Solução

Brian: Bom, acho que temos uma pendência a ser resolvida… (digo me aproximando dela)

Ana: B-Brian… (diz nervosa) Eu não estou pronta para isso. (Diz andando para trás e encostando na parede)

Me aproximo dela e puxo o seu corpo colando no meu, e vejo que ela já está ofegante, impossível só eu sentir esse efeito que ela me causa.

Brian: Não irei fazer nada contra a sua vontade…

Permaneço com uma mão na sua cintura, e a outra coloco em seu rosto, o levantando para cima, para eu conseguir olhar no fundo de seus olhos…

Brian: Garota eu não sei o que você tem, que está me deixando assim…

Ana: A-assim C-como?

Brian: Me deixando doido.

Termino de falar, e já tomo os seus lábios em um beijo cheio de desejo, e por incrível que pareça ela corresponde, no início desajeitado, mas depois ela consegue acompanhar certinho, e ouso a dizer, que foi o melhor beijo que já tive.

Continuo beijando ela, e vou a conduzindo para a cama sem que ela perceba, assim que ficamos bem perto, eu a deito e no mesmo momento ela arregala os olhos…

Brian: Confia em mim…

Ela balança a cabeça concordando meio receosa.

Volto novamente a beija-lá, e quando vejo que ela está mais relaxada, pego um estilete que eu já havia separado, e deixado próximo da cama. E dou um pequeno corte na sua coxa próximo da virilha.

Ana: Aiii….

Brian: Calma, já passou…. ( digo dando um selinho nela). Desculpa, mas precisei fazer isso, preciso de um pouco do seu sangue no lençol, para levar para os conselheiros. Caso eles mandem fazer um teste para saber se o sangue é seu mesmo.

Ana: Tudo bem, só não estava esperando isso… (diz com a voz chorosa) Sempre fui fraca para a dor…

Brian: Daqui a pouco vai passar, e posso te ajudar a esquecer um pouco também…

Ana: C-como?

Volto a beija-la na mesma intensidade, passeando com a minha mão pelo seu corpo, e quando paro o beijo, vejo o seu rosto vermelho de vergonha, e quando ela fica assim, fica mais linda do que já é, mas terei bastante tempo para tirar essa vergonha dela.

Ajudo ela a ficar em pé, tiro o lençol e separo para levar amanhã para o conselho, e coloco um novo.

Nos deitamos, e começamos a conversar um pouco.

Brian: Me fala um pouco de você? ( pergunto já sabendo da vida dela por completo)

Ana: Bom, tenho 21 anos, sou a filha mais nova da família Rossi, perdi a minha mãe em um acidente de carro, quando eu ainda era uma criança, devia ter uns 10 anos, e de lá pra cá, o meu pai só tem me desprezado, e o motivo não sei. Minha vida não tem tantas novidades, já que vivi trancada desde então.

Brian: Nossa…

Ana: Me fala um pouco de você…

Brian: Tenho 27 anos, tenho uma empresa no ramo automotivo, e também perdi a minha mãe, ela se foi quando eu tinha 15 anos, e até hoje eu sinto falta dela.

Ana: Ela faleceu de que?

Brian: Mataram ela, para se vingar do meu pai.

Ana: Nossa que maldade…

Brian: Sim, mas já matei todos que fizeram isso com ela.

Vejo ela me olhar assustada.

Brian: Sou mafioso Ana, é inevitável fazer essas coisas.

Ana: Sim, eu sei. Com o tempo irei acostumar.

Brian: Irá sim. E um pouco mais pra frente, eu quero que você comece a treinar, para conseguir se defender.

Vejo ela balançar a cabeça concordando.

Ana: Desculpa se o beijo não foi tão bom, é que e-u n-nunca fiz i-isso… (diz envergonhada, virando o rosto para o lado oposto de onde eu estava)

Brian: Tá brincando? Então você já nasceu sabendo (digo rindo) porque eu gostei. (Falo virando o seu rosto para mim)

Ana: bonito desse jeito, já deve ter ficado com várias mulheres experientes… ( ela fala baixinho)

Brian: Gostei do elogio. (Respondo rindo)

Ela começa a rir, e que risada gostosa.

Ana: Brian, sei que não temos nada de verdade, e que esse casamento é somente de fachada. Mas eu queria te pedir 2 coisas.

Brian: Depende… O que seria? (Falo me fazendo de durao)

Ana: Queria voltar a estudar, para terminar o meu ensino médio. Já que me obrigaram a parar de estudar… (diz com um olhar triste)

Olho para ela e não tenho noção da dimensão do que fizeram com ela.

Brian: Irei providenciar isso, amanhã mesmo. (Digo olhando para ela, e seu olhar muda e ela fica alegre)

Ana: Sério?

Brian: Claro. O que seria a outra coisa?

Ana: A minha mãe foi muito humilhada pelo meu pai, tanto em casa, quanto na rua, todos sabiam que ele tinha amante. Não quero passar por isso também. (Ela fala olhando para o teto)…

Brian: Ei… (viro o seu rosto para mim) Eu jamais faria isso com você, por mais que nosso casamento seja de fachada, eu vou te respeitar. E a minha mafia não aceita traição. ( vejo sua feição suavizar)

Agora preciso dormir um pouco, de manhã cedo eu tenho um compromisso com os conselheiros.

Ana: Tá bom. (Diz virando para o outro lado da cama)

Eu olho ela deitando para o outro lado, mas na verdade eu sinto uma louca vontade de dormir com ela nos meus braços, eu só devo estar doido. Luto, mas acabo pegando no sono.

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