Novo ciclo. HOT +21

Fevereiro de 1992

A minha vida mudou radicalmente. Comecei a trabalhar numa escola mais próxima de minha casa. Comecei a tão sonhada faculdade de pedagogia. E estava muito feliz com Paulo. O nosso amor crescia cada dia mais. Eu só lamentava ter me afastado da Emília. Mas continuamos a nos encontrar.

Paulo estava certo quanto ao comportamento do pai. Ele era ambíguo. Eu tinha certeza que ele não aprovava o namoro, mas Paulo não se incomodava. Por outro lado, a mãe e o restante da família me aceitaram com o coração aberto. Paulo também relacionava-se bem com a minha família.

Paulo e eu estávamos felizes e planejando um futuro juntos. E apesar de nossos encontros ficarem muito quentes, Paulo não avançava o sinal. Eu ainda não estava pronta para me entregar por completo.

Era aniversário da mãe dele. E Vânia adorava celebrar. Depois que acabou, Paulo foi me levar em casa. Parou o carro numa rua menos movimentada. E me puxou para os seus braços. Tomou a minha boca num beijo intenso e que desencadeou um fogo por toda parte do meu corpo. As suas mãos rápidas puxaram a alça do meu vestido, expondo os meus seios, que estavam ansiosos pelos seus beijos. Ele beijou cada mamilo, passava a língua e dava pequenas mordidas, arrancando gemidos meus.

Quando dei por mim estava sentada no colo dele. Ele continuou a me beijar enquanto as suas mãos encontraram a minha calcinha e começou a acariciar a minha intimidade.

_ Bella, você ainda me mata_ deu um gemido e começou a beijar os meus seios novamente.

_ Paulo, acho melhor parar.

_ Não está gostando?

_ Exatamente o contrário.

_ Então se entregue às minhas mãos, Bella. Shhii...

Ele começou a acariciar a minha intimidade e encontrou o meu clitóris. Com o polegar o acariciou até que senti uma onda me invadir e fiquei trêmula no colo dele.

_ Ah minha Bella! Você é gostosa demais. Ele diz levando o polegar aos seus lábios e fazendo cara de satisfação.

_ Agora é a minha vez _ abri a calça dele, abaixei a cueca e o seu membro pulou para fora. Eu comecei a lamber, brinquei com a cabeça e o abocanhei de uma vez. Paulo segurava a minha cabeça, coordenando os movimentos. Quando ele viu que ia explodir tirou da minha boca e eu vi o seu prazer.

_ Professorinha muito esperta. Aprendeu rápido e assim vai me enlouquecer.

_ Eu ainda terei coragem de ir até...

_ Shhhh! Eu amo você. Espero o seu tempo, minha Bella.

_ Quando é que você ia imaginar encontrar uma virgem velha?

_ Porque eu sou um homem de sorte e você não tem nada de velha, é especial. Não se envergonhe de sua pureza. Pelo contrário, você tem os seus princípios e deve se orgulhar da mulher que é.

_ Mas e se você não aguentar esperar o meu tempo?

_ Eu espero. Só de ficar ao seu lado já é suficiente.

_ Paulo, quero que pense muito sobre isso. Se cair em tentação, não caia na besteira de esconder de mim.

_ A minha tentação é você, professorinha.

O tempo foi passando. As férias de julho chegaram e a família de Paulo me convidou para ir à uma fazenda no Interior. A minha mãe não gostou muito da ideia. Mas ela não conseguiu resistir ao pedido da Vânia.

_ D. Marta, pode confiar Bella aos meus cuidados. Eu garanto que ficarei de olho nesses dois.

_ Tudo bem, Vânia _ a minha sogra detestava se alguém a chamasse de dona_ eu confio no seu filho e também na minha filha. Mas você sabe, a carne é fraca e a tentação é muito.

_ Eu sei. Mas coitado do Paulo se avançar.

Paulo e eu nos entreolhamos e tenho certeza que pensamos a mesma coisa _ 🗯Ah se o carro falasse_ e nos despedimos da minha mãe. Ela ia ficar uns dias na casa do meu irmão. A minha irmã Aurora tinha viajado com as colegas da turma.

A viagem foi divertida. Até o senhor Alberto estava descontraído. Raridade. A fazenda era um espetáculo. A casa grande era antiga, imponente, da época da escravidão. Tinha até a senzala, que agora era estábulo. Eu perdi o medo de andar a cavalo. Mas a minha sogra era o maior medo da namorada do meu cunhado, Renata. Ela até se fantasiou de fantasma para assustar a pobre. Mas quem ficou com muito medo foi a ajudante da minha sogra. Era muito nova e começou a chorar. Vânia passou um aperto para consolar a menina.

Foram dias divertidos e muitos sustos. Vânia adorava nos pegar em situações constrangedoras e ela saía rindo.

Ao voltarmos Paulo me fez uma surpresa. Fomos à uma pizzaria e ele me encarou sério.

_ Bella, tenho uma coisa para te falar.

_ Pode falar _ e comi um pedaço da pizza deliciosa.

_ Quer se casar comigo?

_ Casar _ engasguei _ ainda é cedo.

_ Cedo? Não aguento mais ficar longe de você. E não sei porque está surpresa. A gente já conversou sobre isso.

_ Eu sei Paulo. Mas olha, a gente não se preparou financeiramente para casarmos.

_ Você se importa com o fato de não termos condições financeiras, Bella?

_ Paulo, eu não sou interesseira. Mas um lar precisa de móveis e nós não temos.

_ Ah. Eu compro. De início vamos alugar uma casa. A minha ainda não ficou pronta.

_ Você tem uma casa?

_ Sim. Está em construção. Queria fazer uma surpresa e só fazer o pedido com ela pronta. Mas infelizmente, a obra atrasou e eu não aguento esperar.

_ Você tem certeza que é o que quer?

_ Desde o primeiro olhar tive essa certeza. Você não tem?

_ Tenho. Mas ao mesmo tempo sinto um medo de estar sendo precipitada.

_ Não precisa ter esse medo. Eu sei que você é a mulher da minha vida.

_ Você está querendo apressar o nosso casamento para poder me levar para a cama?

_ Claro que não, Bella _ me olhou com um sorriso malicioso _ até porque se eu insistir muito tenho certeza que se rende.

_ Por que tem essa certeza? Não sou mulher fácil.

_ Eu não disse isso. Eu disse que confio no meu taco.

_ Sei. Está muito convencido, senhor Paulo.

_ Tenho chance de te provar que estou certo, Bella?

_ Nã.. não.

_ Viu? Então estou certo. Que tal ficarmos noivos no seu aniversário?

_ Deste ano?

_ Engraçadinha. É claro. No mês que vem.

_ Está bem. Aceito.

Ele sorriu e me deu um beijo quente. No domingo fizemos um almoço para comunicar às nossas famílias. Mas Paulo ainda faria o pedido no dia do meu aniversário. Eu fiz de conta que não vi a contrariedade estampada no rosto do senhor Alberto.

O grande dia chegou. Foi um almoço especial e quase desidratei de tanto chorar. Era o meu segundo maior sonho. Iria me casar com o amor da minha vida.

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