Capítulo 15

Dean

Somos interrompidos por Gael.

— Pelo tanto que o Jordan está trabalhando duro, teremos o casamento duplo mais lindo que essa cidade já viu. Vamos brindar.

— É melhor eu não beber. Sou fraca para bebidas. – Hazel nega.

— Aceite apenas uma taça de vinho, vai te ajudar a relaxar e apreciar a noite – ela aceita a taça e caminha para onde estão Jordan e Mayra, já eu me junto ao Gael e Anthony, que para meu desespero começam com as perguntas e insinuações.

— Então, Dean, como será a noite mágica do dia do casamento? Terá muitos gemidos e alguns tapas? – Anthony brinca.

— A julgar pela animação de Jordan que está a todo vapor com os preparativos, acho que nossa primeira noite de casados vai ser dormindo. Mas eu não ligo. Desde que eu esteja ao lado dele é apenas isso que importa. – Gael completa.

— Anthony, vai querer um vídeo completo da minha noite de núpcias também? Porque é só isso que está faltando você me pedir! – falo e ele concorda rindo.

— Quero em zoom, não me agradaria ver você. – olho feio pra ele, que rapidamente muda de assunto — Que tal o aroma desses pratos divinos? Vamos comer?

— Inteligente da sua parte mudar de assunto! Sim, vamos comer. – nos sentamos à mesa e faço Hazel se sentar ao meu lado.

Entre conversas e brindes aleatórios vejo todos felizes, enquanto como em silêncio e apenas concordando ou discordando com a cabeça. Ao final da refeição, Jordan nos chama para fora já que ele programou uma queima de fogos de artifícios.

Foi tudo lindo por aqui, eu nunca fiquei até o final ao ponto de desejar um feliz natal para todos, como fiz hoje. E o Jordan está tão feliz. Quando todo o céu perde a luz festiva dos fogos nós entramos e voltamos a beber, até que percebo que Hazel está embriagada.

— Vou levar ela para o quarto dela. – Aviso ao meu irmão.

— Tudo bem... Daqui a pouco iremos deitar também, você também pode ir. – ele fala sorrindo — E obrigado por ter ficado e participado. Eu te amo.

— Eu te amo. – respondo e em seguida vou até Hazel que está sorrindo conversando com Mayra e o conteúdo da conversa me deixou irritado.

— Sério! É super gostoso, você se senta de pernas aberta e começa o movimento de vai e vem e...

— E mais nada! – interrompo — Vamos Hazel, você realmente é fraca para bebidas, não deveria ter incentivado você a beber.

— Não quero ir agora. Ela está me ensinando como transar com uma mulher. E acho que não tem problemas eu aprender. Mesmo sendo hétero. – fala com a voz embolada pelo álcool.

— Mayra, você está proibida de falar sobre isso com a minha mulher. Vamos Hazel.

—Você não pode mandar em mim. Você ainda não é meu marido. Seu grande chato.

— Vou relevar porque você bêbada está uma gracinha! – ela tenta se soltar de mim e não vejo outra opção se não joga-la em meu ombro.

Hazel bate em minhas costas e me chama de vários nomes. Eu até iria levar ela para o quarto dela, mas não confio na Mayra bêbada.

Ao chegar no meu quarto eu tranco a porta e a coloco no chão.

— Esse não é meu quarto. Quero ir para o meu quarto. Me dá a chave.

Olho para ela que mesmo de salto ainda é mais baixa que eu, levanto a minha mão balançando a chave.

— Tenta pegar, se conseguir pode ir!

— Você é um grande idiota. – ela xinga, depois se tranca no banheiro, saindo pouco depois enrolada na toalha.

— Vista isso, Hazel. – estendo-lhe uma camisa.

— Não quero! Vai até meu quarto e pegue algo para mim.

— Então dormirá assim!

Hazel me olha e sinto que vai aprontar algo, como eu imaginei... Ela tirou a toalha e ficou completamente nua.

— Hazel, não faça isso. Você sabe o quanto eu te quero e isso vai me fazer perder a cabeça.

— Você não quer pegar uma roupa para mim, então dormirei nua. – percebo que ela vai continuar o joguinho e viro de costas pra ela, tentando manter algum resquício de controle.

Ela se deita na cama e se cobre, eu vou para o banheiro e tomo um banho super frio para me acalmar, quando volto a observo de olhos fechados então decido deitar.

Mas não me deito de frente para ela já que estou tentando não perder a cabeça. Mas pelo visto ela quer me ver perder, pois me abraça por trás e sua mão vai para o meu membrö que não consegui fazer abaixar no banheiro.

— Hazel, não faça isso.

— Por que não? Vai fazer o que? – fala no meu ouvido.

Eu me viro para ela na mesma hora e subo em cima dela, me encaixando entre suas pernas e segurando suas mãos acima da cabeça.

— Quer mesmo saber o que vou fazer?

— Quero, Dean? Diz para mim o que você vai fazer? – fala me olhando nos olhos.

Dou um sorriso para ela e me aproximo dos seus lábios.

—Vou entrar nessa sua linda, macia e apertada intimidade com o meu membrö e te dar o que você tanto quer! Prazer é o que você quer? Gozär no meu päu é o que você quer? Diz para mim?

—Você fala demais... Não sei se é isso tudo!

Ela me deixa maluco. A beijo, enfio minha língua em sua boca e quando tiro minha calça e encosto meu membrö em sua entrada que está tão quente e convidativa me lembro que ela está bêbada e não é assim que eu quero que sejam as coisas entre nós.

Meu päu lateja exigindo-a, exigindo estar dentro dela e meu demônio interior está como um louco me empurrando para ela. Eu respiro fundo e desço, passo minha língua nela que geme em resposta, uso meus lábios e beijo sua intimidade como se fosse sua boca e Hazel gozä.

Seu corpo treme me deixando instigado. Me surpreendo quando ela me empurra para se deitar na cama e sem que eu tenha pedido ela coloca meu membrö em sua boca fazendo com que eu me curve na cama de tanto prazer.

Ainda sem acreditar seguro os cabelos dela pela nuca e a ajudo subindo e descendo sua cabeça, tento olhar bem para o rosto dela para ter certeza de que é ela que está aqui me fazendo delirar e gemer feito um louco. Sinto que vou gozär e tento tirar ela dali, mas Hazel afasta minha mão e em uma última decida sinto sua garganta e eu gozö, meu gemido foi tão alto que espero não ter acordado a casa.

Ela se levanta e me olha limpando o canto da boca com o dedo.

— Você, minha doce obsessão vai me matar. Eu queria muito socar seu lindo e sexy corpo em todas as paredes desse quarto te fodendo loucamente.

— E você está esperando o que para isso?

— O seu "aceito" no altar e meu sobrenome no seu. Não vou fazer nada além do que já fizemos porque sei que está bêbada. Mas não posso negar que quero, e muito. – ela vem até mim e me beija.

Eu a deito na cama e fecho suas pernas, coloco meu päu entre suas coxas e começo os movimentos, ela me deixa maluco quando começa a se mover também. É uma doce tortura.

Quando finalmente gozämos novamente levo ela para o banheiro em meu colo. Tomamos banho aos beijos, sei que o que está acontecendo agora não vai se repetir amanhã então quero aproveitar cada segundo, porque quando o efeito do álcool passar ela vai voltar a ser a Hazel de antes e eu terei que esperar até o casamento... Esse natal foi quente.

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