Consumação

Me lavanto para dançar com o Brian, enquanto a Karine fica com cara de tacho.

Fomos para o centro da pista de dança, onde começa a tocar uma música romântica, não tenho a mínima ideia de como se dança, e ele percebe.

Brian: Relaxa o corpo e deixa que eu te guio.

Ana: Ok.

Ele começa a me guiar e por incrível que pareça, era como se eu soubesse dançar, ele cola o seu rosto no meu, e dançamos coladinho um no outro, aspiro aquele perfume maravilhoso que ele usa, e que perfume.. acorda Ana, isso é só um casamento por acordo, vocês não se amam.

Saio dos meus pensamentos com ele falando.

Brian: Ana, agora você é a senhora Salvatore, está na hora de você se impor. Não quero você abaixando a cabeça para ninguém, está me escutando? Eles é que tem que abaixar a cabeça para você.

Ele me gira no ritmo da música.

Brian: Não importa se seja a sua família ou qualquer outra pessoa, você deve se impor, claro, menos comigo … (diz rindo)

A forma que ele fala é divertida e acabo rindo também.

Brian: ok? (Diz pegando no meu queixo e levantando o meu rosto)

Concordo com a cabeça.

Brian: Ótimo.

Quando percebo a dança já acabou, e voltamos para os nossos lugares.

Brian: Por que você aceitou ser tratada desse jeito pela sua família?

Ana: Não tinha saída. (Digo olhando para baixo)

Brian: Você tinha todo o direito de se impor, você é a filha legítima.

Ana: Nunca tive a oportunidade de nem sair de casa, quem dirá me impor.

Brian: Seu pai já te bateu?

Ana: alguns tapas sim. Mas nada que machucasse mais que o desprezo que ele me dava. ( falo com os olhos lacrimejando)

Brian: Um dia ele vai se arrepender disso.

Ana: por que você acha isso?

Brian: Essa sua madrasta não me passa confiança, muito menos a sua irmã.

Ana: elas são umas cobras. (Digo chateada)

Brian: E sua irmã é uma cobra rodada. (Diz rindo)

Ana: você já ficou com ela? ( a pergunta sai sem eu perceber). Desculpa, não era para eu perguntar isso… (diz ficando com vergonha)

Brian: E porque nao? Você é minha esposa, pode perguntar o que quiser… E respondendo a sua pergunta, eu nao. Ela não faz o meu tipo.

Ana: Ah sim. ( falo aliviada)

Brian: Fiquei aliviado com a minha troca de noiva, não aguentaria conviver com ela.

Começo a rir com o que ele fala.

Estamos distraídos e de repente ele olha para o relógio.

Brian: Está na hora da consumação. (Diz me olhando)

E eu coro de vergonha.

Brian: Vamos? (Estende a mão e eu a pego)

Nos despedimos dos convidados e fomos para a mansão do Brian.

Assim que eu chego vejo que a decoração continua a mesma, com a diferença de não ver nenhum empregado pela casa.

Brian: Não se preocupe a casa está vazia. (Diz parecendo adivinhar os meus pensamentos). aceita um vinho?

Ana: Não bebo… (ele me olha espantado)

Brian: Sério?

Ana: Meu pai nunca deixou… (falo lembrando de como era tratada)

Ele pega uma taça, e enche de vinho que estava na sua adega.

E vem na minha direção, no sofá da sala.

Brian: Experimenta um pouco. ( ele me oferece o seu copo)

Pego e bebo um pouquinho.

Brian: E então?

Ana: É bom…. (Digo sorrindo e devolvendo a taça)

Brian: Quando quiser experimentar mais, é só pegar ali. (Aponta para a adega)

Concordo com a cabeça, e começo a ficar nervosa com a consumação.

Brian: O que tanto te deixa nervosa?

Ana: C-como você sabe?

Brian: Que você está nervosa? Sua feição, não para de bater os seus pés levemente no chão, e não para de apertar os dedos…

Fico espantada em como ele repara em tudo.

Brian: Aprendi a ler os gestos corporais das pessoas no treino, afinal um dom tem que ser preparado. ( diz bebendo o vinho). O que está te deixando assim?

Ana: É que…. eu não sei como falar isso… (passo a mão no rosto) Eu nunca fiz isso… (falo de uma vez)

Brian: Eu sei disso… Investiguei você…

Ana: Então, é isso… (encosto no sofá relaxando)

Brian: Eu não vou te forçar em nada Ana. Se você não estar preparada, a gente dar um outro jeito. Sem problema nenhum.

Concordo com a cabeça.

Ana: E qual seria esse jeito?

Brian: Bom, você vai ter que confiar em mim… (diz me olhando)

Não sei o porque, mas eu sinto que posso confiar nele… e confirmo com a cabeça.

Ele estica a mão, e eu pego. Subimos as escadas e ele foi explicando.

Brian: Bom, aqui no andar de cima fica os quartos, tanto o de hóspedes, como o nosso. (Ele diz abrindo a porta)

Ana: N-nosso? Vamos dormir juntos? (Pergunto com vergonha)

Brian: Sim, somos casados. Para todos, temos que demonstrar que estamos felizes, se não o casamento é anulado. E acho que nem você e nem eu queremos isso.

Concordo com a cabeça.

Brian: Por mais que não vamos consumar, vou precisar de um pouco de sangue seu. Pois preciso da mancha no lençol, e se por ventura eles fizerem o exame, vão confirmar que o sangue é seu.

Ana: Ok, e como vamos fazer isso?

Brian: Você vai ver. (Diz sorrindo). Vai tomar um banho, para relaxar. ah, antes que eu me esqueça, a Pamela deixou essa bolsa aqui, e disse que era para te entregar.

Ana: Tá bom, obrigada.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***