Capítulo 5 - Beatrice Dalmonte Agnelli.

Enfim, chegou o dia da minha viagem para Nova York, estou tão ansiosa. Saio de casa, despeço-me do meu pai que me deseja uma boa viagem e pede para avisar assim que pousarmos, abraço-o bem forte e concordo. Vão ser poucos dias, mas já tenho saudades dele. O bom é que, quando eu voltar, Antonietta não estará mais aqui em casa.

Chego na casa dos meus avós, a minha avó já estava saindo pela porta com as malas e o meu avô atrás reclamando da roupa dela. A minha avó é bem conservada para a idade dela e o seu Lutero morre de ciúmes da dona Donatella, que chega a ser engraçado, mas ela também não fica atrás. Outro dia, ela cismou que uma moça estava dando moral para o meu avô. O meu avô disse que a moça só estava pedindo informação, porém a minha avó disse que ela estava toda sorridente. Aí já viu, ne? O assunto rendeu…

Donatella (avó de Beatrice) 68 anos.

Lutero — Mulher, você vai mesmo com essa roupa?

Donatella — Lutero não me enche, vou me atrasar.

Beatrice — Bom dia, para os amores da minha vida.  — A minha avó me responde com um abraço.

Lutero — Beatrice fica de olho na sua avó, ela está muito saidinha para o meu gosto.

Donatella — Lutero, deixa de besteira homem, vamos querida, não dê atenção para esse velho rabugento ou vamos nos atrasar. — Me despeço do meu avô, que ficou emburrado. Partimos rumo ao aeroporto, o nosso jatinho já estava à nossa espera.

Depois de mais de 13 horas de viagem, chegamos a Nova York. Estou cansada, fui para o meu apartamento. Ele é lindo e eu amo cada detalhe dele. Eu e a minha mãe fizemos a decoração quando estávamos em Nova York.

Ele fica bem próximo à universidade e fica na cobertura, é bem luxuoso, lindo e aconchegante. Não gosto de ostentar o que tenho, mas gosto de viver de forma confortável, me vestir bem e, sobretudo, comer bem. Amo comer.

Chego no meu quarto, me jogo na minha cama e apago.

Acordo com o sol batendo no meu rosto, esqueci de fechar as cortinas, hoje já é sábado, levanto, vou ao banheiro, faço as minhas higienes. Desço para o café da manhã, a mesa já está posta, a minha avó já está na cozinha me esperando com um café maravilhoso.

Beatrice — Vovó, a senhora é a melhor do mundoooo. — Digo, abraçando-a bem forte.

Donatella — E você, a melhor neta, eu amo você, princesa.

Tomamos o nosso café tranquilamente, o meu avô já fez uma chamada de vídeo para ver como a minha avó está vestida. Da para acreditar, o meu avô é uma figura.

Beatrice — Como a Senhora aguenta o Senhor Lutero no seu pé assim?

Donatella — Meu bem, com muita paciência e muito, muito amor.

Beatrice — A Senhora não fica chateada dele ficar controlando as suas roupas?

Donatella — Querida, ele não controla as minhas roupas, eu visto o que quero, mas sempre peço a opinião dele para saber como estou. Sabe, só se tem ciúmes quando se tem sentimentos. Eu e o seu avô nos amamos muito e estamos sempre zelando um pelo outro, sempre com muito respeito. Sabe, se algum dia ele não falar das minhas roupas, acharei que tem alguma coisa de estranho acontecendo haha, e ele tem bom gosto. Agora termine o seu café, pois temos que ir ao mercado, aqui não tem comida.

*TODAS AS FOTOS SÃO TIRADAS DA INTERNET.*

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