4. Capítulo

Admito que estou um pouco nervoso em apresentar Heloísa que estava por enquanto domada, para toda a minha família vampira. 

Klaus: Ô… É muito importante que você entenda que terá que tomar muito cuidado no que for falar na frente de todos. Eu não quero que eles roubem de mim e sugam seu sangue.

Heloísa: Isso porque você quer sugar ele.

Klaus: Certa resposta. Agora pare com suas ironias porque você está mesmo dentro da minha vida e nunca mais sairá dela.

A pego no colo e a levo com pressa até a minha sala de jantar preenchida por minha família que querem conhecê-la. 

Klaus: Peço um minuto da atenção de vocês para apresentar a minha esposa humana.

Heloísa aproxima seus lábios do meu ouvido.

Heloísa: Sério que quer dizer a um bando de vampiros que sou uma humana?

William: Klaus, porque você fala para a sua esposa humana que podemos escutar o que disse e que não queremos o sangue dela.

Klaus: Sabem, ela não se acostumou ainda, mas vai fazer isso logo logo. Vocês vão ver.

O meu velho me encara sem mover os lábios, ele me diz que não tenho muito tempo e que a maldição da bruxa vai me fazer um mortal e vai me matar em breve.

Heloísa: Peço desculpas. Não quis ofender vocês, vampiros e vampiros. Falei certo? 

Klaus: Se cale, por favor. 

Eu quero muito morder da Heloísa e  viver minha vida sem a maldição da bruxa, mas meu coração maluco não me deixa.

Por isso, eu termino logo com essa exibição dela e vou para o meu quarto com ela. Tiro a minha roupa e a chamo para o chuveiro. 

Heloísa elogia o jantar que comeu e eu brinco dizendo que era carne humana e pela minha surpresa ela me responde com ironia e não espancamento. Ela também é ousada quando não aceita se ganhar comigo.

Heloísa: Terá que me dopar para que eu aceite tomar banho com você, vampiro. Já não basta que não tenho para onde correr porque você e esse bando de vampiros vão me encontrar, eu ainda tenho que realizar seu apetite sexual? Nem louca, terá que se aproveitar de mim se quiser me tirar essa parte desse sequestro. 

Klaus: Você é tão engraçado quanto irritante. Eu sou um vampiro, não um monstro para me aproveitar de você idiota.

Logo vejo o Liam, meu amigo aparecer do nada atrás de Heloísa. Ele pega em seu pescoço e o sente em seguida. 

Liam: Essa tem cheiro de virgem.

Heloísa: Aí, e esse quem é?

Klaus: Esse é um amigo. O nome dele é Liam e vive se pegando com o meu irmão William. 

Heloísa: Pelo jeito não dá um bom caldo. 

Liam: Olha, virgem e destemida. 

Heloísa chuta com o pé no meio das pernas de Liam que reage como um humano, com dor. 

Heloísa: Não é porque sou apenas humana e que você é um vampiro que eu vou deixar você falar o que tiver vontade. Aprenda a respeitar uma dama. Klaus, nos vemos depois.

Tá vendo? Como que eu abro mão de uma mulher como essa? Está aí o dilema mais doce que eu vivi em toda a minha vida. 

Heloísa sai do nosso quarto e Liam se recompondo pergunta se ela é quem vai me salvar da maldição da bruxa e eu não sei o que responder porque não a quero sem vida.

Klaus: Passa a toalha. Preciso fazer uma visita a mãe necessitada dela. Minha sogra na real.

Liam me joga a toalha dizendo que vou me arrepender por estar me apegando a ela. 

Liam: Apenas a come e deixe esse vício confundido de amor na floresta com ela. 

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