UMA oportunidade

-O que, aconteceu IASMIN ?você está a sentir alguma coisa? Perguntou MIGUEL ANTUNES preocupado.

IASMIN o olhou emocionada e disse.

-NÃO. EU, só estava pensando que o meu bebê não vai ter pai .E , lembrei dos meus pais que me amavam muito .Eu, ainda hoje sinto falta deles todos os dias. disse IASMIN tristemente olhando para o homem que a ajudara tanto e ainda permanecia ao seu lado.

* EU, entendo você, IASMIN. EU, também sinto a falta do meu avô CARLOS e da minha avó DORA. ELES, ajudaram a minha mãe a me criar, depois que o meu pai nos abandonou para ficar com outra mulher. disse MIGUEL com um olhar sério.

* EU, sinto muito por você, MIGUEL. DEVE, ter sido difícil para você e para a sua mãe .ESSE ,afastamento do seu pai. FELIZMENTE, você teve os seus avôs para lhe apoiar e a sua mãe .disse IASMIN com um olhar sincero.

* È, verdade, sem eles eu nem sei o que a minha mãe teria feito. ELA, é uma mulher doce e sempre dependeu muito dos outros. PRIMEIRO, dos meus avôs e depois do meu pai, que ,mesmo sabendo disso, não pensou duas vezes antes de nos largar sozinhos por causa de uma mulher interesseira e mais jovem. EU, nunca irei perdoar isso. MAS, vamos falar de algo mais agradável, como você, doce IASMIN. disse MIGUEL sorrindo ao falar sobre ela.

* EU ? A única coisa boa que aconteceu comigo recentemente, embora eu não saiba o que farei para sobreviver sozinha aqui nessa cidade. FOI, me descobrir grávida. EU, sei que por essa criança farei qualquer coisa e trabalharei muito para que nada falte a ele ou a ela. disse IASMIN com lágrimas nos seus olhos.

* Eu, admiro a sua coragem IASMIN. E, você percebe que a minha mãe passou por uma situação parecida com a sua. E, eu sei que mesmo se a minha mãe não tivesse a ajuda dos meus avôs , ela teria me criado pois as mãe costumam ser muito fortes , quando se trata de cuidar e proteger os seus filhos. disse ele.

* È, como eu me sinto agora ,MIGUEL. EU , estou completamente sem perspectiva de conseguir um emprego e nem tenho para onde ir quando sair daqui. A minha única alternativa é um abrigo para pessoas sem teto. MAS, mesmo assim eu sinto que eu vou conseguir criar o meu filho. disse IASMIN pensativa.

* EU, quero te fazer uma proposta IASMIN. EU, preciso de uma moça que faça companhia para a minha mãe que fez uma cirurgia no joelho recentemente , e não pode se locomover. È , claro que ela tem uma enfermeira para ajuda-la. MAS, eu preciso de alguém que faça companhia para ela e leia e responda os e-mails dela. RESPONDA. os seus convites para eventos e festas. você, receberia um bom salario e assistência medica. O que você pensa sobre isso, IASMIN? disse MIGUEL a olhando intensamente.

IASMIN o olho com surpresa e perguntou.

* você, está falando sério, MIGUEL?

* SIM. CLARO, que sim IASMIN. você, precisa de um emprego e de um lugar para ficar. MAS, você estaria me fazendo um grande favor em estar com a minha mãe. EU, trabalho e viajo muito e quase nem tenho tempo para ficar com ela no momento. EU ,a levaria para uma casa que nós temos na ITALIA, na região da TOSCANA. disse MIGUEL ANTUNES com suavidade.

* você, deve conseguir muitas pessoas mais preparadas para ser acompanhante de sua mãe , do que eu. PORQUE, você está fazendo essa proposta para mim, MIGUEL? perguntou IASMIN timidamente.

* EU, preciso de alguém de confiança. E, você precisa de um trabalho e de um lugar para ficar. E, assim nós todos somos sairemos ganhando. EU, posso contar com você, e começar a fazer os preparativos para a nossa viagem? perguntou MIGUEL.

— SIM. EU, agradeço-lhe muito por essa oportunidade, e prometo que você não irá se arrepender de dar-me essa oportunidade. EU, nunca pensei que sairia dos pais. IASMIN ficou emocionada e pensou se deveria se preocupar em viajar com um estranho que havia conhecido ontem. MAS, não teria outra alternativa , estava sozinha agora e nem tinha para onde ir. E estava machucada agora. E tinha que pensar em seu filho agora não poderia procurar emprego com aqueles ferimentos. E o dinheiro que ainda guardara nas suas coisas era muito pouco e duraria apenas umas duas semanas comesse pouco e ficasse em um abrigo.