Gustavo Rangel
Este dia está a ser o dia mais estranho de toda a minha vida, ainda não tive a oportunidade de colocar a cabeça no travesseiro e pensar, o que eu fiz da minha vida? Um dia triste, mas com novidades que Jamais pensei que viveria.
Desde ontem, estou no cronograma muito louco começou no local do acidente vendo a triste cena do meu amigo partir e deixar-me a obrigação de ter que me responsabilizar em cuidar de manter a sua filha viva e garantir que tenha a sua parte na herança dele.
Acompanhei ela no hospital onde recebeu alta umas duas horas da madrugada, chegamos em casa duas meio eu suponho, coloquei a cabeça no meu travesseiro não dormir cinco horas da manhã, formalizados a união civil e assinamos o contrato. Pedir para ela mudar o seu estilo, já não aguentava todos pensarem que ela era uma adolescente, e logo depois fomos dá último adeus ao meu amigo.
Eu resolvi revelar a todos, o nosso casamento, não é escondido, ela é de maior e eu também. Fui gentil com ela, como sou com qualquer outra mulher, mas andar de mãos dadas não é o meu forte, eu fiz para não levantar suspeita.
Eu sei que ao sair daqui os meus amigos vão ligar, e querer saber tudo o que aconteceu, porque eu não contei que a minha esposa é a filha do meu melhor amigo, somente as pessoas que trabalham na mansão, sabem ser um contrato, um casamento de fachada, pois todos eles têm um contrato de sigilo assinado, nada que foi visto, ouvido, ou vivenciado pode sair das portas para fora.
Na conversa com os repórteres, uma pergunta foi feita ar respeito da diferença de idade, a garota dá uma resposta madura, que me deixou intrigado.
A maluca da Virgínia fez um escândalo no velório e eu deixei bem claro para a Virgínia que a Marisol tinha quem a protegesse.
Eu sinceramente não gosto deste clima fúnebre e chamei a Marisol para tomar um ar. Eu a retiro daquele aglomerado de pessoas, para ela respirar um pouco, mas, na verdade eu que precisava respirar, não aguentava, mas ver o meu amigo ali, e saber que ele jamais irá voltar, foi doloroso para mim, só não gosto de demonstrar.
Ali eu fui surpreendido por ela de forma maravilhosa, as suas palavra e aquele abraço era tudo que eu precisava naquele momento. Nunca imaginei que uma mulher tão jovem fosse capaz de liberar palavras tão maduras e verdadeiras.
Já estive com muitas mulheres de mais idade do que ela e nenhuma tinha tamanha maturidade e sabedoria com as palavras, para uma garota jovem, ela tem maturidade absurda.
Depois percebi estar há muito tempo no seu ombro o que me fez sair depressa, a chamei para voltar ao salão do velório, a cerimónia fúnebre seguia com muita tristeza a Virgínia como sempre dando o seu Show desmaiando a todo instante, gritava, chorava com um desespero terrível.
Não sei se o que ela sentia pelo Ricardo era amor, nós enxergamos como possessão, loucura, mas amor nunca foi.
Depois seguimos para o enterro, foi mais doloroso ainda eu não tinha palavras, jogamos umas flores ali em cima do caixão, nos despedimos dele, e antes de todos eu e a garota fomos embora, eu calei-me não queria conversar, creio que ela entendeu não puxou assunto nenhum.
Chegamos em casa, fui para o meu quarto e entrei no chuveiro, deixei a água cair sobre mim, e as lágrimas rolavam era inacreditável como a vida toma uma rota tão diferente num curto espaço de tempo.
Sair do banho vestir uma calça moletom e fiquei sem camisa, deito-me mas, ouço gritos bem distantes, levanto-me passo pelo corredor onde fica as suites, desço a escada, cheguei numa sala e não vejo nada, passei pela sala de jogos o barulho se intensificava, mas nada ainda passei para a cozinha e deparo-me com uma sena que me fez ferver de ódio, a Débora agredia a Garota.
— solte ela agora!
Ela imediatamente soltou, vou até à garota que está com a mão no rosto, a Nana e a outra moça tentou em vão tirar a garota das mãos da Débora.
— não se preocupe eu estou bem! Vou para o meu quarto.
— porque fez isso comigo? Porquê? Porquê?
— me ouça! Nunca mais, toca na minha esposa! Nunca mais! Ou não vou responder por mim, entendeu? Saia da minha casa agora! Não lhe devo nada.
— amor por favor perdoe-me, não me expulsa da sua vida, perdoe-me eu não quero perder-lhe, eu aceito qualquer coisa para ficar com você, até ser a sua amante Gustavo.
— sai agora! Está louca que ideia idiota! Vai embora agora Débora!
Deixo-lhe a falar sozinha e vou até o quarto da garota. Eu bato na porta, em seguida entro, ela estava no banheiro não me importo, bato na porta do banheiro e entro em seguida, ela lavava o rosto e estava visivelmente machucado.
— está machucada em outra parte do corpo?
— não se preocupe eu estou bem.
Eu aproximo-me e a viro de frente para mim, ela estava com o rosto com três riscos de unha.
Fiquei possesso quando vir aquele ferimento, a pego pela mão, levo para o meu quarto que é ao lado do dela, a mando sentar, ela senta-se eu pego uma maleta de primeiros socorros, e comecei a limpar as feridas que foi bem profunda, ela estava com um olhar firme e sem medo nenhum.
— como pode deixar aquela mulher fazer isso com você?
— o que queria que eu fizesse? Não sei brigar, nunca briguei em toda a minha vida, observou a fúria daquela mulher? E também a razão é dela.
— perdoe-me por bagunçar a sua vida, não sabia que namorava, se eu soube...
— não bagunçou a minha vida, eu nunca firmei nenhum relacionamento com a Débora, nunca tive relacionamentos serio antes e mesmo assim, deixaria ela espancar-lhe só porque pensava que ela tem razão?
— na verdade, por ver ela em cima de mim, dizendo que eu tomei o seu namorado, o constrangimento a vergonha tomou conta de mim, não tive nenhuma reação.
— não pode ser fraca em relação às pessoas, se não elas lhe esmagar, não pode abaixar a cabeça para ninguém Marisol.
— eu não sou fraca sou racional.
Naquele momento cuidando dela eu olho nos seus olhos, por um tempo, os nossos olhares se cruza por um tempo der repente ela afasta-se.
— Já estou bem Gustavo, obrigado.
Ainda no meu quarto, já estava de saída.
— posso fazer-lhe uma pergunta Gustavo?
— claro que sim.
— se eu tenho os meus avós por parte do meu pai, porque então o meu pai insistiu que eu ficasse com você, e não com eles?
— É uma longa história garota, o seu pai ama os seus avós, porém os seus avós eram manipulados o tempo todo pela Virgínia.
— sério! Até os meus avós ela conseguiu manipular?
— Ele jamais confiaria você a eles porque lá, no fundo, quem assumiria o controle é a Virgínia seria a mesma coisa que deixá-la com ela.
— vamos descer garota o jantar com certeza já está pronto.
— eu vou fazer-lhe companhia, mas eu estou sem apetite.
— somos dois estou sem fome, mas precisamos nos alimentar.
Descemos sentamos na mesa, ela estava simplesmente linda, com um vestido perfeito, as meninas começam a servir, ela muito educada agradece neste momento uma funcionária começa a conversar com ela.
— Marisol o seu rosto ficou bem machucado, se quiser eu tenho uma pomada que cicatriza rapidinho
— eu quero sim, Fabi, muita gentileza sua obrigada.
Telefone toca a Fábir foi atender e vem na minha direção.
— senhor os avós da Marisol estão aí, pode mandar entrar?
— sim, más mande nos esperar na sala de visitas, avise que estamos a ir.
Já sei que vou aborrecer-me, é meu amigo Ricardo, colocou-me em cada situação, mas essa de entregar-me a sua filha foi a pior, agora todo o momento é uma adrenalina nova.
— garota termine rápido para receber os seus avós.
Do nada somos surpreendidos com outra pessoa que eu nem imaginava que estava na minha casa a maluca Virgínia veio junto com os avós da garota, ela entra na cozinha olhando para mim com um olhar de triunfo.
— senhor Gustavo Rangel viemos buscar a nossa neta, e a levarei comigo agora mesmo.
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Atualizado até capítulo 71
Comments
Dilma Melachos
agora sim vai começar a baixaria.
2024-06-21
67
Rita Lira
a história é muito boa mas se l l repetisse o que já foi lido era muito melhor
2024-11-21
2
Sandra De Fátima
ela não tem nome, ele chama ela de garota ,autora isso é. chato pq.todo mundo tem um nome .
2025-02-17
0