capítulo 8

Marisol

Eu realmente não tinha intimidade com meu pai, não tinha uma relação de pai e filho com ele, não pude nem conviver, se alguém perguntar-me por que sofre? Se nem conhecia o seu pai, eu responderei eu estou a sofrer e sentindo falta do que eu não vivi e poderia ter vivido.

O pouco que convivi, eu pude observar a pessoa especial que ele era, eu sinto falta do que eu nunca vou ter, eu sinto falta de uma convivência com um pai de verdade, da proteção dele, do afeto e de saber como é ter um pai.

O personal deixou a roupa de ir para o velorio separada, eu me vestir me preparei e desci o Gustavo também ja estava pronto a me esperar, ele super educado, e muito gentil, percebo que quando estamos a sós ele mal conversa comigo.

Dentro do carro em direção ao velorio não trocamos uma palavra, chegamos lá no local onde será a cerimônia fúnebre, para o carro ele desce primeiro com muito cavaleiros abre a porta do carro para mim, estende a sua mão eu a pego, a princípio pensei que ele me deu a mão somente para eu descer do carro, mas ao perceber que ele não soltou, segurou mais firme e segui em direção ao local de mãos dadas comigo.

 Ao passar pelos jornalistas fomos cercados, eles cercam-nos e começou a fazer muitas perguntas. Então o Gustavo começou a respondê-los educadamente e para a minha surpresa ele revela tudo, até que sou a sua esposa, olho para ele surpreso, mas ele não percebe. Depois que todos já sabiam que eu era as perguntas foram direcionadas para mim, fico um pouco receosa em responder, mas o Gustavo fez um sinal que não teria problema.

Logo que respodir seguimos para o local da serimonia fúnebre. Na entrada esposa do meu pai esperava-me, com muita hostilidade ela pega o meu braço com força

— querendo roubar o meu espaço ridícula?

Eu não tinha noção do que ela estava a falar, não tive uma reação rápida, não sou assim, não soube nem o que responder, ela gritava, chigava, o Gustavo tirou as mãos dela de mim

— nunca, mas machuque a minha esposa! Entendeu? Não a toque, nem a ofenda, porque ela tem quem a defenda agora, ela não é uma ninguém, não é uma qualquer.

— arrumou um cão de guarda? Virou prostituta de bilionário?

— respeita-me, eu não sou prostituta de ninguém, não me ofenda por favor.

— já que está casada com um bilionário, porque faz questão do meu dinheiro em?

Eu estava com muita vergonha dessa situação tinha muita gente chegando. Eu a respondo num tom mais baixo para não chamar atenção.

— a herança do meu pai, é direito meu, e eu não quero nada do Gustavo.

— não, sua maldita! não tem direito em nada!

Todos olhava-lhe, o empresário dela tenta amenizar aquele escândalo dizendo que ela está muito abalada com a perda, está em desespero. Gustavo pega a minha mão novamente e me retora dali.

— garota não fica perto desta mulher, vamos nos aproximar do caixão do seu pai, venha.

Começamos a andar em direção ao caixão, quando eu o vejo ali, as lágrimas foram inevitáveis, eu retiro os óculos escuros e limpo as lágrimas, e o Gustavo estava a chorar bastante os olhos vermelhos, rosto molhado.

Der repente um casal se aproxima de nós, o homem aparenta ter uns 60 anos a mulher uns 50 anos.

— Gustavo é ela a nossa neta? Eu sei que é ela, não precisa responder é a cara do meu Ricardo.

Então siu surpreendida com um abraço calorosa daquela senhora ela a todo instante abraça-me e beija o meu rosto.

— meu bem se parece tanto com o meu filho, você agora filha é nossa responsabilidade vai morar connosco.

Depois destas palavras da senhora o Gustavo olhou-me, ele já ia responder a eles, mas eu o interrompi.

— sou eu sim, me chamo Marisol, eu agradeço pela preocupação e o cuidado comigo, mas tenho responsabilidade eu não posso morar com vocês por eu sou uma mulher casa...

Quando eu ia concluir a frase veio um casal e começou dar os pêsames para os meus avôs, Gustavo pegou na minha mão novamente tira-me de perto daquela multidão que estava em volta do caixão.Ao afastar-me percebo muitos olhares sobre mim.

— garota vem tomar um ar e uma água, respirar um pouco.

— obrigado Gustavo e como está? Como se sente com a perda? Porque se colocarmos na balança, perdeu mais que eu, eu pedir um pai que não conhecia, e pelo, o que eu vejo perdeu um amigo mais chegado que um irmão.

observo as lágrimas rolarem no seu rosto, ele olha-me, com um olhar profundo e sincero

— na verdade, ele era o meu único irmão, sou filho único tenho vários amigos, mas o único que eu considerava como irmão era o Ricardo.

Então eu aproximo-me e dou-lhe um abraço, para consolá-lo, ele não esperava, então ficou sem reação, eu fico ali abraçada com ele.

— para uma perda tão inesperada, não tem palavras que possa amenizar a dor, só o tempo cicatriza, mas mesmo assim ainda ficar as marca, eu sinto muito.

Ele chorou muito, envolvido naquele abraço, depois enterrope o abraço der repente.

— vamos voltar garota, já respiramos.

Entramos novamente, ficamos ali, toda a cerimónia fúnebre, passou algumas horas, segue o cortejo para a enterrá-lo muitas pessoas se aproxima do caixão para vê-lo pela última vez, a Virgínia passava mal a todo instante, estava totalmente desesperada, o Gutavo cumprimenta muitas pessoas, e também apresenta-me a várias pessoas como a sua esposa, e filha do Ricardo.

Seguimos o enterro, sofremos muito para damos último adeus, muita comoção, ao nos despedimos dele para sempre, jogamos umas rosas, o Gustavo com lágrimas no rosto o seu sofrimento era visível.

— vamos embora garota!

— sim, vamos.

Nós não nos despedimos de ninguém, novamente muitos jornalistas nos esperava na saida mas não paramos para conversar com nenhum deles o Gustavo estava muito abatido.

Chegamos em casa ele sobe para o seu quarto imediatamente, não falou com ninguém, eu fui falar com a Nana e as outras meninas, a Nana recebe-me muito bem.

— sinto muito estava tudo muito triste menina.

— Nana obrigada, eu vou rapidamente subir e tomar banho e depois eu desço para lhe ajudar.

—Não precisa menina, vai descansar.

Tomei um banho arrumei-me e desço, vou direto para a cozinha, elas estão preparando o jantar, as comprimento, todas me olha desacreditadas, eu começo a conversar elas não deixaram eu ajudar, de repente alguém é anunciado no portão da mansão.

— Senhorita tem visita.

— quem está ai Fábir?

—É a dona Débora.

— a Débora! Mas o que ela quer aqui?

A Fábir vai atender, logo após ouvimos vezes alterada que se aproximava derrepente uma linda mulher surge na cozinha e vem na minha direção.

— foi você sua vadia que tomou o meu namorado de mim? Vai se arrepender de cruzar o meu caminho.

Eu não tive reação ela pegou o meu cabelo começou a puxar.

— me solta! Para! Está-me a machucar.

Tudo piorou quando ela passa as unhas no meu rosto eu sentir queimar, o Gustavo brada na cozinha.

— solta ela agora.

Mais populares

Comments

Dilma Melachos

Dilma Melachos

gente me poupe né!umas mulheres mal amada, vive de baixaria que isso. tudo por ganância não pó amor o que é ainda pior. mesmo porque nada justifica esse tipo de atitude.

2024-06-21

69

Ana Alice

Ana Alice

Ai autora, faz essa "garota" acordar pra vida e começar a agir e reagir. Ser mais valente

2024-12-04

1

Bella

Bella

que mania de chamar ela de garota o tempo todo, ela tem nome, eu hem, kkkkkk

2025-01-26

1

Ver todos
Capítulos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!