Cuando recebi a mensagem de Daoming me avisando que hoje teria uma prova no clube de atletismo, minha primeira reação foi ir para casa esperá-lo lá. Mas a curiosidade venceu e mudei de rumo em direção às quadras.
Queria ver com meus próprios olhos as habilidades atléticas do meu primo. Sempre o imaginei como um rapaz simples do campo, não um possível atleta. Era um lado dele que ainda não conhecia.
Ao chegar, sentei-me nas arquibancadas exatamente quando os candidatos começavam uma corrida demonstrativa. Procurei ansiosamente Daoming entre eles. O localizei na frente do grupo, mantendo o passo com grande determinação. Sorri orgulhoso ao vê-lo tão confiante competindo.
Os outros caíam exaustos um por um, mas Daoming continuava firme. Parecia exausto, mas radiante, claramente aproveitando o desafio. Alegrou-me ver o sorriso que havia sentido falta nas últimas semanas.
Ao vê-lo com o uniforme esportivo curto, não pude deixar de notar seu corpo atlético. Senti uma onda de desejo, amaldiçoando em silêncio nosso parentesco que me impedia de tê-lo para mim.
De repente, uma voz familiar me sobressaltou. —Yu, por que tem me evitado?— Era Jin, o rapaz com quem tive um encontro casual semanas atrás. Quase tinha esquecido de sua existência.
Titubeei, sem saber como explicar que o que tivemos foi apenas uma aventura de uma noite. Mas não queria magoar seus sentimentos, então optei por seguir a corrente.
—Ah, desculpe, Jin, tenho estado ocupado com a universidade e outras coisas,— respondi evasivamente.
Jin não parecia muito convencido, mas não insistiu. Em vez disso, sentou-se ao meu lado e começou a me conversar de maneira provocante sobre o quanto gostava de passar tempo comigo.
Concordei com um sorriso tenso, desejando que ele fosse embora para poder continuar observando Daoming. Considerei seriamente contar a verdade a Jin mais tarde, quando estivéssemos a sós.
Jin seguiu o olhar e comentou: —Aquele cara ali é bastante bonito. É por ele que você tem me evitado?—
Fiquei nervoso. —Claro que não, ele é apenas meu primo.— Tentei minimizar, mas Jin pareceu perceber minha desconforto.
—Hmm, entendi.— Jin se aproximou sugerentemente e sussurrou no meu ouvido: —Ei, já que estamos aqui, por que não deixa seu primo plantado e vamos nos divertir juntos?—
Recuei desconfortável com sua proximidade. —Desculpe, prometi esperá-lo para voltarmos para casa.—
Jin fez um bico, diminuindo ainda mais a distância entre nós. —Vamos lá, cancele. Você sabe que comigo será muito melhor.— Colocou a mão na minha coxa e me tensionei nervosamente.
Nesse momento, meu telefone vibrou. Era uma ligação de Daoming:
—Yu, obrigado por me esperar. Estou quase terminando aqui.— Sua voz fez meu pulso acelerar.
Me afastei rapidamente de Jin.
—Tenho que ir, sinto muito.— Sem esperar resposta, afastei-me com os olhos fixos em Daoming.
Nossos olhares se encontraram entre a multidão, transmitindo silenciosamente o quanto ansiava estar ao seu lado. Jin foi esquecido. Naquele momento, só existíamos nós dois, avançando inevitavelmente para um futuro cheio de possibilidades proibidas, mas irresistíveis.
No carro de volta para casa, comentei brincando: —Primo, quem imaginaria que você tinha escondido esse talento atlético. Você é um verdadeiro velocista!—
Daoming não respondeu, apenas olhou pensativamente pela janela do passageiro.
—Ei, era só uma brincadeira, não leve a sério,— acrescentei, preocupado em tê-lo ofendido.
—Não, está tudo bem,— respondeu finalmente. —Só estou cansado de correr. Fico feliz que tenha vindo.— Deu-me um sorriso fraco.
Senti alívio e devolvi o sorriso. —Você sabe que sempre vou te apoiar, somos família afinal.—
Daoming assentiu em silêncio e recostou-se no assento, fechando os olhos. Dirigi com cuidado, tentando prolongar o percurso.
Enquanto dirigia, notei que Daoming ficou em silêncio, como se algo o preocupasse.
—Ei, você é próximo daquele cara com quem estava sentado no muro?— Ele ousou perguntar.
—Aquele cara com quem eu estava conversando nas arquibancadas não é ninguém importante. Apenas um conhecido da universidade.—
Daoming me olhou estranhamente.
—Ah, tudo bem.—
Mas percebi um traço de ciúmes em sua voz. Sorri para mim mesmo, satisfeito por provocar essa reação nele.
—E aquele outro cara com quem você estava correndo, é algum amigo seu?— perguntei, fingindo desinteresse.
—Não, ele também não é ninguém,— respondeu secamente.
Não pude deixar de lembrar da vez há algumas semanas quando os vi se beijando apaixonadamente na sala de aula. Claramente, não era —ninguém— para Daoming. Mas não queria incomodá-lo, então apenas assenti.
O resto do caminho continuamos em silêncio, trocando olhares furtivos de vez em quando. A tensão sexual entre nós era palpável. Ambos sabíamos que nossos sentimentos iam além da relação fraternal.
Ao chegarmos em casa, Daoming se desculpou rapidamente para tomar um banho. Fiquei na sala, com a mente invadida por pensamentos proibidos sobre ele. Desejava intensamente segui-lo até o banheiro e unir nossos corpos sob a água.
Mas precisava me conter, por enquanto. Tinha que continuar fingindo que éramos apenas primos que deveriam se dar bem. Nenhum de nós ousaria cruzar a linha, e estava certo de que os dias na universidade continuariam com olhares estranhos e ciúmes que nenhum de nós teria coragem de demonstrar.
Quando chegamos em casa, Daoming se desculpou rapidamente para tomar um banho. Fiquei na sala, com a mente invadida por pensamentos proibidos sobre ele. Desejava intensamente segui-lo até o banheiro e unir nossos corpos sob a água.
Mas precisava me conter, por enquanto. Tinha que continuar fingindo que éramos apenas primos que deveriam se dar bem. Nenhum de nós ousaria cruzar a linha, e estava certo de que os dias na universidade continuariam com olhares estranhos e ciúmes que nenhum de nós teria coragem de mostrar.
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Atualizado até capítulo 102
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