Capítulo 15

Gustavo Rangel

Ver a Virgínia ali, naquela humilde cidade fazendo de tudo para a Marisol não ter a sua parte na herança do pai, uma mulher que já é riquíssima e ainda assim não que dá a Marisol o que é dela por direito, a metade da herança do pai.

Eu observo que não é pelo dinheiro, mas ela tem ódio da Marisol porque é filha da mulher que realmente o Ricardo amou, e eu tenho certeza que se ele tivesse a oportunidade, e se ambos estivessem vivos ele lutaria por ela novamente.

O sempre falou da mãe da Marisol com muito amor e saudade, eu me perguntava como pode ser isso? Este tal sentimento realmente existe, ou é coisa da mente do ser humano?

Quando vi a Virgínia quase pegando aquele envelope fui rapidamente por trás dela e peguei primeiro.

— me devolve este envelope pertence ao meu falecido marido!

Eu ali discutindo com aquela louca quando derrepente a Marisol aparece.

— não, isso pertence a mim, eu sou uma das parte envolvida neste exame.

— posso abrir Marisol?

Ela permite então eu abro e lá estava 99,9% compatível.

— olha aqui, eles são pai e filha não tem como negar, se é isso que queria saber já pode ir.

O ódio tomou conta dela ele nem olhou para mim citou os olhos na Marisol e foi na sua direção.

— quando eu fiquei livre da sua mãe, aparece você, sua mãe tentou e não conseguiu tirar o meu marido de mim, mas já você, o primeiro dia que o encontrou você matou-o.

— para! Eu não matei o meu pai! A Virgínia rebate: é claro que a culpa é sua!

— Se não tivesse aparecido na vida dele, ele estava comigo hoje, do meu lado, a culpa dele ter morrido é toda a sua, assassina!

Marisol tenta se defender a ressaltar a sua inocência, mas é em vão, mas quando ao ver a Virgínia indo até a Marisol para agredi-la eu intervir abraço a garota em sinal de proteção.

—eu disse para não encostar perto da minha esposa, ou as coisas ficará ruins para você! Olha ao seu redor tem gente olhando para você, e se alguém a reconhecer aqui? A sua carreira está arruinada.

Marisol estava tremula e nervosa, ela fica aterrorizada. Virgínia em vez de ir embora ela ainda bolta e para deseja-lhe o mal.

— eu quero ver você morta, como a sua mãe!

— isso é uma ameaça? Já sabe, se algo acontecer com ela, vou empenhar-me de transformar-te em um nada.

— sei que em breve este brinquedinho vai perde o valor para você, é questão de tempo, ai eu estarei a esperar ela.

— sai! Sai daqui agora! Ela retira-se,

A Marisol chora, ela desaba em lágrimas.

— eu não tive culpa, como eu poderia imaginar que este maldito acidente aconteceria, eu não queria ir embora daqui. ele que insistiu para eu morar com ele.

Eu aproximo-me dela e a abraço ternamente.

—calma, não tem culpa, foi uma fatalidade não tinha ideia que está tragédia aconteceria, não pode se culpar.

Faço um carinho no seu rosto, limpo as suas lágrimas a coloco sentada em uma das cadeiras da clínica, pego água e dou-lhe, assento-me ao seu lado, ela coloca a sua cabeça no meu ombro eu acaricio os seus cabelos. Mas tarde ela já estava melhor.

— Quer fazer o que agora?

— Quero ver os meus avôs, mas é um pouco distante.

— tudo bem! Estar cedo vai dar tempo.

A Marisol dá-nos a direção, então partimos para lá.

Percebo que ela está tensa e preocupada, mas esta em silêncio, mas com um tempo o silêncio é quebrado.

— o que vamos falar para os meus avôs sobre você?

— deixe comigo.

— muito obrigada, é uma clisa a menos para se preocupar.

Fico a pensar em muitas coisas no caminho chegando ao chegar lá observo um lugar simples e acolhedor, estávamos em três carros o que nós estávamos era o do meio, na frente ia um carro com seguranças e atrás outro.

Os seus avôs logo saiu, ela desceu do carrão depressa eabraçou-lhes com muitas saudades em seguida descemos do carro, eu vou até eles e os, cumprimento.

— quem é ele filha?

— sou o Gustavo Rangel o esposo da sua neta.

Ela olhou-me der repente com um olhar diferente, e em seguida olhou para os seus avós que estavam sem acreditar no que eles ouviram, Marisol estava sem palavras.

— perdoe-me ter dito assim der repente e não tê-los convidando para o casamento, mas não ouve cerimónia.

— filha isso é verdade?

Ela ainda atónita com um nervoso visível olhando para mim.

— sim, vovó.

—porquê isso Marisol? O que esta acontecendo?

Antes dela responder a sua avó se aproxima.

— calma Antônio, vamos entrar e conversar lá dentro, e eu confio na minha neta ela sempre foi ajuizada, eu sei que ela sabe o que faz.

— Entre senhor Gustavo sou Nora a vó da Marisol e este é Antônio o seu avô.

— O prazer é meu.

 Marisol não esperava eu revelar o nosso casamento para eles, eu também não sei se fiz certo, mas a verdade sempre é melhor.

— somos homens e temos que falar a verdade, por isso vou pergunta-lhe: engravidou a minha neta?

— não senhor!

— Então, porque este casamento assim der repente?

— senhor o meu casamento com a sua neta foi um pedido do pai dela.

mesmo um pouco temeroso explico todas a circunstâncias que nos levou até o casamento, ele quebra o silêncio.

— não tinha outro jeito senhor Gustavo?

—não que não senhor! para proteger das ameaças da madrasta, e conseguir o que é dela por direito está ação foi necessária.

— Entendo.

— Não se preocupe eu cuido da sua neta muito bem, pois o pai dela era um irmão para mim.

— Porque não veio embora para cá Marisol?

— eu tivemedo da Virgínia, hoje mesmo ela estava aqui na cidade.

Eles ficaram chocados, o senhor Antônio mais ainda.

— meu Deus! Está mulher ainda lhe persegui filha? Antes eram com a sua mãe, agora é com você.

— não se preocupe vô o Gustavo não permite ela encostar em mim.

—mas filha, gosta dele?

Ela olha para mim assustada e sem noção do que iria responder.

— gosto sim, vó ele é ótimo não se preocupe.

Os seus avos agora parece aceitar que este é o melhor jeito, para preservar a vida da Marisol. O senhor Antônio já estava bem amigável e agradecido por eu esta protegendo a Marisol.

Chora diante de mim.

— Essa menina é tudo que nós temos, nós não temos mais ninguém, então eu lhe peço por Deus! Não magoe a minha neta.

— nunca magoa-la, sempre vou tratá-la com hora senhor Antônio.

Realmente eu não quero fazer nada para intritece-la, mesmo que a nossa relação não seja de verdade, sei que ela sensível e inocente.

Enquanto isso a Marisol conversava com a sua avó dona Nora, elas servem-nos um maravilhoso café, a dono Nora serviu-me uma comida deliciosa.

—O que é isso? É ótimo.

— isso é requeijão caseiro, eu mesma que faço.

— meus parabéns dona nora, tem uma mão de ouro para a cozinha.

Ela separa um enorme pedaço para eu levar.

Chamo a Marisol digo-lhe que temos que retornar, então nos despedimos dos seus avós que me fez muita recomendação a respeito da Marisol a sua avó me falou seus gostos.

— Por favor cuide dela eu a confio a você.

— pode confiar.

No caminho ela estava muito quieta, eu então comecei a conversar.

—o que ouve? Não está feliz por ver os seus avós?

— sim, estou, mas, porque lhes contou que estamos casados? Pensei que lhes diria outra coisa.

— incomoda-lhe dizer ser minha esposa? O que lhe incomoda? O fato de eu ser mais velho?

Não sei o que me levou a questioná-la assim, mas eu fiquei incomodado com a sua atitude parecia não querer revelar que eu sou o seu esposo.

— não é isso, os meus avôs são antigos, casamento é sagrado para eles, casou é para sempre, e nós não seremos para sempre, tem prazo para acabar, e eles irão sofrer.

Então cair em mim, é vejo que ela realmente tem razão, não sei o que deu em mim.

— tem razão não pensei logicamente, desculpe-me.

Fiquei preocupado porque eu reagir assim, chegamos no aeroporto, entramos no jato e partimos, quando chegamos na capital já era noite, ela dormia lindamente,eu desperto-a e digo que chegamos, ela com aquele mesmo jeito de acordar que me encanta, descemos entramos no carro.

— está cansada?

Ela rindo encostada no meu ombro no banco de trás do carro.

—como posso estar cansada se eu dormir a viagem inteira, muito obrigada por me ajudar eu não tenho palavras para lhe agradecer. Eu também estou aqui para você, o que precisar, posso lhe ajudar no que quiser, nós temos um contrato, mas nada nos impede de sermos amigos, quer ser meu amigo Gustavo?

—Nossa! Isso me incomodou.

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