capítulo 13

Gustavo Rangel

A chegada dos meus pais deixou-me atónito, ainda que eu demonstrasse tranquilidade, por dentro eu estava em agonia. Quando a Fábir disse que os meus pais estavam aqui, eu pedir para ela repetir, para eu ter certeza que ouvir certo, quando ela confirmou, eu fiquei preocupado, porque sabia que eles iriam ficar aqui ao menos uma semana ou mais.

Teria que levar a garota para o meu quarto, ou do contrário eles iriam descobrir que o casamento é falso, e eu sei que eles não aceitaria nada assim.

Foi difícil convencer o papai que o casamento é real, eu respondi todas as suas perguntas, a pobre garota estava assustada se sentindo coagida pelo papai, mas já a mamãe ficou encantada por ela imediatamente.

Estava maravilhada com a sua educação, carisma, beleza e simpatia, parabenizou-me e disse que eu estava certo em fazer a minha própria escolha, e odiava casamento arranjado, tentou a todo instante conter o papai com as suas perguntas chatas.

Quando ele ouviu a minha história de ter encontrado uma mulher que realmente fez o meu coração se apaixonar então ele convenceu-se que eu e a garota somos um casal que se ama.

Agora o motivo da minha preocupação é outra eu e a garota dormir no mesmo quarto. Olhei-lhe que estava a rir como se conhecesse os meus pais a vida toda, eu nunca vir tanta facilidade para se inturmar, até o papai ela já conquistou, eles começaram a falar as minhas travessuras quando criança, ela olhava-me, rindo e dizendo não acreditar, que eu era capaz de tanto.

Mais tarde a cara de alegria da garota muda rapidamente ao ouvir a mamãe pedir para a Fábir acomodar as coisas deles, no quarto que ela gostava, que para piorar é o mesmo quarto que a garota está instalada.

A cara de pavor que a garota olhou-me foi cómica, eu não aguentei e rir, que ela ficou sem entender o motivo da risada veio e assentou-se ao meu lado.

— nós estamos acabados, eles vão nos descobrir e agora?

— fica calma!

Eu ainda não consigo disfarçar o riso, ela olhou-me com a cara de brava.

— qual é a graça? Eu estou desesperada e tu está a rir!

É a primeira vez que a vejo brava fica muito linda, ela ainda me encarando com a cara de brava eu olho nos seus olhos, até ouvir a mamãe.

— está tudo bem?

— está sim, mãe.

— sabe qual é o quarto favorito dela?

— não me diga ser o que eu estou!

— É este mesmo.

Eu rir dela novamente.

— calma, meus amores deixa para namorar mais tarde.

— não é isso não dona Sarah! O Gustavo qie parace está com uma crise de riso.

— me chame de Sarah lindeza, tira esta formalidade.

Enquanto elas conversavam eu aproveito e chamo Fábir e peço para ela subir imediatamente no quarto da garota e pegar todas as suas coisas e colocar no meu quarto, leva as outras meninas para ajudá-la, tire tudo, coloque no sofá do meu quarto amanhã arrumam, faça isso o mais rápido possível por favor, ela sobe imediatamente com as outras garotas.

Volto novamente para perto deles, o papai estava vendo jornal no seu celular, mamãe estava a conversar com a garota que ainda estava diferente, mamãe pede licença para ir na cozinha ela vem para perto de mim.

— o que vamos fazer?

— eu disse para se acalmar, eu já resolvi.

— resolveu como?

— dormirá no meu quarto.

— O quê! Tá brincando? Mas é claro quê não, nem pensar!

— quem decide é você, se quiser contamos a verdade para eles agora!

— a sua mãe é sensível? Se magoa fácil?

— só de olhar para ela, sabemos que ela é sensível até demais.

— eu não quero magoar a sua mãe jamais, ela ficará triste e o seu pai vai ficar furioso.

— tem sofá no seu quarto?

— tem sim,

Só não avisei que está ocupado com as suas roupas, que agora não são poucas. A mamãe retorna para a sala e diz que irá dormir, eu digo para ela se assentar, ainda estava cedo para dormir, ganhava tempo para as meninas tirar as coisas da Garota de lá, conversamos um pouco mais, depois a Fábir avisa a mamãe que o seu quarto está pronto.

— vão dormir agora?

— sim, amanhã o dia é longo.

Fomos para o quarto ao chegar no andar de cima entramos no corredor onde fica os quartos, mamãe e papai se despede de nós e entra no seu quarto.

Nós seguimos em direção ao meu quarto, mas a garota fica parada no corredor.

— vomas garota!

— posso fazer-lhe uma pergunta? Porque nunca me chama pelo meu nome? Somente de garota, só fala o meu nome ao apresentar-me para alguém, não acha o meu nome bonito? Eu sei que difere e também não é comum, mas eu amo o meu nome, foi a minha mãe que me deu, para mim, é o nome mais lindo do mundo.

Pensei comigo, seu nome é lindo, mas para mim, chamá-la garota é uma forma de defesa, menos intimidade menos apego, embora eu creio que não me apegarei nunca, mesmo ela sendo linda, eu nunca deixarei sentimentos dominar-me.

Eu sei que prevenir é o melhor remédio, eu nunca convivi diariamente com uma mulher na minha casa todos os dias o dia todo.

— incomoda-te eu chamá-la garota?

—não é incômodo ser chamada de garota, na verdade, eu sei que sou eu que estou-te incomodando, mas gostaria que me chamasse pelo meu nome, mas se não for possível não tem problema.

— para de dizer que está-me incomodando, ter você na minha casa, na minha vida foi uma escolha minha eu não encaro como obrigação.

— desculpe-me, é que depender de alguém, e ficar de braço cruzado é difícil, é sobre isso que eu quero conversar.

— estar tudo bem.

A chamo, ela segue-me eu abro a porta, ela entra vai adiante observa o quarto com curiosidade e admiração, chegou no centro do quarto, viu a minha enorme cama, olhou rapidamente procurando o sofá, mas não o encontra.

— cadê o sofá? Eu indiquei a direção com a mão para ela olhar, mas quando ela olha na direção do sofá se assusta.

— as minhas coisas! Meu Deus! Eu vou dormir onde?

— olha o tamanho desta cama? Dormirá nela.

— e você?

— eu também.

— há não! Nós fingirmos ser casado tudo bem, mas dormir na mesma cama aí já é demais, e também eu não quero tirar o seu conforto e nem a sua privacidade.

— tem uma ideia melhor?

— tenho sim, eu vou dormir em outro quarto e pela manhã, eu venho para o seu quarto e fingimos que passamos a noite no mesmo quarto.

— não vai dar certo, a mamãe tem mania de nos visitar no meio da noite para ver se está tudo bem.

— nós trancamos a porta.

— então, ela ficará desconfiada, eu sei que ela vem nos ver de madrugada por isso tirei o sofá do seu compo de visão para ela não ver as suas roupas espalhadas no meu quarto, amanhã as meninas vão arrumar tudo aqui, e dormirá no sofá.

— os seus pais vão ficar quanto tempo aqui?

— eles ficam entre uma semana a quinze dias, mas não se preocupe Marisol.

Quando eu disse o seu nome ela olhou-me com um sorriso.

— eu consigo dormir na mesma cama com mulher e não tocá-la, só se ela quiser é óbvio.

— desculpe-me, eu não estou a duvidar da sua capacidade, eu sei que não é um pervertido, não foi isso que eu quis dizer, mas estou no seu espaço.

— para mim não há problema só será uma noite e pronto

Então ela ainda relutante, mas concorda disse que iria se trocar no banheiro, procura uma roupa naquela bagunça, com tantas bolsas, sapatos, sandálias, acessórios, mas sem sucesso então eu lhe ofereço uma camisa, ela aceita pega um short e sai.

Eu espero ela sair para eu entrar, logo depois ela saiu do banheiro, linda como sempre, parece que se ela, se vestir de palha fica bonita, nos cruzamos na porta do banheiro ela tem um cheiro suave irradiante.

—não durma, precisamos conversar.

Sair do banho de calsa moletom e sem camisa, ela fica assustada.

—vai dormir assim?

— tem algum problema?

— não, nenhum.

Ela se assentar na cama e eu também me assento e comecei a explicar que temos que viajar para a sua cidade o mais rápido possível, conto-lhe tudo que está a ocorrer e precisamos pegar o teste de paternidade primeiro que a Virgínia e ela concorda.

— e qual seria o assunto que quer conversar Marisol?

—vou fazer a minha faculdade e vou trabalhar.

—vai trabalhar em quê?

— não sei, qualquer coisa.

—não pode trabalhar em qualquer coisa, é minha esposa, tem uma reputação a zelar, fará a sua faculdade e eu lhe darei dinheiro para tudo que precisar

— assim eu não aceito, quero trabalhar para não, ser dependente de você em tudo, eu posso arrumar um trabalho de meio período na própria faculdade.

— não concordo que a minha esposa trabalhe meio período em lugar nenhum, sabe o que as mídias vão dizer se descobrir isso? Pense Marisol! Eu vou fazer assim, eu não vou dá-te dinheiro, vou emprestar-lhe, quando receber a sua herança me pagará, pode ser assim?

— Eu não sei.

— Que faculdade fará?

— passei para administração na melhor faculdade daqui da capital.

— parabéns, mas por favor pense na proposta que eu lhe fiz, não que eu não queira que trabalhe, mas tem que ser um trabalho a sua altura, se a mídia descobrir que a esposa de um homem bilionário trabalha num mísero emprego para se manter, vão chamar-me de quê? O sucesso das minhas empresas depende da minha imagem, vamos dormir amanhã responde-me.

— está bem.

Deitei na frente ela deita na outra parte, ficamos calados, pois o clima outrora foi tenso, o espaço entre nós, éra enorme a minha cama é enorme.

— Boa noite Marisol

— Boa noite Gustavo.

Amanhece, ao abrir os meus olhos a vejo em meus braços, com a cabeça em meu peito ela tem um cheiro delicioso, ela abre os seu lindos olhos azuis ainda sonolenta rir para mim, com um sorriso lindo e delicado, parecia está ainda em trase, mas ao se despertar completamente.

— aí meu Deus! Me perdoa.

Mais populares

Comments

Akassia Pinheiro

Akassia Pinheiro

A coitada morta de vergonha

2024-06-21

67

Néria Alves

Néria Alves

Iludido. Eu conto ou vcs contam?kkkkkkk

2024-11-16

3

Lucia Maria

Lucia Maria

kkkkkkkk que lindos demais

2024-12-12

1

Ver todos
Capítulos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!