Algum tempo depois chegaram na cidadezinha, Alyna estacionou a caminhonete e desceu com a filha entrando na farmácia. Ele pegou uma cestinha e começou a colocar alguns produtos de higiene e também foi para o balcão pedir remédio para dor com o farmacêutico.
Alyna - Quer alguma coisa filha? Pode pegar.
Manu - Hum... deixa eu ver...
A menina se aproximou das prateleiras com produtos infantis e pegou um kit de shampoo e condicionador só por causa do brinde, Alyna sorriu e perguntou se a filha usava aquela marca de shampoo, Manu apenas deu de ombros e abraçou a mãe, encostando o rosto na sua barriga.
Alyna - Pode passar isso também.
Enquanto o farmacêutico procurava outros remédios solicitados, Alyna adentra os dedos nos cabelos da filha, fazendo carinho. Depois da farmácia, elas foram para o supermercado e pegaram algumas coisas para comer no café da manhã. Posteriormente, foram para o caixa pagar e saíram com as sacolas para colocar dentro do carro.
Alyna - Hoje é o aniversário do seu pai, né?
Indagou olhando para uma loja de chapéus e botas, produtos feitos na região direcionados para a parte rural.
Manu - Verdade mamãe, já tinha esquecido. (risos)
Alyna - Quer comprar um presente para ele?
Manu - SIM!
Exclamou e atravessou a rua correndo.
Alyna - Ei?
A mãe correu atrás e segurou o braço da filha para repreendê-la.
Alyna - Não faça mais isso, não pode atravessar a rua correndo sem um adulto segurando a sua mão, tá certo?
Como Alyna falou firmemente, Manu ficou envergonhada e abaixou a cabeça fitando o chão.
Alyna - É perigoso, você nem sequer olhou para os lados antes de atravessar a rua, e um carro estava dobrando bem na hora.
Manu - Desculpa, mamãe.
Alyna - Ok, agora vamos entrar na loja.
As duas entraram, nos primeiros cinco minutos, Manu ficou emburrada não querendo escolher o presente do pai, mas logo a chateação passou e ela já estava animada outra vez.
Alyna - Que tal esse cinto com essa fivela redonda?
Manu - Horrível.
Alyna - Você acha? (risos)
Vendedor - Creio que o presente seja para o Leonardo, certo? Tudo bem, Manu?
Manu - Tudo. (risos)
Alyna - Sim, o senhor o conhece, lógico.
Vendedor - Eu e a cidade inteira. Quer uma dica?
Alyna - Por favor. (risos)
Vendedor - Que tal o chapéu?
Ela virou para trás procurando a filha.
Alyna - Não mexe aí.
A arteira achou um chocalho de boi e começou a balançar fazendo barulho.
Manu - Leva esse, mamãe.
Alyna - Credo filha, e seu pai é boi por acaso?
O vendedor deu uma gargalhada alta.
Manu - Não.
Alyna - E então... o que você vai querer levar?
Vendedor - Venha escolher um chapéu de fazendeiro para o seu pai, Manu.
Alyna arqueou as sobrancelhas esperando que a pequena escolhesse. Nesse momento, começou a chover forte, Manu se aproximou e escolheu um chapéu, mas também queria levar o tal do chocalho para brincar com a Aninha.
Alyna - Pode colocar o chapéu numa sacola grande, é para presentear.
Vendedor - Sim, agora mesmo! Tenho uma sacola aqui atrás, minha esposa havia comprado uma bolsa e veio nela, trouxe para cá achando que usaria algum dia.
Alyna - E esse dia chegou!
Os dois sorrirem.
Depois de pagar, o vendedor fez questão de ir deixá-las até o carro com o guarda-chuva, para não se molharem.
Alyna - Obrigada!
Ela agradeceu, subiu o vidro e ligou o carro, mas Manu deu um grito quando avistou um filhote de gatinho se tremendo embaixo de uma carro.
Alyna - O que foi?
Perguntou assustada.
Manu - Olha, um gatinho.
Alyna - Onde?
Manu - Embaixo do carro, ali.
Alyna - Deve ter dono, filha!
Manu - Não mamãe, não tem!
Alyna desligou o carro e destravou o cinto de segurança para ver onde o gato estava, projetou todo o corpo para frente e não viu nada.
- Não tem gato nenhum.
Manu - Tem sim, salva ele mamãe.
Alyna - Mas...
Ela apoiou os braços no volante e ficou esperando a chuva passar um pouco, pois estava muito forte. Contudo, Manu começou a chorar sentindo pena do animal, Alyna suspirou forte e desceu do carro na chuva mesmo.
Manu - Tá ali ele, mamãe! Embaixo do carro.
Alyna - Volta para o seu lugar.
Manu recuou e ficou dentro do carro com o rosto rente ao vidro da janela. Alyna não estava enxergando quase nada devido à água escorrendo para o seu rosto em abundância, tentou tirar o excesso com a mão e se agachou encostado o rosto praticamente no asfalto.
Alyna - Aí está você!
Ela estica o braço para frente embaixo do carro, mas cada vez o gatinho recuava com medo.
Manu - Pega ele, mamãe!
Alyna - Venha, eu não vou te machucar.
O animal correu para o outro lado, Alyna se levantou e deu a volta pegando o animalzinho de surpresa.
Alyna - Peguei você!
Ela correu de volta para o carro e entrou se tremendo inteira.
Manu - Oh... coitadinho.
Alyna - Pega a minha jaqueta aí atrás.
Falou batendo os dentes de frio.
Manu - tá aqui.
Ela pegou e envolveu o gato na jaqueta e o colocou no banco ao lado do motorista.
Manu - Deixa eu ficar segurando ele.
Alyna - Agora não, ele tá seguro assim dentro da jaqueta. Agora vamos, a chuva tá muito forte.
...
Enquanto isso na fazenda, Leonardo estava furioso brigando com todo mundo, praticamente pondo a sede abaixo.
Leo - Eu não autorizei a saída da minha filha da fazenda sem a minha ordem.
Todos estavam calados, até os convidados que ficaram sentados no alpendre apenas escutando o esculacho que ele estava dando nos peões responsáveis pela guarda das porteiras, no entra e sai de pessoas na fazenda.
Felipe - Eita, ele tá uma fera.
Inês - Ele tá certo! Eu sabia que a Alyna iria causar problemas.
Felipe - Tá certo porquê? Alyna é a mãe da menina.
Inês - Mãe? Sério que você disse isso? Onde ela estava esse tempo todo, então?
Felipe - A senhora é muito dura com a sua própria sobrinha.
Inês - Eu estou do lado do certo, apenas isso.
Ele ficou balançando a cabeça. Bruna aparece no alpendre com um sorriso nervoso nos lábios.
Bruna - Não vou mentir, estou com pena da mãe da Manu.
Inês - Sério? Não fique.
Ela sentou e ficou calada olhando a chuva, assim como os outros. Leonardo pegou a chave do carro e adentrou a alpendre vestindo uma capa de chuva, dava para perceber a raiva estampada no seu rosto.
Felipe - Pegue leve com a mãe da sua filha.
Leo - Não se intrometa em um assunto que não é seu.
Felipe - Não vou fazer parte disso.
Felipe se levantou e saiu correndo na chuva em direção ao alojamento das vizinhas, onde Aninha, a sua filha, ainda estava dormindo.
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Atualizado até capítulo 110
Comments
Amore
Credo cm uma tia dessas nem precisa de inimiga afffffffff coitadinha da Ayla🥰🥰🥰🥰🥰🥰😘😘😘😘😘
2024-03-20
20
galega manhosa
tem alguma coisa ai essa velha naja
2024-04-30
1
Imaculada Abreu
O Leonardo está sendo infantil
2024-04-27
0