Ceifador

Ceifador narrando

Quando a ruiva acertou aquele tapa na minha cara, despertou todos os demônios que habitam dentro de mim, eu me sentir confrontado por ela, e não consegui enxergar nada além do ódio que eu estava sentindo, peguei elas pelos cabelos e arrastei pra fora do beco, eu estava transtornado, não conseguia nem pensar no que eu estava fazendo, só me dei conta quando eu vi ela jogada no chão pedindo pra eu parar, naquele momento parece que despertei, soltei os pulsos dela e saí de cima do seu corpo rapidamente, eu fiquei paralisado olhando para ela deitada no chão enquanto chorava de soluçar, eu me abaixei pegando ela do chão e coloquei a ruiva de pé, ela continuava de cabeça baixa chorando, não sei por qual motivo aquilo me deixou destruído por dentro, eu tentei abraçar o seu corpo, mas ela me empurrou e me olhou com ódio dizendo.

Fernanda : Essa foi a primeira e última vez que você me encostou, amanhã eu vou sumir desse morro - Ela disse me olhando com desprezo e raiva.

Eu peguei ela pelo braço mais a ruiva se soltou bem rápido da minha mão, ela me deu as costas e saiu andando, eu fiquei parado olhando pra ela enquanto caminhava apressada ficando cada vez mais distante de mim, eu não podia deixar essa garota ir embora daqui, não sei oque ela tem, mas, parece que algo nela tem me atraído, eu nem a conheço direito, só tem alguns dias que ela se mudou pra cá, talvez seja o jeito diferente dela ser que tem me deixado assim, porrä que mina mandada parceiro, fiquei putö de raiva e entrei no beco, peguei minha moto e saí do beco varado, desci o morro com a mente a mil, em poucos minutos eu cheguei na barreira, desci da moto e fui na direção dos vapores.

Ceifador : Pega a visão vocês, se a ruiva tentar ir embora daqui não é pra liberar, ela não vai mais sair daqui - Falei dando ordem pra eles.

Vapor : Deixa com nós chefe, daqui ela não passa

Ceifador : E avisa pra todo mundo, eu quero geral ciente dessa porrä, se ela for embora vocês vão pagar - Deixei todos eles avisados.

Vapor : Fica suave patrão, a mina não vai embora não, eu vou passar a visão pros outros mano

Ceifador : Só fé aí - Disse dando as costas.

Subi novamente na moto e dei partida voltando pra casa, tava boladão, nem queria mais curtir nada, aquela ruiva mandada tirou minha paz, acelerei e logo cheguei em casa, o vapor abriu a garagem e eu entrei sem dar ideia pra ninguém, abri a porta de casa e já tava tudo escuro, a Vânia já tinha ido dormir, eu subi as escadas e me tranquei no quarto, tirei a roupa ficando só de cueca e apertei um bäsëado pra fumar da varanda do meu quarto, enquanto eu fumava meu bagulho viajei pensando naquela ruiva, um tempo depois eu fui deitar, o rosto daquela garota não saia da minha cabeça, eu devo estar com muito tesäo nela, deve ser por isso que eu estou assim, me virei pro lado e depois de muito tempo eu consegui pegar no sono.

Eu estou tomando um banho pra ir resolver umas paradas, quando sinto mãos macias me abraçando, eu me viro rápido e vejo a ruiva pëlada no banheiro comigo, ela me olha com cara de safada e desce suas mãos tocando o meu päü, eu agarro ela colando nossos corpos, aperto sua bünda deixando suas pernas entreabertas, ela me beija com muita vontade, eu encosto ela na parede do banheiro e subo minha mão apertando o cabelo dela atrás de nuca, abaixo minha cabeça e sugo os sëïös dela com força, com a outra mão eu faço carícias na bücëta dela, a ruiva geme ficando molhada, derrepente eu escuto um barulho estranho, abro os olhos e vejo que tudo não passou de um sonho, meu celular continua tocando sem parar, eu fico cheio de raiva por não estar realmente com ela, me levanto de päü duro por causa do sonho, e desligo o alarme do celular.

Ceifador : Porrä ruiva, até nos meus sonhos você vem pra me atormentar - Falo pra mim mesmo.

Caminho pro banheiro e entro pro box, tomo um banho de água gelada pra passar o tesäo que eu tô só de imaginar füdendo aquela mandada, logo em seguida eu saio e faço minhas higienes, me seco e vou até o closet, visto uma camisa branca, um short jeans, e calço meu kenner, coloco meu cordão, relógio, e passo perfume, ajeito o meu cabelo e pego minha glock, vou até a mesinha do quarto e pego o meu celular, saio do meu quarto e desço as escadas, chego na sala e a Vânia diz.

Vânia : Bom dia meu filho, como foi sua noite ? - Ela pergunta arrumando a mesa.

Eu caminho indo em sua direção, sento na cadeira de frente pra ela, e respondo.

Ceifador : Pra falar a verdade eu não cheguei nem a curtir - Falo bolado por lembrar daquela mandada.

Vânia : Oque aconteceu em Pedro ? Você arrumou confusão ? - Pergunta me olhando séria.

Ceifador : Quem vai querer arrumar confusão comigo ? ninguém é doido não, foi outra parada coroa, mas deixa pra lá - Falo pegando uma xícara pra tomar café.

Vânia : Hum, sei não viu, toma seu café, eu vou terminar de arrumar a casa - Ela fala saindo da sala.

Eu começo a comer, se passa alguns minutos e eu termino de tomar café, levanto e vou pra garagem, subo na moto e como sempre buzino duas vezes, o vapor abre o portão e eu saio de casa, no caminho indo pra boca, eu vejo a ruiva, uma mulher parecida com ela e um moleque que parece ter uns dez anos, eles estão cada um com uma mochila e algumas bolsas, eu paro a moto na frente dela e encaro a ruiva feito um psicopata, ela tenta desviar pra passar sem me olhar, eu desço da moto e falo pra ela na frente da mulher e do moleque.

Ceifador : Eu já deixei avisado pra geral, daqui você não vai sair, e já vou logo avisando porquê tô sem paciência, não tenta me peitar - Falo encarando ela com frieza.