Sim

Está quase próximo do horário do casamento, e eu e a Pamela já estamos prontas.

( maquiagem e penteado da Ana)

(Pamela)

Pamela: Você está tão linda… ( diz ajeitando o meu véu)

Ana: Obrigada, você também está linda. (Digo sorrindo)

Pamela: Sabe Ana, imagino que você tinha sonhado se casar por amor, mas nesse nosso meio é bem complicado. Mas tenho certeza que o meu irmão irá te proteger com a própria vida.

Concordo com a cabeça, e seguimos para o carro.

Cheguei no local da cerimônia, que seria realizada na sede da mafia, enquanto não estava na hora da entrada, eu olhava tudo de dentro do carro mesmo.

Até que a Ana veio me avisar, que estava na hora. Eu desço do carro, e meu pai, se é que dar para chamar esse ser de pai, já estava na entrada me esperando.

Assim que me aproximo, vejo os olhos dele lacrimejando, ou eu estou doida, ou ele está emocionado com alguma coisa.

Finjo que não percebo, coloco a mão em seu braço, e a marcha nupcial começa a ser tocada, em poucos segundos a porta é aberta, e todos jogam a sua atenção em mim.

Assim que vejo, fico boba com toda a decoração.

Gosto mais, quando olho para o altar e vejo o Brian todo elegante em seu terno de alta costura, com uma postura sexy, ai mds o que está acontecendo comigo.

(Local cerimônia)

Chego no altar, o meu pai me entrega para o Brian, sem despedida alguma, o que acaba me entristecendo, mas tento não demonstrar.

Brian pega a minha mão, e quando nos encostamos era como se percorresse uma corrente entre nós, algo que eu não consigo explicar.

Brian: Você está linda. (Diz pegando a minha mão e me guiando até o altar)

Fico sem reação e não consigo responder.

Nos ajoelhamos perante a um homem, que eu acredito que seja o chefe dos conselheiros, ele estava usando um termo com um símbolo da mafia.

Homem: Bom, estamos aqui presente para realizar o casamento do nosso futuro dom, Brian Salvatore. Como vocês mesmo já sabe, não prolongamos muito a cerimônia.

Senhorita Ana Rossi, aceita o Brian Salvatore como o seu legítimo esposo?

Ana: Sim.

Homem: Promete ser fiel na alegria ou na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte vos separe?

Ana: Sim.

Homem: Promete guardar em segredo tudo que ver e escutar referente a mafia Espanhola, mesmo que seja torturada?

Ana: S-sim. (Respondo com medo, quando escuto a palavra torturada)

Homem: Senhor Brian Salvatore, aceita Ana Rossi como sua legítima esposa?

Brian: Sim.

Homem: Promete ser fiel na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, até que a morte nos separe?

Brian: Sim.

Homem: Podem colocar as alianças.

Nesse momento colocamos a nossa aliança e agora sim eu estava presa a esse homem, até que a morte nos separe. (Fico nervosa só de imaginar)

Homem: Com o poder que me foi concedido pela mafia, eu vos declaro marido e mulher. Pode beijar a noiva.

Quando eu escuto isso, o meu coração gela, esse será o meu primeiro beijo, o que eu irei fazer…

Quando olho para o lado, vejo o Brian se aproximando, e ele segura no meu rosto sorrindo, e dar um selinho delicado nos meus lábios, e se aproxima do meu ouvido.

Brian: Fica calma, não quero ficar viúvo… (diz rindo)

Eu não consigo disfarçar e sorrio tambem.

Ele entrelaça as suas mãos na minha, e partimos em direção de onde seria a recepção.

E quando vejo, acho a coisa mais linda, quem quer que tenha feito, fez muito bem, e caprichou bastante.

Sentamos em nossa mesa, e recebemos os cumprimentos dos nossos convidados. Até que o meu pai chegou nos cumprimentou, e minha madrasta e minha irmã também. Ambas fingindo que gostava de mim. Mas me fuzilando com o olhar.

Os garçons começaram a servir, e eu comecei a comer calmamente, assim como a Pamela me ensinou, com cada talher especial, em um desvio rápido, olhei para a mesa onde estava a minha suposta família, e vejo a megera me fuzilando com o olhar, e aquela nojenta da Karine, olhando com desejo para o meu marido, é até estranho o chamar assim, mas daqui pra frente ele é isso.

Parece que ele também percebe.

Brian: Disfarça, não vale a pena gastar as suas energias com elas. ( fala e continua comendo)

Ana: Eu sei… Mas é um pouco complicado… (digo sem jeito)

Brian: Imagino. Prove isso, está delicioso. ( ele pega com o seu garfo e me dar na boca)

Ana: Hmmmm, muito bom mesmo.

Brian: te falei… (sorri)

E que sorriso maravilhoso.

Alguns homens se aproximam, nos cumprimentam, e chamam o Brian para uma reunião urgente

Brian: Logo no meu casamento?

Homem: É necessário senhor.

Brian olha para mim e diz que não irá demorar, e eu concordo com a cabeça.

Após alguns instantes, a megera da Karine se aproxima.

Karine: O gostosão já te abandonou é irmãzinha? (Do irônica)

Ana: me esquece Karine…(diz sem medo algum)

Karine: Olha, a cobra colocou as asinhas de fora…

Ana: A única cobra que vejo aqui é você… (continuo comendo, sem demonstrar desconforto)

Karine: Ele deve estar com a amante dele lá dentro, ou acha que um gostoso como ele, vai se conformar somente com uma sem sal?

Nessa hora ela toca no meu ponto fraco, pois eu me acho tudo de pior, tenho a minha auto estima ferrada, mas não deixo ela pisar em mim, não mais.

Ana: Acho que a sem sal é você, mesmo falando que você era a verdadeira noiva, ele lhe rejeitou.

Karine: Sua… (antes que ela terminasse a frase, o Brian chegou)

Brian: Algum problema aqui? (Diz sério com as mãos no bolso)

Karine: Claro que não cunhado, só vim desejar felicidades.

Brian: Você já desejou assim que chegamos.

Karine: Vim desejar de novo.

Brian: ah sim. Tenho certeza que serei feliz com uma mulher dessa do meu lado (diz olhando para mim)

Karine: C-claro.

Brian: Me concede uma dança senhora Salvatore? (Diz esticando a mão)

Ana: Claro. (Respondo sorrindo para a cara da Karine)

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