Eu estava encantado e perdidamente apaixonado. Agora, estava ligado a ela. A conexão entre nós, enquanto fazíamos amor, foi perfeita. Eu nunca tinha feito amor antes, porque nunca houve uma mulher que eu amasse. Tudo antes era sexo banal, mas o que aconteceu aqui com Alicia foi algo incrível, totalmente diferente. Não foi sexo, foi amor. Fizemos amor. Para ela, foi a primeira vez, mas, para mim, também.
— Vem, vamos tomar um banho — digo, me levantando e estendendo a mão para ela.
— A água deve estar muito fria, e a energia não voltou — ela diz, me lembra do que eu fiz.
— Eu posso dá um jeito — digo.
— Como? — ela pergunta.
Então, pego meu celular, ligo a lanterna e me preparo para contar a verdade.
— Digamos que eu desliguei a energia de propósito — digo, já me preparando para vê-la com raiva de mim.
Ela me encara com um sorriso de incredulidade, coloca as mãos na cintura e estreita os olhos.
— Eu não acredito que você fez isso, Ramon! Que safado! Um homem da sua idade, um empresário renomado, jogando baixo desse jeito?
Ela parece irritada, e fico apavorado só de pensar que estraguei tudo e que ela pode não querer me ver mais.
— Eu vou embora — diz, procurando o roupão.
Vou até ela, desesperado, tocando seu braço.
— Por favor, me perdoa, Alicia. O que fizemos agora foi maravilhoso, você não pode ficar com raiva assim — digo, enquanto ela se vira para a janela, olhando lá fora, evitando me encarar.
Logo, suas gargalhadas altas ecoam pelo apartamento, e ela se senta no chão, colocando a mão na barriga, como se quisesse diminuir a dor que o riso incontrolável lhe causa.
— Ai, meu Deus, eu não aguento — diz, entre risadas — Você acreditou!
Ela respira fundo, tentando parar de rir, e eu começo a rir também, percebendo que tudo era encenação.
Não acredito que eu, um mafioso bem treinado, caí nessa.
— Sua danada, me pegou! Eu não acredito que você jogou baixo desse jeito — digo, repetindo a frase dela, rindo feito um bobo para essa mulher linda à minha frente, que não consegue parar de gargalhar até as lágrimas escorrerem pelos cantos dos seus olhos.
— Eu não consigo parar de rir — ela diz, puxando o ar, tentando se controlar.
Mas eu sei como fazê-la parar.
A puxo para mim de maneira feroz e desço minha mão até sua intimidade. Logo, o riso se desfaz, dando lugar a um rosto cheio de desejo. Começo a movimentar meus dedos ali com agilidade, beijando seu pescoço. A pego no colo, e ela entrelaça suas pernas ao redor da minha cintura. A pressiono contra a janela e sinto sua lubrificação, o que já me deixa louco. Tomo seus belos seios, sugando-os. Um gemido gostoso escapa de seus lábios e, sem cerimônia, entro nela, movimentando devagar.
— Ramon... — ela sussurra meu nome, sua voz carregada de prazer.
— Sua gostosa, vai brincar comigo de novo? — pergunto, me enterrando fundo nela.
Ela me encara com um olhar malicioso, acenando que sim. Sorrio para o seu atrevimento e aumento o ritmo. Fazemos amor de novo, seus gemidos ecoando alto pelo apartamento, enquanto a visão da cidade lá fora, em meio à tempestade, se torna pequena diante da sua beleza. O semblante dela, entregue ao prazer, é a visão mais linda que já vi. Minha Alicia, a única dona do coração desse mafioso rendido.
Depois de fazermos amor mais uma vez, fui religar a energia. Com Alicia no meu colo, caminhei até o quarto. Tomamos um banho quente e maravilhoso juntos. A água caindo sobre sua pele branca me despertava ainda mais desejo, e logo me vi excitado novamente enquanto passava sabonete em seu corpo. Mais uma vez, fizemos amor.
Após o banho, ambos enrolados em nossos roupões, voltamos para a sala para nos aquecermos no calor da lareira.
— Estou faminto, e você? — perguntei.
— Também estou — ela respondeu.
— Vou ver o que tem para comermos — disse, indo até a cozinha.
Depois de procurar, encontrei macarrão instantâneo e frutas. Fiz uma salada de frutas e preparei o macarrão, colocando tudo em uma bandeja e voltando para a sala. Lá, encontrei Alicia dormindo. Ela devia estar exausta depois de tudo. Mas eu não queria que ela dormisse com fome. Distribuí beijos suaves pelo seu rosto para acordá-la.
— Meu amor, acorda — sussurrei. Ela abriu os olhos, e era a visão mais linda.
— Vem comer, depois você dorme — disse, vendo-a despertar lentamente.
— Não sei cozinhar, então foi o melhor que pude fazer — confessei, e ela sorriu.
— Confesso que amo macarrão instantâneo — ela brincou.
Depois de comermos, Alicia foi até o quarto pegar sua escova de dente na bolsa. Enquanto ela estava lá, lembrei dos pacotes de cocaína que estavam no quarto ao lado. Corri para trancar a porta. Não podia correr o risco; tinha feito uma negociação ali à tarde com alguns clientes. Assim que terminei de trancar o quarto, ela saiu e me olhou, enquanto eu mantinha uma expressão tranquila, apesar do meu coração estar disparado.
— Minhas roupas molhadas... Onde fica a lavanderia para que eu possa colocá-las para secar? — ela perguntou, e eu coloquei a chave no bolso, percebendo que seus olhos seguiram meu movimento.
— Me dá aqui, que eu levo — ofereci, estendendo a mão para pegar suas roupas.
— Mas minhas roupas íntimas estão aqui — ela brincou, lembrando-se da última vez que esteve na minha casa.
Ela foi para o meu quarto enquanto eu fui até a lavanderia para colocar suas roupas na máquina. Depois voltei ao quarto. Ela ainda estava no banheiro, mas quando saiu, parecia um pouco estranha.
— Por que tem três armas na gaveta do armário do banheiro? — ela perguntou, e eu não podia acreditar que tinha esquecido disso. O que dizer?
— É... para a minha segurança. Já sofri um atentado, então fiquei meio paranoico com isso. Tenho armas lá, aqui na gaveta do criado-mudo — expliquei, apontando para o móvel ao lado da cama — na cozinha, em cada ambiente deste apartamento, no meu carro, no escritório, e lá embaixo. Aqui na porta do apartamento tem homens vigiando, para que ninguém tente me matar de novo — falei, sendo parcialmente sincero. Ela arregalou os olhos e caminhou até a cama, ficando em silêncio por um tempo.
— É... bem paranoico mesmo, ter tantas armas escondidas por todo lugar. Você devia procurar um psicólogo. Deve ser horrível viver assim — ela disse, me olhando com preocupação.
— É, realmente é, mas os meus traumas são difíceis de tratar. Mas, se você não se sentir à vontade, posso tirar as armas do quarto e guardar em outro lugar — sugeri.
— Não precisa. Se isso te deixa mais tranquilo, pode deixar. Eu não tenho medo de armas — respondeu, e fiquei surpreso com a sua reação.
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Atualizado até capítulo 49
Comments
Andréa Debossan
Esse Santiago deve ser o mesmo que ele odeia, e pelo andar da carruagem ela tbm deveria ter envolvimento com alguma coisa na mafia e fugiu desse tal Santiago
2025-02-23
3
Marli Batista
Eu acho que tem um mistério por trás dela gostaria de saber porque ela é a mãe vinherão embora do País delas 😱😱😱😱😱😱😱 estou curiosa 😱😱😱😱😱😱
2025-02-22
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Katia Sousa
ainda bem que ela não foi abusada, pois era virgem, vai ficar grávida transaram muito e nada de prevenção
2025-02-24
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