Capítulo 8

Ele continuou dando passos, até que acabou parando antes de chegar onde eu estava.

— James? Por que sua sandália está no meu quarto?

Permaneci calado. Não entendo por que estou ficando ainda mais excitado nessa situação.

— O que você está fazendo aí?

Olho para a frente com as vistas baixa e vejo os pés dele. Vou subindo o olhar até encima, na qual o rosto dele estava sem reação enquanto me olhava esperando uma resposta.

— Eu sinto muito, me desculpa se isso foi passar dos limites!

— Por que você mentiu sobre ser gay quando fiz a pergunta naquele dia para você no carro?

— Eu não queria que você passasse a me olhar torto e com nojo por mim gostar de homens.

Fernando colocou a mão na festa enquanto se afastava para trás.

— Francamente James, você tinha medo disso? E não deu pegar você no meu quarto fazendo certas coisas pensando em mim?

— Desculpa tá bom? Eu vou embora!

Me levantei e puxei o zíper da calça, calcei minha sandália e fui andando em direção a porta vendo que tudo havia se acabado.

Antes de dar mais um passo a frente, sinto a mão dele puxar o meu braço com força fazendo-me ficar de frente a ele que me olhava tinidamente.

Ele agarrou meu pescoço que foi preenchido pela mão grande que ele tinha e senti topar as costas na parede. Por um momento pensei que ele iria me matar, mas então senti os lábios dele de encontro aos meus. Isso me aliviou ao mesmo tempo que me assustou.

Acompanhei o rítmo na mesma maestria que ele executava o movimento. Um beijo de puro fogo e prazer, na qual nossa línguas se encontravam e a mão dele percorria cada centímetro do meu corpo me arrancando gemidos um tanto vergonhosos.

Pude sentir a química que havia entre nossos corpos. Fui tirando a blusa dele lentamente sem parar o beijo e ele foi fazendo o mesmo enquanto pegava no meu membro. Porra, esse homem é muito gostoso!

Ele me suspende para cima com seus braços fortes enquanto eu entrelaço minhas pernas ao redor da cintura dele. Me jogou encima da cama e ficou por cima de mim enquanto percorria meu pescoço com os lábios.

Meu desejo estava sendo realizado, era inacreditável que eu estava embaixo do homem que tanto facinei em pegar desde o primeiro dia que o vi.

Fernando foi descendo os beijos pela minha barriga e massageou meu membro onde acabei chegando ao orgasmo. Só então minha mão atrevida também pegou o dele. Era grosso, o que me assustou um pouco.

Meus antigos namorados tinham a finura de um pincel exatamente. Esse não sei nem com que vou comparar. Mas estou amando cada coisa que ele faz comigo.

Comecei a massagear o membro dele que também já estava duro. Até o momento que ele me olha firmemente.

— James eu vou com tudo, você aguenta?

Raciocinei bem aquelas palavras mas, o cara nem me preparou ainda!

— Ei Fernando calma aí um pouco...

Fui virado bruscamente de costas, já comecei a sentir um frio correr pela espinha. Isso iria doer sem preparação!

Mas fico aliviado quando ele se levanta devagar. Eu não queria que ele parasse, virei e o olhei na qual disse:

— Que merda estou fazendo?! Você é meu aluno!

— Sim eu sou, mas não vejo nada de errado nisso.

— Claro que você não vê as consequências, ainda é um aluno de terceiro ano que está em prossesso de puro prazer.

— O que quer dizer?

— Para início de conversa isso nem deveria ter acontecido! James se veste, eu vou cancelar a prova de amanhã para que você não fique prejudicado. Pela tarde teremos o passeio e ficaremos fora por três dias, até lá não ouse se aproximar de mim.

— Por que eu pareço o culpado se você quem começou?

Fernando suspira.

— James você está errado! Eu não sou burro ao ponto de ver que você estava me seduzindo, não venha bancar o santo. Logo que eu te encontro se masturbando no meu quarto. Quer saber, finja que isso nunca aconteceu. Eu errei como professor e você como aluno por tentar me seduzir. Agora o que aconteceu está enterrado aqui, você entendeu?

— Se é assim que você quer, tudo bem.

Vesti minhas roupas e sai pela porta. Ele falou que me daria uma carona até a esquina mais próxima mas eu recusei. Eu podia muito bem pegar um táxi.

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