto, tenho certeza que você vai gostar!
Elisa — Se não se importa, eu gostaria de ficar no quarto...eu não me sinto muito bem!
Christian fica pensativo com a sua resposta, a sua intenção não era pedir e sim fazê-la descer com ele para comer, mas vendo-a desse jeito, ela parecia tão sensível e frágil que o seu coração se derreteu, naquele momento ele sentiu a extrema necessidade de protege- lá de tudo e de todos!
— Quer ir ao hospital? Há um próximo daqui!
Elisa — Não, não precisa, obrigada!
Christian — Tudo bem... Mais se precisar de alguma coisa, pode me chamar!
…
Ele sai do quarto bastante frustrado, claro que não seria assim tão fácil, ela estava com medo, e isso era nítido.
Christian — Ah? Quem estou querendo enganar? Essa menina só está aqui porque eu a forcei, é jovem e linda, jamais vai me olhar com outros olhos!
Ele volta ao seu escritório desanimado, perdeu completamente a fome, para ele hoje a única coisa que o ajudaria era o álcool.
Trancou a porta por dentro e pegou uma garrafa de conhaque na pequena adega que tinha no cômodo, em seguida abriu a tampa e virou de vez na boca, estava arrependido pela burrada que fez, pois, forçar alguém a te amar nunca é certo a se fazer, porque o amor não é algo que se compra, mais que se conquista, com ações e atitudes demonstradas no dia-a-dia.
Christian bebeu a garrafa inteira, abriu uma gaveta onde guardava todas as informações de Elisa, dentre os papéis ele pegou uma foto que foi tirada dela, na saída da faculdade, ela sorria na foto. Nisso ele abriu outra garrafa, mas dessa vez de whisky, ele sabia que misturar assim não era o correto, mais por hoje ele só queria se sentir menos culpado!
…
Sol viu as horas passarem, achou estranho, pois Chris não desceu mais para o jantar, as comidas já tinham esfriado, ela já tinha feito um pratinho e levado para Elisa há algum tempo, mas Chris não apareceu então ela subiu e bateu na porta do seu quarto e abriu, ele não estava lá, supôs então que ele estaria enfiado no escritório.
Sol — Chris, você está aí filho?
Deu algumas batidas na porta
Sol — Chris? Sou eu filho, abra a porta!
Christian — Vá embora, não tô com fome!
A voz dele já estava um pouco embolada pelo tanto de bebida consumida, Sol sabia do seu vício, porém já fazia algum tempo que ele não se embriagava, bebia apenas casualmente.
Sol — Chris, abra essa porta!
Christian não respondeu mais, ela ficou ali um bom tempo tentando, mas ele não abriu, ficou tarde então ela foi se recolher, ela sabia os seus motivos, sabia tudo sobre o plano para ter Elisa, ela não concordava, mas não falava nada, amava ele como um filho já que o viu crescer, ela era melhor amiga da mãe dele.
(…)
Christian acabou capotando no sofá do escritório, no meio da madrugada ele despertou, sem saber onde estava, tentou se levantar, mas sua cabeça começou a girar, estava tonto. Pegou o celular no bolso e constatou ser 3:20 da madrugada, estava sonhando com Elisa, mais um dos seus sonhos eróticos.
— Droga! Parecia tão real dessa vez...
Ele se levanta cambaleando, sai do escritório que ficava no mesmo corredor dos quartos, para em frente ao quarto de Elisa, entre a duvida e o desejo, ele escolheu o desejo, girou a maçaneta da porta no intuito de vê-la dormindo.
O quarto estava com a luz fraca do abajur aceso, que clareava perfeitamente o rosto de Elisa, o seu peito subia e descia por conta de sua respiração, aquela imagem deixou Chris ainda mais maluco, ele queria tanto, mais tanto, tê-la nos seus braços. Aquele sentimento era mais forte do que ele poderia imaginar.
Christian senta na beirada da cama e começa a acariciar o rosto de Elisa, ele arruma todos os fios que estavam caidos no seu rosto, a respiração dela estava pesada então ele pensou que um beijo não a faria acordar.
— Você é tão perfeita!
Falava com voz baixa
Chris se aproxima e deposita um selinho nos lábios carnudos de Elisa, porém nesse momento ela abre os olhos e da, um grito seguido de um empurrão, jogando Christian para longe.
Elisa — O que você está fazendo?
Ela também se levanta da cama
Christian — Perdão, eu…
Elisa — Você está bêbado? Por favor saia ...
Apontou para a porta
Christian — Não foi a minha intenção…
Elisa — Saia, por favor...
Só então Christian percebeu a burrada que acabou de fazer, ele saiu do quarto em silêncio e entrou no dele. Elisa dessa vez trancou a porta, o seu coração estava acelerado pelo susto, se antes ela já estava com medo depois disso só piorou.
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Atualizado até capítulo 127
Comments
Tânia Silva
não tô gostando do comportamento da Elisa,se comporta como uma criança marrenta, muda isso aí autora,ele está tendo muita paciência com ela. já está ficando chato isso.
2024-04-22
198
Cirene Bandeira
eu também não tô gostando ela está muito jato autora vamos montar
2024-12-08
0
Ediene Andrade
Ele é um bom homem e ama ela logo ela vai parar nos braços dele. mais ela ta chata mesmo também não é fácil vendida pelo pai..
2024-11-16
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