CAPÍTULO 10...

MAYA...

***CINCO ANOS DEPOIS***

Acordo para mais um dia de trabalho no escritório onde sou advogada empresarial. Vou até a cozinha, onde encontro o meu pai terminando de passar o café, dou um beijo na sua bochecha e ele me cumprimenta com um beijo na testa.

— Bonjour mon amour.

— Bonjour papa.

Ajudo ele a preparar o lanche das meninas levar para a escola e subo até o meu quarto para acordar elas. As minhas duas princesinhas, são idênticas, e lembram tanto o pai delas...

— Hora de acordar, minhas princesinhas.

— Je ne veux pas, maman (não quero, mamãe) — a Autora é a primeira a resmungar.

— Mas precisa, mon amour. Tem que ir para a aula hoje — a Émelie abre os olhinhos azuis que tanto me fazem relembrar o Kilian... — Bonjour princesse de maman (bom dia princesa da mamãe).

— Bonjour maman — ela fala me abraçando e eu beijo os seus cabelos castanhos.

Ajudo elas a se arrumarem e me arrumo também, quando chegamos na sala de jantar, o George e o Pierre já estão ajudando pôr a mesa com o nosso pai. O Martin casou faz dois anos, o Juan resolveu ir morar num apartamento perto do trabalho, já o vovô... Infelizmente faleceu dois anos depois que cheguei de viagem.

Tomamos café com as espoletas da casa fazendo todos rir, e assim que todos nós terminamos, o papai dá um beijo em cada um, e o George nos leva para nossos respectivos destinos.

Assim que entro na empresa, cumprimento todo mundo e vou para o meu andar, não me julguem, mas mantenho um relacionamento escondido dos funcionários, com o nosso chefe, não faz muito tempo que estamos juntos...

Entro na minha sala e encontro um buquê enorme de flores, margaridas... É uma pena que ele nunca acerte as minhas preferidas: tulipas. Sinto o perfume delas e deixo elas num vaso que tenho guardado no armário e coloco água.

Quando termino de fazer isso, o Gusmão entra na minha sala com um sorriso enorme.

— Bonjour ma belle. Gostou das flores? — ele termina de falar e me cumprimenta com um selinho.

— Bom dia. Gostei sim — abro um sorriso curto.

— E as meninas? Elas gostaram dos presentes que mandei? — ele fala se referindo aos dois vestidos para criança de dois anos que ele mandou para duas meninas de quatro anos.

— Ficou um pouco pequeno nelas...

— Ah... Je suis désolé (me desculpe), eu pensei que daria nelas... Posso trocar na loja, se você quiser. Garanto que a minha mãe não vai achar ruim.

Assinto e ele me dá outro selinho, saindo da minha sala logo em seguida. Eu me sento na minha cadeira e começo a fazer o meu trabalho. No horário de almoço, o Gusmão teria uma reunião com um acionista, então fui almoçar com uma amiga que fiz aqui no meu andar, a Tábita.

— Salut mon ami — ela fala e nos cumprimentamos com dois beijinhos no rosto — como foi o fim de semana?

— Cansativo, as meninas cada dia que se passam mais espertas, se tornam, está ficando um pouco mais difícil conseguir cuidar delas "sozinha" — faço sinal de aspas com as mãos, já que tenho o apoio do meu pai e dos meus irmãos.

— E com o Gusmão, como andam as coisas?

— Vão bem... Ele ultimamente tem me pedido para ir morar com ele, mas... Não sei amiga. Não me sinto a vontade pra dividir uma casa com outra pessoa ainda, sabe?

Chegamos ao restaurante que sempre vamos, pois, fica em frente a empresa, precisamos apenas cruzar a avenida. Escolhemos uma mesa perto da janela, pois, eu amo essa ideia de estar sempre observando as pessoas passando.

— Eu sei sim, amiga. Eu também me sentia assim em relação ao meu Leon... Mas veja só nós. Já temos três aninhos morando juntos.

Sorrio para ela, um garçom traz o cardápio, mas acabo pedindo o de sempre, só a Tab que escolhe um prato diferente do costume. Antes do nosso almoço chegar, me levanto para ir ao banheiro, e assim que levanto indo em direção aos toaletes... Sinto um perfume familiar.

Olho em direção a entrada do restaurante e vejo ele, Kilian, os anos foram generosos com ele, pois, está ainda mais lindo do que eu me lembrava. Os nossos olhares se encontram e é como se o tempo parasse nesse instante.

Ele está parado no meio da porta, as pessoas passam por ele, assim como eu estou parada no meio do salão, alguns fregueses passam por mim e acabam se exaltando.

— Sai da frente!

Antes que eu me dê conta, ele está parado na minha frente, pega nas minhas duas mãos e vejo o seu sorriso se alargar quando vê apenas o anel da minha família. Ele beija as minhas mãos e agora sinto o meu sorriso ainda maior que o dele

— Pensei que nunca mais fosse te ver, mon amour... — ele fala me puxando pela cintura, e como senti falta dessa pegada...

— Nos reencontramos enfim... — sussurro com os meus olhos grudados nas suas duas pedrinhas azuis.

Nós nos abraçamos forte, encaixando os nossos corpos como fizemos cinco anos atrás. Só quando nos afastamos que me lembro do Gusmão... E é aí que percebo que temos muito o que conversar...

— Kilian...

— Pode falar, mon amour.

— Eu... Eu tenho um namorado.

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Comments

Anonymous

Anonymous

O reencontro do amor verdadeiro.

2024-03-04

2

Irene

Irene

Um namorado q ñ conhece seus gostos, nem a idade das sua filhas, ñ sabe nada d vc, esquece esse tal d Gusmão

2024-02-28

1

Irene

Irene

O q ela ingrávidou do Kill⁉️
Que maravilha ‼️

2024-02-28

1

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