Capítulo 19

Gustavo Rangel

Conviver com a Marisol está-me perturbado, deixando a minha mente confusa, eu nunca me sentir assim, querendo ter alguém para mim, ciúmes! Eu estou a sentir ciúmes dela, quando ouço o Marconi chamá-la boneca eu fico possesso.

Quando ela entrou na minha sala e viu-me com a Renata, eu queria que ela ficasse realmente chateada, porque assim eu saberia que ela tem algum sentimento por mim, mas ela simplesmente pediu desculpas por ter interrompido, aquilo deixou-me aflito e com raiva de mim mesmos por estar tão envolvido assim.

Eu realmente gosto de não ter sentimentos por ninguém, não sofrer por ninguém, pelo contrário eu que faço elas terem sentimentos por mim, mas com a Marisol difere, ela parece não ter interesse nenhum.

As mulheres que eu conheço se mataria para dormir na mesma cama que eu, mas ela faz questão de dormir no sofá a dormir na mesma cama que eu.

O que vou fazer? Eu não quero me sentir assim, era isso que eu evitava nos relacionamentos, mas parace que agora cair em um maldito laço.

O que eu sinto deve ser sentimentos de posse ou então por ela não se jogar em cima de mim, como as outras, mas faz sentir que é um desafio eu creio que assim que eu beijá-la isso vai passa e então tudo voltará ao normal.

Até vontade de defendê-la de cuidar dela e protegê-lo, quando ela disse: que a maluca da Virgínia quer interdita-la eu fiquei enfurecido, assim que ela saiu acionei os meus advogados eles já estão a entrar com um recurso para anular a processo de interdição.

Eu e o Marconi conversa no escritório, resolvermos alguns assuntos, fomos almoçar, voltei a trabalhar até cinco e depois fui para casa.

Cheguei a Fábir abriu a porta, pergunto:

— onde está a minha esposa?

— está no quarto.

— e mamãe e papaí?

— Estão no quarto também.

Subir imediatamente para o quarto abro a porta, ela deve está no banho, então coloco a minha pasta no criado mudo, tiro os sapatos, abrir a camisa, quando derrepente a porta se abre a Marisol sai do banheiro e tira a toalha.

Eu não esperava aquela cena, mas amei, ela é perfeita é óbvio que eu não ia estragar o momento, quando me viu ficou enfurecida a tentar se cobrir, entrei para o banheiro, penso quando terei a oportunidade de vê-la novamente então decidi sair do banheiro e a vi de lingerie vermelha ela fica mais enfurecida, entro no closet e volto para o banheiro novamente, tomo um belo banho.

Ao sair vir tão linda, mas muito provocante e sensual, veio de novo aquele maldito sentimento de ciúmes que eu nunca havia sentido com mulher nenhuma. Pergunto-lhe irónico se não estava a faltar roupa, ela não acredita na minha pergunta, mas eu digo que sou muito ciumento, creio que não entendeu nada.

Saímos de casa e mas tarde chegamos na boate eu faço questão de segurar a sua mão, e fomos para dentro da boate, ela encanta-se com um lugar e diz nunca ter pisado em ‘“boate”’antes, eu acredito pois, a sua cidade natal é minúscula e o sítio onde passou à sua vida é muito distante da cidade.

Chegamos na mesa eu apresentei, todos ficaram maravilhados com a sua beleza e simpatia, eu faço questão de dizer que ela é minha, eu sei que isso é ridículo e imaturo, mas não conseguir conter-me.

As meninas a chamará para dançar, ela diz não ser boa em dançar, mas a Naiane ressalta que ninguém irá prestar atenção na dança, mas só na Marisol, eu não consigo disfarçar a minha raiva, ela percebeu que não estava normal veio até mim, e perguntou se eu estava bem, eu digo que sim, e digo para ela se divertir.

Quando começou a dançar, eu simplesmente não conseguia para de olhar para ela, não me concentrava em nada, até o Marconi percebeu.

— Gustavo é a primeira vez que te vejo assim, devido a uma mulher.

— a Marisol vai fazer ele pagar tudo que ele já fez com as outras mulheres.

— não faz sentido o que falam.

Então Marconi diz:

—olha lá tem um cara perto da sua boneca, vamos ver se vai conseguir suportar o cara flertando com ela, em outros tempos ria da situação connosco, vamos ver.

Ela afasta-se do homem, então eu fiquei aliviado, entretanto, o cara não desistiu, foi até ela novamente, aí eu não consegui conter-me, com muita raiva daquela situação eu digo:

—foda-se!

Levanto vou até ela, coloco o seu corpo colado no meu, ela fica sem entender, eu pego na sua nuca e começo um beijo que eu desejo a tempos, para a minha satisfação e prazer ela corresponde, com um beijo delicioso, eu seguro o seu cabelo ela coloca as mãos no meu pescoço, juro que eu não queria parar, até que ficamos sem ar, paramos, o olhar dela buscava resposta, porém eu queria mais.

Foi um beijo mais gostoso que já experimentei, e olha que minha lista é longa, eu olhei-lhe e penso: vou enlouquecer, mas não resistir e a beijo novamente, e ela corresponde novamente, e o beijo foi ainda melhor que o primeiro.

Então encerramos o beijo por não temos mais ar, a música muda começou uma música romântica, eu abraço-a e começamos a dançar bem juntinhos, ela então pergunta no meu ouvido:

—o foi isso Gustavo?

Eu nunca disse para uma mulher que sentia algo por ela, e não seria agora que eu iria dizer, eu sou um poço de orgulho, então eu minto e digo:

— os meninos acharam que nós somos um casal frio e distante, tive que improvisar, então para a minha tristeza ela diz:

—isso não vai acontecer novamente, sabia que intimidade gera sentimentos? E se depois disso eu ter sentimentos por você?

—é tão má assim se apaixonar por mim?

— sim, por que quem vai sofrer sou eu, pelo seu histórico e tudo que está na mídia, é um verdadeiro Don Juan, nunca dorme com a mesma mulher duas vezes, e nunca se apaixona por ninguém, e eu a ingénua e inexperiente Marisol, iria sofrer horrores, então não Gustavo, não quero ser mais uma vítima sua.

Então eu pergunto-a:

—e eu não posso ser uma vítima sua?

Ela rindo diz:

— é sério isso? Não pode se apaixonar por um beijo meu.

—vamos nos beijar novamente quem sabe eu não me apaixono.

—para, vamos sentar vem.

 Chegamos na mesa todos riam creio ser de mim, ela diz rindo no meu ouvido:

— vou beber algo para esquecer o beijo.

— foi tão mau assim? Para querer esquecer.

— sabe que não foi mau, é por isso que tenho que esquecer, é melhor esquecer do que sofrer, não acha?

Eu olho-lhe e digo:

— saiba que eu jamais vou fazer você sofrer.

— isso não está no seu controle Gustavo, quero um coquetel de morango as meninas disseram ser muito gostoso.

Peço para o garçon trazer um para ela.

Ela bebe o coquetel gostou muito.

—amor este é tão gostoso e docinho não dá para embebedar não é?

Todos riram eu olho-lhe e digo:

—estes são os piores, amor.

Quando ela já estava no segundo, e estava diferente ria todo instante, eu estava com medo dela falar do nosso casamento, mas ela ria bastante e era mais simpática que o normal, decidi ir embora para ela não piorar.

Ela despede-se de todos e vai a andando na frente enquanto eu pago conta e despeço-me de todos, vou na sua direção chegando perto dela ouço um cara pega na sua mão e dizer:

—está perdida boneca?

Eu fico irritado, poxa que mania rui que esses cara fia chamndo a minha mulher de boneca! Eu fiquei atrás dela esperando a sua resposta já estava possesso com este nome, boneca.

— não, estou como o meu esposo.

Eu pego na sua mão e trago para fora, a coloco no carro e fomos para casa. Ao chegar em casa tentei fazer o menos de barulho possível, mas ela ria alto e conversava, subir as escadas com elas nos braços.

Chegamos no quarto ela falava tudo sem sentido, pediu para desabotoar o vestido eu desabotoei, ela tirou-o e se joga na cama, ficou somente de ‘lingerie’, eu penso comigo: ela jogou-se na minha cama e eu não vou dormir no sofá, tirei as botas cano longo que ela usava, preparei-me para dormir, respeito o seu espaço, ela de um lado e eu do outro lado, adormecemos.

Quando desperto pela manhã já estava tarde, Marisol estava praticamente em cima de mim, um cheiro de perfume suave, os cabelos jogados no meu peito, estava a amar ela deitada sobre mim somente de lingerie, eu não iria acordá-la, então eu abraço-a e durmo novamente.

Mais tarde acordo, ela ainda estava sobre o meu peito, mas começou a acordar com um sorriso meigo de sempre, ela começou a recobrar a consciência quando olha para mim, ela grita:

—meu Deus! Eu não acredito! O que aconteceu? Nunca mais vou beber.

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