MORRO DO BOREL : QUARTA-FEIRA - 13:00 DA TARDE...
Ceifador narrando
Na semana passada eu fiz uma reunião com os vapores, o Cachorrão deu mole nos papos, ele passou a visão que tinha ficando de plantão à noite na barreira no dia que o ärrombädo do TG meteu o pé daqui levando os meus bagulho, mas um outro vapor me falou que ele não estava no plantão da noite aquele dia, e outros dois confirmaram, eu mandei eles ficarem de bico fechado, não falei mais nada com o Cachorrão, mandei o VN ficar de olho nele, se esse comédia tiver mandado, ele vai entrar na bala, comigo é sem ideia, traidor merece a pior tortura, e se ele ou outro tiver me apunhalando pelas costas, vai pagar caro.
Faz uma semana que eu não tenho visto a ruiva, eu tô ligado que o pai dela morreu porquê um dos menor que fica na contenção me passou a visão que a mãe dela estava querendo subir o morro, eu mesmo liberei a entrada dela, mas não cheguei a ver a mulher pessoalmente, depois eu vou até ver isso, não confio em ninguém, só liberei mesmo por causa da mina.
Eu tô na boca desde oito horas da manhã, vim resolver vários bagulho, o VN separou as cargas que chegou na sexta-feira e já botou pra pista pra vender, essa semana que passou eu não liberei o baile, tava sem drogas de qualidade pra vender, isso só ia me causar prejuízo, e eu não tô aqui pra perder, tô fumando meu back junto com o VN, quando escuto baterem na porta.
Ceifador : Bota a cara - Falo pra pessoa que tá batendo na porta.
O entregador que veio trazer as nossas quentinhas entra todo sem jeito, ele se aproxima com as sacolas na mão e fala.
Entregador : Desculpa a demora, aqui está oque você pediu, é troco pra cem ? - Ele pergunta e coloca as marmita em cima da mesa.
Ceifador : É mano, mas pode ficar com o troco, tá na correria pow, vai lá - Falo deixando os cinquenta reais de troco pra ele.
VN : Cäralhö menor, ganhou uma moral do chefe em - O VN fala e bate brincando nas costas do entregador.
Entregador : Muito obrigado, eu estava precisando muito desse dinheiro pra comprar o leite do meu filho - Ele fala e vejo os seus olhos cheios de lágrima.
Eu olho pro VN e pego minha carteira no bolso, tiro várias notas de cem e estico a mão pro entregador pegar o dinheiro.
Entregador : Não precisa disso não paizão, muito obrigado, os cinquenta já é o suficiente - Ele fala na humildade.
Ceifador : Pega logo o dinheiro parceiro, se adianta aí, compra os bagulho do teu menor - Continuo com a mão estirada pra ele.
VN : Pega mano, tu tá na luta pow, compra as parada do teu filho, o irmão aqui tá dando de boa fé .
O entregador pega o dinheiro e agradece mais uma vez, logo em seguida ele sai com um sorriso no rosto e nós abrimos a quentinha pra comer, eu gosto de fazer o bem pra quem merece e eu vi que o menor era bom, por isso dei o dinheiro pra ele sem pensar duas vezez, pego a primeira colher e começo a comer a comida, bebo meu refrigerante, o VN também come rápido por estar com muita fome, em minutos terminamos de comer, ele acende um cigarro e fala.
VN : Ai irmão, hoje vai ter futebol, Flamengo e Botafogo, vai ter um telão lá no bar do Duca, bora ver esse fute lá, tomar umas cervejas e ver as püta rebolando ? - Ele pergunta querendo que eu aceite.
Ceifador : Sei não mano, tô cansado - Falo só pra ver qual é a dele.
VN : Ah cansado é o cärälho, mano tu tem que ir comigo mano, o bagulho vai ficar bom pow - Ele fala animadão.
Ceifador : Tô gastando mano, é claro que eu vou,fazer uma apostar no mengão, esses ärrombädo tem que marcar gol.
VN : É isso meu faixa, vai começar nove horas, nós se encontra lá - Ele levanta pra sair.
Eu passo alguns bagulho pra ele fazer, o VN sai e eu fico sozinho, anoto os lucros e os gastos que eu tive na sexta-feira, faço os cálculos do mês e continuo trabalhando por muito tempo, as horas passam rápido demais, quando eu vejo no meu celular já são quase nove da noite, me levanto e guardo o caderno de anotações do tráfico dentro da gaveta, tranco tudo e saio da salinha, faço o toque com os vapores e subo na moto indo voado pra casa, quase dez minutos depois eu chego, os vapores que ficam na segurança da minha casa me cumprimentam e eu entro na garagem guardando a moto, desço e abro a porta que dá de frente pra sala, a Vânia se levanta do sofá ao me ver e vem me abraçar, eu dou um beijo na cabeça dela e subo pro meu quarto, a Vânia trabalha aqui em casa a mais de quinze anos, ela está aqui desde quando eu era moleque, minha mãe gostava dela como se fosse uma irmã, ao chegar no meu quarto eu tiro a roupa e vou correndo tomar banho, demoro um pouco mais logo acabo, me seco e vou até o closet, visto um short jeans preto e uma blusa da mesma cor da lacoste, calço meu tênis preto e coloco meus cordões e relógio de ouro, passo um gel no cabelo e penteio pra trás, passo bastante perfume pra atrair as pütas e por último pego a carteira e minha glock colocando na cintura, saio do quarto e desço as escadas, a Vânia aparece do nada e pergunta.
Vânia : Onde você vai assim tão cheiroso em Pedro ? - Ela para em minha frente com as mãos na cintura.
Ceifador : Vou distrair a mente coroa, tô muito preso esses dias - Falo tranquilo com ela.
Vânia : Vai com Deus meu filho, juízo em - Ela fica na ponta do pé pra beijar o meu rosto.
Eu me abaixo um pouco e a Vânia beija minha bochecha, eu passo a mão no cabelo dela e me viro de costas caminhando pra sair, tenho o maior respeito com essa coroa, abro a porta da garagem e entro, subo na moto e buzino duas vezes, o vapor abre o portão e eu saio feito um louco pilotando rápido, passo pelos becos varado, acelero o máximo como se eu estivesse em uma nave e em menos de dez minutos chego no bar do Duca, está lotado de gente, várias pütas dançado quase nua, os amigos do movimento bebendo e curtindo o som, eu paro a moto num canto vazio e desço indo em direção ao bar, vejo o VN sentado com uma püta no colo enquanto fuma um back, eu passo por todo mundo de cara fechada e sento na mesa com ele.
VN : Até que fim mano, pensei até que tu não fosse vim - Ele fala alto por causa da música.
A pütä rebola no colo dele olhando pra mim, eu encaro ela com cara de poucos amigos e repondo o meu mano.
Ceifador : Me atrasei, mais tô aqui - Digo fazendo sinal pro garoto que trabalha no bar.
O Garoto se aproxima e eu peço dois baldes de cervejas e alguns petiscos, ele anota tudo e sai, eu e o VN fica trocando umas ideias, o telão tá passando comerciais e falta pouco tempo pro jogo começar, eu me abaixo pra pegar a chave que eu deixei cair no chão, quando eu levanto o meu olhar vejo a Ruiva parada de frente pra mim, ela está com as bandejas de petiscos na mão, e tá usando uma calça preta que marca sua bünda grande, uma blusa da mesma cor que deixa os seus sëïös nitidamente visíveis, seu cabelo cor de fogo está solto, eu encaro ela fixamente por segundos, até que ouço o VN dizer.
VN : Ou mano, vai babar na mina - Ele fala me tirando do êxtase.
Eu olho de cara feia pra ela e sinto uma raiva ao ver todos os homens babando por ela, a ruiva coloca tudo sobre a mesa sem dizer uma palavra e me olha sério, ela logo saí, eu fecho as mãos com força tentando controlar a raiva que tô sentindo, eu vou tirar ela daqui e vai ser agora, essa garota não vai trabalhar num bar onde só tem homem, ela tem que se dar o respeito, que porrä ela tá pensando ? " Penso comigo mesmo " e levanto bolado indo atrás dela...
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Atualizado até capítulo 84
Comments
Jucileide Gonçalves
Tá maluco Ceifador, ela precisa trabalhar rapaz rapadura é doce mais não é mole não.
2024-11-21
5
Lilih Ray
já tá com ciúmes?/Facepalm//Proud/
2024-12-23
6
raiana melo
vamos começar o pega pega kkkkk
2024-12-16
1