Capítulo 7 - Beatrice Dalmonte Agnelli.

Chegamos ao apartamento, Matheo me ajuda a levar as compras para a cozinha e minha avó diz que tomará um banho antes de fazer o almoço.

Matheo me pergunta onde deixar as compras, falo para colocar no balcão. Quando me viro, ele está parado atrás de mim, me esbarro nele que me segura pela cintura.

Matheo — Opa, se não te seguro, você cai.

Beatrice — Se não estivesse atrás de mim, isso não aconteceria, agora pode me soltar.

Matheo — Eu senti sua falta.

Beatrice — Jura, não foi o que pareceu. — Ele continua me segurando.

Matheo — Estou falando sério. — Olho nos olhos dele e vejo que está falando a verdade. Suspiro fundo.

Beatrice — Eu também senti sua falta. — Falo, abraçando-o forte pela cintura.   Ficamos abraçados por um tempo quando ele fala.

Matheo — Por que não quis continuar a ficar comigo? — Olho para ele confusa e me afasto dele.

Beatrice — E quem disse que eu não queria?

Matheo — Você me mandou uma mensagem dizendo que havia sido um erro, o que havia acontecido entre nós e era para esquecermos, pois, você amava o Lorenzo.

Beatrice — O quê? Eu jamais faria isso, eu era louca por você. — Aí falei de mais. Fico vermelha de vergonha.

Matheo — Era? Não é mais? — Ele fala me imprensando na ilha da cozinha.

Beatrice — Eu.eu... — As palavras fugiram da minha mente, eu só pensava em beijá-lo.

Então ele me surpreende me agarrando e me beija, um beijo intenso, cheio de saudade, lento e gostoso, isso foi me deixando louca, ele aperta ainda mais minha cintura, me fazendo gemer entre o beijo.

As minhas mãos estavam na barriga dele, e que barriga, minha gente, cheia de gominhos. As coisas foram esquentando, ele me colocou em cima da bancada e ficou entre minhas pernas, apertando minhas coxas. Eu senti seu membro duro entre minhas pernas. Minha calcinha já estava encharcada. Ele desceu beijando meu pescoço, passou as mãos por baixo da minha blusa, enquanto eu puxava os seus cabelos, estava muito bom. Mas fomos puxados para a realidade com o celular dele tocando. Quando paramos o beijo, estávamos ofegantes.

Matheo — Você me deixa louco — Ele disse, tentando se controlar.

Beatrice — Posso dizer o mesmo para você. — Ele sorriu, me deu um selinho e se afastou. Desci da bancada e comecei a lavar as verduras. Ele pegou o telefone para atender e me abraçou por trás. Eu senti um arrepio percorrer todo o meu corpo, pois ele ainda estava duro rosando na minha bunda.

**Início da Ligação.  **

— Fala Abigail.

— Não estou no campus hoje.

— Volto só à noite.

— Espera um pouco. — Você vai ficar aqui até quando? Ele me pergunta, interrompendo a ligação. — Retorno na terça-feira para Sicília.

— Beleza. — Ele diz, me dá um selinho e continua na ligação.

— Vou estar livre só na quarta-feira.

— O que vou fazer nesse tempo não lhe diz respeito. — Ele fala ríspido.

— Tudo bem! Nos vemos nas aulas. — Ele diz, encerrando a ligação, me abraça apertado e cheira meu pescoço.

**Fim da Ligação. **

Matheo — Como senti falta do seu cheiro.

Beatrice — Ei, para a minha avó logo desse. — Falo empurrando-o com a bunda, ele me dá um, tapa na bunda e se senta na cadeira da ilha. — Me conta direito essa história que te mandei mensagem, pois eu não mandei nada. — Ele pega o celular, procura alguma coisa e vem me mostrar.

Matheo — Guardei a nossa conversa, no começo fiquei com muita raiva, eu estava muito a fim de você, já fazia um bom tempo, mas como tinha aquele lance seu com o Lorenzo, eu não tinha coragem de chegar junto, aí, quando finalmente consegui, você me dá um fora por mensagem, eu fiquei puto de raiva. — Peguei o celular da mão dele, para ver a tal mensagem, e realmente ali dizia para ele esquecer o que aconteceu, mas aí notei que a foto do meu perfil estava diferente, cliquei para ver a foto e reparei que não era o meu número.

Beatrice — Mas esse não é o meu número.

Matheo — Como não! Foi a Daniela que me passou o seu número. — Ele disse, me olhando estranho.

Beatrice — Mas não é, espera aí. — Fui até minha bolsa e peguei o meu telefone. — Me passa o seu número. — Ele passou e coloquei na minha agenda e mandei mensagem para ele para confirmar. Ele recebeu. — Tá vendo, não é meu número. — Mostrei para ele.

Matheo — Mas de quem é então? — Ele me perguntou, como eu já desconfiava, coloquei o número no meu celular para discar e apareceu o nome da Daniela, mostrei para ele. — Por que ela fez isso? Ele perguntou sem entender.

Beatrice — É óbvio, ela gostava de você, e te digo mais, se prepara porque acho que ela vem para Colúmbia também.

Matheo — Credo, eu quero distância dessa garota perturbada. Vocês ainda são amigas?

Beatrice — Não… logo depois que você parou de falar comigo, ela também parou e não tivemos mais contato.

Matheo — É bom mesmo, vai saber do que essa garota é capaz. — Concordo com ele. Minha avó aparece na cozinha e começamos a fazer o almoço juntos, fizemos uma macarronada deliciosa.

*TODAS AS FOTOS SÃO TIRADAS DA INTERNET*

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