Fernanda narrando
Após dizer para os meus pais que devemos ir embora do morro, a minha mãe me encara confusa, e pergunta.
Tânia : Que história é essa de ir embora minha filha ? Para onde vamos, se não temos condições ? - Ela começa a ficar nervosa.
Eu me aproximo dela e seguro sua mão, então eu falo.
Fernanda : Não importa para onde vamos mãe, aqui estamos correndo perigo, eu.eu, quase fui abusada - Digo e choro descontroladamente.
O meu pai fica vermelho de raiva e começa a gritar.
Antônio : QUEM FOI ESSE DESGRAÇADO ? EU VOU MATAR ELE COM AS MINHAS PRÓPRIAS MÃOS - Ele grita muito alterado.
A minha mãe consegue acalmá-lo, eu continuo chorando por um tempo, minha mãe vai até a cozinha e prepara um chá de camomila, minutos depois ela volta para sala, e me entrega a xícara com o chá, eu bebo tudo, aos poucos eu me sinto mais calma, meus pais estão sentados no sofá de frente para mim, eles me olham sérios, os barulhos de tiros ainda continuam, eu me levanto do sofá e digo.
Fernanda : O Terror, ele.ele tentou abusar de mim, e ainda ameaçou machucar o Joel - Conto para os meus pais a verdade.
Eles se levantam com expressão de preocupados, minha mãe olha para o meu pai e diz.
Tânia : Ela não pode continuar aqui Antônio, nós precisamos tirar os nossos filhos desse lugar, aquele homem é o verdadeiro diabo, ele pode machucar a nossa filha - Ela anda de um lado para o outro muito aflita.
Meu pai e minha mãe entram numa discussão sobre para onde teríamos que nos mudar, enquanto eles ficam discutindo, eu saio da sala e subo para o meu quarto, pego uma grande mochila e tiro as minhas roupas do armário, começo a colocar tudo que é meu dentro da bolsa, um tempo depois eu termino de recolher as minhas roupas, sandálias e os meus documentos, boto a mochila nas costas e pego as bolsas com os meus sapatos, saio do quarto e desço as escadas, ao chegar na sala, vejo vários policiais revistando a nossa casa, o meu pai me olha e pergunta na frente de todos.
Antônio : Para onde você pensa que vai sozinha ? - Me pergunta franzindo o cenho.
Minha mãe e os policiais também me olham, eu não posso dizer a verdade, pois o lugar para onde eu vou é dominado por outro traficante.
Fernanda : Vou passar uns dias na casa de uma amiga, vocês podiam ir comigo - Digo tentando não demonstrar nervosismo.
Tânia : Filha vamos para o seu quarto conversar - Minha mãe me chama e sobe as escadas.
Eu fico olhando para o meu pai por uns segundos e logo vou atrás da minha mãe, ao chegar no meu quarto, eu fecho a porta e ela diz.
Tânia : Fernanda, minha filha, você já parou para pensar no risco que está correndo ? Se esse homem te ver saindo do morro, ele é capaz de fazer uma atrocidade com você - Ela diz e vejo o medo em seu olhar.
Fernanda : É melhor eu tentar sair daqui, do que esperar ele usar e abusar de mim, mãe, por favor, vamos comigo - Imploro tentando convencer ela de sair daqui.
Tânia : Para onde você está indo filha ? - Pergunta me olhando séria.
Fernanda : Para o morro do borel, eu tenho uma amiga lá, ela disse que quando eu precisasse poderia contar com ela - Digo sendo sincera.
Minha mãe parece pensar por alguns minutos, ela então me responde.
Tânia : Tudo bem filha, você vai indo na frente, eu vou buscar o seu irmão na escola quando essa operação acabar, e vou tentar convencer o seu pai para irmos embora daqui - Ela diz me deixando esperançosa.
Fernanda : Tabom mãe, por favor, tentem sair daqui o mais rápido possível, eu vou ir me escondendo pelo caminho - Abraço a minha mãe apertado.
Me despeço dela com lágrimas no olhar, saímos juntas do meu quarto e descemos as escadas, os policiais já não estão mais aqui, meu pai se aproxima de mim e tenta me perguntar outra vez para onde eu vou, mas a minha mãe lhe interrompe e manda apenas ele me abraçar, meu pai me encara por poucos segundos e logo abre os braços, nos abraçamos e eu sinto o meu coração apertar, minutos depois de me despedir dos meus pais, eu saio de casa, vou andando devagar e me escondo o máximo para não ser vista, passo por uma viatura da polícia e continuo caminhando, a cada passo que eu dou o meu coração dispara por medo de encontrar o maníaco pelo caminho, vou andando e olhando para todos os lados desconfiada, quase quinze minutos depois, chego na saída do morro, está tudo vazio, os vapores sumiram da contenção, eu aproveito e corro para sair logo do morro, mas ao chegar perto da barreira, ouço um disparo de tiro e sinto a minha perna queimar, olho para a minha calça e vejo muito sangue escorrer da minha perna, eu coloco a mão e ao olhar para trás, vejo o Terror com uma arma apontada em minha direção....
AUTORA
Olá meus amores, espero que vocês estejam gostando muito dessa nova história, que já começou com um conflito.! Quero deixar avisado aqui que hoje vai ser apenas esse capítulo, amanhã e domingo teremos também apenas 1 atualização. Na segunda-feira eu começo à atualizar de 2 em 2 capítulos por dia, espero que vocês possam me compreender, desde já agradeço ❤️🥰
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Atualizado até capítulo 84
Comments
Cleise Moura
Filho de uma put@ essa desgraça desse terror 😡
2025-01-05
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Jucileide Gonçalves
Coitada!! tem que ter algo para ela escapar.
2024-11-20
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Maryan Carla Matos Pinto
Ah, não
2025-03-27
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