Amélia narrando

Amélia

Eu sempre fiz de tudo para ajudar meu pai a nos sustentar, trabalhei fora desde muito nova pra ser mais exata desde os meus 14 anos, antes de fazer meus 18 anos e ir trabalhar na padaria eu já tinha feito de tudo um pouco para ganhar dinheiro.

sempre fui uma aluna exemplar e com notas muito altas o meu pai não sabe mais eu fiz o vestibular e passei com nota máxima, eu tinha ganhado um bolsa integral de estudos na área de gastronomia porém cedi ela para outra pessoa, na época o meu pai tinha ficado doente e estava gastando bastante dinheiro com remédios, e como a bolsa era pra ficar o dia inteiro na faculdade não teria como eu trabalhar para me sustentar lá, sim eu acho muito injusto isso mais fazer oque né a vida na capital é muito cara, e eu teria que pagar meus materiais e comida, eu iria morar no campos mais teria que pagar uma taxa também então por esses dois motivos resolvi nem dizer nada pro meu pai, e foi nessa época que comecei a trabalhar na padaria.

Eu nunca tinha tudo nenhum namorado, até tinha alguns homens que tentavam me paquerar mais quando descobriam a minha condição financeira eles davam desculpas e sumiam então decidi ficar só, até que ele apareceu lindo, educado, super cavalheiro, e sempre arranjava uma maneira de puxar assunto comigo.

Vitor Lombardi 👇 ( ele se apresentou com o nome do irmão pra ela )

Começamos a sair para nos conhecermos, ele me contou sobre a mãe dele ter morrido e o pai se casado com outra mulher que já tinha dois filhos, que ela a tratava como a própria mãe a dona Vitória, que ele tinha um irmão chamado Vitor e uma irmã chamada Viki, ele vivia viajando para cidades próximas pois segundo oque ele me falou ele era representante de uma construtora, na época não me importei muito pois era o seu emprego.

Eu sempre sonhei em casar numa catedral cheia de flores, ter um vestido de princesa e uma festa linda, claro eu sei que com a minha situação financeira e por ele também não ganhar tão bem não tivemos nada disso mais ele tinha me prometido que quando se estabilizar iriamos casar na igreja e realizar meus sonhos, sim casamos somente no civil no campo aberto da cidade as minhas testemunhas foram o meu pai e irmã e as dele não faço a mínima ideia, ele arrumou todas as papeladas e depois do casamento me pediu pra ficar com a certidão de casamento e eu não vi problema nenhum.

Eu iludida achei que iríamos morar juntos e mais uma vez cai do cavalo, ele pediu que eu ficasse na casa do meu pai até ele ter dinheiro para comprar uma casa eu apaixonada aceitei, ele vinha a cada 15 dias passava o dia na nossa casa e a noite dava a desculpa que estava cansado e ia pro hotel e no outro dia voltava a cidade que trabalhava, tivemos momentos de carícias mais ele nunca passou disso ele sempre dizia que deveriamos fazer amor na nossa casinha quando a comprarmos e eu ingênua e virgem acreditei nem chegou a me passar pela cabeça que ele como homem adulto deveria estar me traindo, que burra eu fui é claro ele como homem e pela experiência dele que ele tinha relações.

E hoje estou eu aqui nessa mansão luxuosa deitada aqui chorando que nem criança pequena, ele morreu nunca me falou nada sobre ser dono da construtora ou ter tanto dinheiro, fui interrogada como uma criminosa e humilhada por usar as minhas roupas simples, se eu soubesse que iria terminar assim nunca teria me envolvido com ele, mais não posso voltar no tempo a única coisa que quero fazer e ir pra minha casa e esquecer tudo isso, e pro meu próprio bem nunca mais acreditar em homem nenhum.