Capítulo 7

Klaus,

O pior de tudo, é que ele fala como se estivesse falando sobre uma estratégia de negócios, e não de uma vida que estava em jogo.

Enquanto eu tentava processar essa maldade toda, da depravação que estava sendo planejada, uma pergunta escapou dos meus lábios:

— Eles são loucos? Se fizerem isso, serão descobertos.

— Não serão, senhor. Os homens vestirão fantasias escolhidas pelos telespectadores. Somente as mulheres estarão de frente para a filmagem. Eles também estão pensando em sequestrar homens para fazer o mesmo, tanto para fazerem sexo com homens quanto para colocá-los para fazer a gravação com as mulheres. E dependendo do que os telespectadores peçam, a mulher pode nem sair viva.

A imagem que se formou em minha mente era perturbadora. Homens e mulheres, aprisionados em uma teia de perversão, sendo forçados a transar para os desejos dos doentes mentais, e encher o bolso dos perversos. Fantasias e desejos seriam realizados, enquanto os telespectadores anônimos iram se divertir com o poder que tinham sobre essas vidas destroçadas.

A sensação de náusea se intensificou, e uma raiva incontrolável começou a borbulhar dentro de mim. Como alguém poderia ser tão cruel e insensível ao ponto de transformar a vida humana em um espetáculo? Era como se a própria essência da humanidade estivesse sendo corrompida, transformada em um jogo sádico para o prazer.

Eu não ia ficar parado, eu tinha que acabar com esses vermes antes de colocar esse plano em ação. Minha mãe confiou a mim e a Kiara para resolveremos isso. Só que, mais que um pedido da minha mãe, isso era como necessidade para mim, ter que exterminar essa raça do mundo. Eu e a máfia, íamos acabar com todos os envolvidos.

Esse assunto ainda não chegou até a mim. Ou eles estão querendo me excluir, ou só querem usar o meu dinheiro. Mas vou fazer uma reunião com a organização. Se eles não me contarem tudo, vou dizer que vou sair fora. Pelo que eu estou sabendo, somente eu sou o mais forte entre eles e o que tem mais dinheiro.

Seguro minha adaga na minha mão, e aperto ela com força, apesar de não está diante de todos eles, tenho um aqui que faz parte, e é por ele que vou começar a minha vingança. Ele é a porta que eu vou abrir para dar início a minha missão.

Bem de vagar, vou me aproximando dele com um sorriso nos lábios, para ele pensar que eu estou indo solta-lo. Mas, com um movimento rápido, passo a ponta da adaga na julgar dele, e seus olhos se arregalam com a surpresa.

O sangue jorrou, pintando o ambiente com tons escarlates. O olhar de surpresa e dor nos olhos dele, foi substituto rapidamente pelo vazio da morte. Seu corpo amoleceu instantâneamente, esse ano desmorou para morrer, mas os outros quero uma morte mais lenta, mais doloroso para cada um.

Mandei meus homens desamarrar ele e o levar para a sala secreta, onde tem um tanque de ácido. Não vou deixar nenhum vestígio de que ele estava aqui, para qualquer pergunta, ele está foragido como um traidor da organização.

Assim que meus soldados jogam o corpo dele dentro do tanque com cuidado, eu fico ali olhando seu corpo sendo consumido, deixando esse ser sem mais nem um pedacinho do seu corpo.

Saio da sala secreta e vejo a minha irmã conversando com a mulher sem nome. Aproximo-me delas e levo somente a minha irmã comigo. Não sei quem é essa mulher, se ela está aqui só de passeio, como ela diz, ou se está aqui para me investigar. Ela pode até ser uma mulher mandada pelos organizadores do esquema para saber como estou indo no meu cassino, ou até mesmo ser uma policial. Não posso confiar nela.

Ao chegar em casa, levo Kiara em silêncio para a casa dos meus pais e, sem acordá-los, a levo para o seu quarto. Deixo-a lá e vou para o meu apartamento. Saí há poucos dias da casa dos meus pais para começar uma vida solo. Assim, posso trazer as mulheres para a minha casa à vontade, sem ter minha mãe no meu pé por isso.

Depois de um banho, deito na minha cama e apago. Desperto depois de um pesadelo, pois sonhei com a mulher do cassino. Ela estava tão linda, dançando para mim enquanto eu estava na cadeira. Pude ver todo o seu corpo em uma lingerie, e não sei como consegui sonhar com isso, já que nunca a vi com esse traje.

Vou tomar um banho gelado, pois meu corpo já sentiu a agitação do sonho, e meu membro está louco para se envolver com ela... não, pode ser qualquer mulher, afinal, todas as vaginas são iguais, só muda a cor por fora, umas com mais pelos, outras mais depiladas. Será que ela se depila completamente ou deixa um pequeno tufo?

Merda, merda, merda, tenho que parar de pensar nela, ou não vou sair desse banho gelado hoje. Desvio minha mente para os meus problemas, principalmente o de hoje, onde tenho que ir atrás dos organizadores e ver o que pretendem fazer, já que os poderosos caíram.

Saio do banho, me troco e saio do meu apartamento. Mas quando estou indo para o meu carro, o porteiro me chama e me entrega um envelope.

— O que é isso?

— É uma carta anônima, senhor. Um menino me entregou e disse que era para entregar somente para o senhor.

Ergo minha sobrancelha e agradeço. Entro no meu carro e, antes de dar partida, decido abrir a carta, onde há uma ameaça.

"Eu sei quem você é fora da empresa e fora do cassino. Me aguarde, pois vou destruí-lo, senhor Monserrat."

— Oh meu Deus, que medo! Pode até tentar, seu covarde desgraçado, mas antes de me atacar, vou fazer você pagar por essa ameaça tola.

Guardo o papel dentro do porta-luvas. Não vou jogá-lo fora, farei questão de enfiá-lo na boca dele antes que ele morra sangrando na minha sala de tortura. Você que me aguarde, maldito.

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