Cap 13 : Sou Sua

Talvez fosse o efeito do vinho ou o desejo reprimido que senti por ele durante todos esses meses, mas algo me impedia de pará-lo. Minha mente gritava que estávamos indo longe demais, que ele era meu chefe, mas meu corpo, repleto de desejo e vinte e cinco anos de castidade, mandava a razão se calar. Aquilo era bom demais para ser interrompido.

Quando suas mãos deixaram meus seios e desceram até minha intimidade, um gemido forte escapou dos meus lábios, como se algo em mim tivesse sido liberado. Nunca havia sentido nada assim antes. Nenhum homem jamais se aproximou de mim dessa forma, e a maneira como seus dedos passeavam pelo meu clitóris, pressionando e fazendo movimentos circulares, fazia meu corpo inteiro queimar e tremer. O calor que se espalhava por mim era avassalador.

— Olha como você está tão molhada... Você é quente, é maravilhosa — ele murmurou com a voz rouca em meu ouvido, suas palavras só aumentando o desejo que já me consumia.

Quando sua boca encontrou meus seios, mordendo e sugando, meu corpo parecia implorar para ser liberto de qualquer controle que ainda restava. Eu conhecia aquela sensação, mas sob suas mãos, tudo parecia dez vezes mais intenso do que qualquer coisa que eu já tivesse feito a mim mesma. Cada toque, cada mordida, fazia meu corpo pulsar de prazer.

Ele afastou suas mãos de mim, me deixando frustrada e desejando mais. Com um olhar repleto de desejo, desamarrou o meu roupão com cuidado, suas mãos suaves permitindo que o tecido deslizasse pelo meu corpo até cair no chão.

— A luz do fogo te deixa ainda mais perfeita... Eu te amo — ele sussurrou com a voz rouca, seus olhos cheios de malícia. Suas palavras pareciam ter um poder indescritível sobre mim, e ouvir que ele me amava fez meu coração disparar.

Ele me puxou de volta para os seus braços, e num movimento firme, me levantou no colo e me deitou no sofá. Seus lábios tomaram os meus em um beijo ardente, cada toque repleto de desejo. Sua boca começou a trilhar um caminho de beijos quentes pelo meu corpo, descendo até minha intimidade.

O toque da sua língua me fez estremecer, e meus dedos se entrelaçaram nos seus cabelos, enquanto o prazer crescia dentro de mim. Meu corpo parecia pegar fogo, com cada movimento dele me levando mais alto. Senti meu ventre se contrair involuntariamente, uma onda de prazer tomando conta de mim, como se cada célula do meu corpo estivesse explodindo.

Eu estava completamente entregue ao prazer que ele me proporcionava. Era tão bom, tão intenso, que tudo o que eu conseguia fazer era gemer e deixar que o sentimento me levasse. A cada movimento de sua língua, o prazer se intensificava, crescendo em ondas arrebatadoras até que não pude mais segurar.

— Ahhh, senhor Ramon, eu te amo — as palavras escaparam de meus lábios junto com um gemido profundo, enquanto o clímax me atingia. Meu corpo vibrou, se entregando por completo àquela sensação maravilhosa que ele havia me proporcionado.

Ofegante, ele ainda estava entre minhas pernas, me encarando com um olhar malicioso e um sorriso descarado nos lábios. Ele era lindo, e antes que a vergonha me tomasse, ele começou a morder suavemente entre minhas coxas, fazendo-me gemer com aquele carinho. Ele voltou a beijar meu corpo, parando nos meus seios, onde mordiscou de leve antes de brincar com o bico deles, me deixando ainda mais quente. Fechei os olhos, apreciando aquela sensação maravilhosa.

Depois, ele me beijou de novo e, então, o vi abaixar as calças. Agora, eu estava com medo. Ele estava indo para os finalmentes. Senti seu membro rígido roçar na entrada da minha intimidade, e aquilo era muito bom, mas o medo me dominava.

— Senhor Ramon — sussurrei, quase sem voz.

— Já chupei você todinha, e vai continuar com essa formalidade? — ele disse, me encarando.

— É o costume — respondi, enquanto ele beijava meu pescoço suavemente. Logo depois, senti ele pressionar seu membro contra a minha intimidade, e meu coração disparou.

— Ramon... Eu... sou virgem — confessei, com a voz trêmula.

— Você é virgem? — ele repetiu, surpreso.

— Sim, estava me guardando para o meu marido — falei, sentindo minhas bochechas esquentarem. Ele me olhou com fascínio, mordeu os lábios, e um sorriso se formou nos seus lábios.

— Então, prazer em conhecê-la, querida esposa — ele disse, me fazendo rir.

— Como assim? Estou falando sério, estou me guardando para o meu futuro marido — repeti, ainda mais nervosa.

— Eu caso com você amanhã, se quiser. Mas, por favor, seja minha agora. Prometo ser carinhoso, e te garanto que vai gostar tanto quanto gostou quando eu te chupei — ele disse, sem cerimônia.

Ele me puxou de volta para os seus braços e começou a me beijar novamente. Logo, estávamos no carpete da sala, e ele me puxou para cima dele.

— Vai ser inesquecível, eu te prometo — disse, com a voz rouca.

Ansiosa, deixei que ele me guiasse. Em um movimento rápido, ele estava por cima de mim. Eu queria que fosse ele. Suas palavras me davam confiança. Ele se levantou e pegou a taça que ainda tinha vinho, derramando o líquido sobre meus seios e passando a língua para limpar, me deixando louca de prazer.

Ele se posicionou entre minhas pernas.

— Vai incomodar um pouco. Se não quiser, é só falar — disse, com cuidado.

— Eu quero ser sua — respondi, decidida.

Ele tomou meus lábios novamente em um beijo apaixonado e começou a pressionar seu membro contra a minha entrada. Ele repetiu o movimento algumas vezes, até que, finalmente, me penetrou. A dor foi inevitável, mas logo se misturou ao prazer. Um gemido rouco escapou dos seus lábios.

— Você é deliciosa — murmurou, movendo-se lentamente.

A dor desapareceu rapidamente, dando lugar ao puro prazer. A cada investida, ele dizia o quanto me amava e como eu era perfeita.

— Eu te amo, meu anjo. Você é maravilhosa, gostosa — sua voz rouca dizia.

Eu já não sentia mais dor, apenas prazer. Meus gemidos aumentavam a cada movimento dele, que se intensificava, indo de um ritmo lento para algo mais rápido e forte.

— Você é tão quente, uma delícia. Você é toda minha, Alícia. Só minha — ele dizia, em meio às estocadas.

— Eu sou sua, Ramon — respondi, gemendo, enquanto meu corpo tremia ao atingir o clímax de maneira intensa.

Ele se movimentou ainda mais rápido e forte até que, com um gemido alto, também alcançou o ápice do prazer.

Nossas respirações estavam pesadas enquanto recuperávamos o fôlego após o momento intenso. Ele me puxou para o seu peito, e uma de suas mãos começou a acariciar minhas costas.

— Quer ser minha esposa? — ele perguntou, e eu sorri, achando engraçado.

— Não acha que está sendo rápido demais? O que aconteceu entre nós foi mágico, mas não quero que se sinta obrigado a casar comigo só porque me fez mulher — respondi.

— Você não faz ideia do quanto eu te amo. Eu quero você para sempre comigo, independentemente de ter sido o seu primeiro. Quero me casar com você porque te amo, não por obrigação — ele disse com firmeza.

— Parece até um sonho tudo isso... nunca imaginei que você me amasse — murmurei, ainda surpresa.

— Pois não é um sonho. Eu te amo, e é tão real quanto a nossa própria existência — ele disse, antes de me beijar suavemente.

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