Depois de um dia, digamos "romântico" e cheio de declarações, fomos juntos pegar a Peiton na escola. Quando ela nos viu, o sorriso no rosto dela dobrou de tamanho.
Ully: gostou da surpresa bebê? - sorrio pra ela
Peiton: você conseguiu tirar o papai daquele lugar chato? - ela bate palminhas
Ully: seu pai é mais obediente que você mocinha - ela ri
Peiton: é que ele é homem sininho - ela revira os olhos e eu rio
Noah: ei, onde você tá aprendendo essas coisas? - ele pega ela no colo e faz cócegas, ela se revira
Ully: para de torturar minha garota - tento pegar ela do colo dele e ele me rouba um beijo na frente dela
Peiton: papai, você beijou a sininho? - ela coloca as mãozinhas na boca, por essa eu também não esperava
Noah: o que você acha de o papai começar a namorar a sininho Peiton? - ele sorri pra ela, ela fica pensativa olhando pra nós dois, depois sorri
Peiton: eu amo ela papai, sempre quis isso, mas você é muito lerdo - eu rio e ele fica com cara de bobo sem saber o que fazer
Ully: me ama Peiton? - finalmente consigo pegar ela do colo dele
Peiton: tô achando que você já tá lerda que nem o papai - eu rio - cuida, a chatisse dele é contagiante - ela sussurra mas ele escuta e ri
Antes de voltar pra casa, a gente deu um passeio em família, o Noah conversou bastante com a Peiton, sempre foram só os dois e a Dona Clara. Eu sou a primeira que ele permite que se aproxime deles.
Quando voltamos, a Peiton vai correndo contar as novidades pra Dona Clara. Ele pega minha mão e me puxa pra ele, fica com uma mão na minha cintura e na outra segura meu rosto.
Noah: você sabe que tô louco por você não sabe? - eu concordo - agora que a Peiton sabe sobre a gente, me pegar no seu quarto não vai ser problema
Ully: você é um tarado - ele ri - você quer dormir comigo hoje? - mordo meu lábio olhando pra ele
Noah: não provoca Ully, tá sendo bem difícil bancar o bonzinho com você - sorrio
Ully: então me mostra seu outro lado - sussurro no ouvido dele e mordo a pontinha da orelha dele.
Ouvimos a Peiton chamando, então ele me solta, mas o olhar dele tá escuro, eu sei que tô mexendo com o fogo, mas acho que finalmente quero me queimar.
Ficamos até a noite com a Peiton, fizemos todas as vontades dela, então, na hora de dormir, vou até o quarto dela, conversamos um pouquinho e quando acho que ela dormiu, ela me chama.
Peiton: sininho? - ela fala baixinho
Ully: fala bebê - volto pra cama dela e senti na beiradinha
Peiton: não abandona a gente tá bom? - o que ela fala parte meu coração
Ully: e por que eu faria isso? - ela me olha e faz beicinho
Peiton: porque a minha mamãe fez - levanto as cobertas dela e deito com ela grudadinha em mim na cama
Ully: sua mãe é uma chata, não pensa nisso tá? você me chama de sininho, quando é que as fadinhas vão embora? - ela me olha com os olhinhos cheios de lágrimas
Peiton: quando não se acredita mais nelas - ela faz beicinho
Ully: e você acredita em mim? - ela concorda - viu, então eu fico. Agora dorme bebê, não vou sair daqui até você dormir tá? - ela sorri e se aconchega em mim
Acabo dormindo com ela, sou acordada de madrugada, o Noah me ajuda a sair da cama. Ele vem comigo pro meu quarto e espera eu tomar banho.
O que eu mais gosto do Noah, é que ele não me obriga a fazer nada. Não entendo o porquê a mulher dele abandonou a família, ele é gentil, amoroso, às vezes parece uma criança.
Eu tenho um pouco de medo de magoar essa família, eles confiam muito em mim e todos me amam, acho que até mais que meus pais que querem que eu seja a bonequinha de luxo vivendo uma vida de fotógrafos e glamour.
Deito na cama com o Noah e me aconchego nos braços dele, essa é a primeira noite que realmente durmo com ele. Não tem sexo, é só carinho. Acho que finalmente consegui descobrir o que significa estar apaixonada.
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Atualizado até capítulo 64
Comments
Imaculada Abreu
Eles são muito fofos
2024-04-25
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