Atos impulsivos

Assim que aquela mulherzinha saiu do camarote, eu caí em si, e vi a besteira que eu fiz, como que eu bati na filha de um dom? Eu só posso estar louca.

Saio dos meus pensamentos com a Pam falando.

Pamela: Cunhada, você arrasou. Colocou aquela safada no lugar dela. Aí sim, está começando a pegar o seu lugar de senhora Salvatore. - diz dando um gole na bebida.

Ana: Pamela eu bati na filha de um dom, você tem noção da besteira que fiz? Fiz em um ato impulsivo. - digo pensando nas consequências que podem vir.

Nesse momento o Brian, me puxa novamente para o seu colo.

Assim que caio em seu colo, ele ajeita o meu cabelo, e coloca uma mecha atrás da orelha. E fica me observando.

Brian: Você fez certo, se defendeu dos insultos, e confesso que gostei da sua atitute. - diz rindo. - Não se preocupe, ninguém vai encostar em você. Se ela tentar fazer algo, ela irá se arrepender. Jamais vou deixar alguém tocar na senhora Salvatore. Nem que eu estivesse louco. - diz rindo. - no momento em que casamos eu prometi que te protegeria, e farei isso.

Diz me olhando com aqueles olhares tentadores.

Ana: Por que me olha tanto? - pergunto tímida.

Brian: Porque eu estou pensando em fazer algo impulsivo da minha parte. - diz sorrindo

Ana: O que seria? Não mata ninguém por minha causa nao. - digo já com medo do que seja.

Brian: Isso… - ele segura a minha nuca e me puxa para um beijo.

O beijo começa calmo, e sua mão começa a passear pela minha perna, por um momento esqueci de onde estava, com um misto de sensações que nunca senti. Quando ele para o beijo, era como se fosse um momento mágico, era como se tivéssemos uma ligação de anos. Algo inexplicável.

Olho para ele, e é inevitável ficar vermelha.

Brian: Não precisa ficar assim. Somos casados, então se alguém ver, não é errado.

Ana: É que sou assim mesmo, meio tímida.

Brian: Com o tempo você vai perder essa timidez comigo. - diz passando a sua mão pelo meu rosto.

Com o nosso beijo eu havia esquecido da Pamela, e do Allan, até ela falar.

Pamela: Sei que o casal está ótimo aí, só que não estou nada bem. Preciso ir para casa. Estou meia tonta… - diz rindo.

Allan: Digamos que vocês exageraram um pouco né… - diz com a cara fechada.

Ana: Também, acho que exageramos.

Pamela: Pra você foi ótimo cunhada, tomou coragem e deu um tapa na cara daquela maluca. - diz rindo - e ainda beijou o meu irmão. - continua rindo.

Ana: Pamela!

Pamela: Mas é verdade…

Brian: Isso ela pode fazer até sóbria, só basta querer….. - diz e eu fico vermelha novamente. - Vamos, que vocês estão precisando de um banho gelado.

Allan: verdade…

Brian: Vamos…

Pamela: vou com o Allan… - diz firme e o Allan olha sem entender

Brian: Vai para o seu apartamento hoje?

Pamela: Sim. - diz pegando a bolsa.

Sim, a Pamela tem um apartamento só dela, mas diz ela, que quando está no tédio e sem nada para fazer, vai para a casa do irmão.

Brian: Tem algum problema para você levá-la?

Allan: Claro que não é caminho.

Brian: Ok, valeu irmão. Vamos. - sei bem o que a Pamela vai fazer, hoje vai colocar meu amigo contra parede. Então as minhas supeitas estavam certas. Espero que agora ele tome uma atitude.

Qualquer um ficaria brabo de imaginar a sua irmã com o seu melhor amigo, mas eu não. Prefiro ela com ele, pois o conheço, pois no nosso meio, o que mais tem é valentão que adora maltratar mulher. E não é isso que eu quero para ela. Ainda mais que já passou da hora dela casar, e quando o conselho começar a se mexer vai ser tarde demais para a gente dar um jeito.

O Allan por mais que tenha decidido não seguir a mafia, ele é de uma família de mafiosos, pelo fato de ser o filho mais novo, o pai deixou ele seguir a vida dele, ao contrário do mais velho, que sempre é obrigado a assumir a liderança.