Capítulo 13

Era a tarde, Stella e Emma estavam sentadas na borda da piscina com os pés na água. 

— Estou namorando. — diz Emma. — mas ainda é segredo…

— Com quem?

— Arthur. — murmurou Emma.

Stella olha para Emma, surpresa. Ela nunca poderia imaginar que sua irmã estivesse envolvida com Arthur, o mesmo homem com quem seu pai queria que ela se casasse. Apesar do choque inicial, Stella sorriu para Emma e a abraçou com carinho.

— Como isso aconteceu, Emma? Você sabe que papai sempre planejou que o Arthur se casasse comigo. E agora, você está namorando ele?. — pergunta Stella, tentando entender a situação.

Emma suspira, olhando para a água serena da piscina. 

— Stella, eu sei que o papai quer que você se case com Arthur, mas eu não escolhi amar o Arthur, aconteceu. Eu sempre soube que papai manipulava as coisas para o seu próprio interesse, mas eu não pude controlar meus sentimentos. Sei que é complicado…

Stella a interrompe, segurando as mãos de Emma. 

— Não se preocupe, Emma. Estou feliz por você. Se é isso que seu coração quer, então vou te apoiar.

Elas se abraçam novamente, sentindo a união entre elas se fortalecer. Embora a situação seja complicada, Stella sabe que o amor de sua irmã é genuíno. Juntas, elas se levantam da borda da piscina e andaram em direção à casa para se arrumarem para jantar, Stella encorajou Emma a falar para seus pais sobre seu relacionamento. 

[…]

A noite chegou e todos estavam sentados na mesa para jantar. O aroma do jantar preenchia o ar, enquanto a luz suave iluminava a sala, criando uma atmosfera tranquila.

Enquanto todos saboreavam a refeição, Emma parecia inquieta, mexendo a comida em seu prato, lançando olhares furtivos para o pai. Finalmente, após um longo momento de silêncio, Emma tomou coragem e olhou para Diogo e Antonella, seu pai e mãe.

— Tem algo que preciso compartilhar com vocês. — disse Emma, desviando o olhar de seus pais e olhando para sua irmã, que sorriu para ela como forma de apoio.

Antonella inclinou a cabeça, curiosa e preocupada. 

— O que está acontecendo, filha?

Emma respirou fundo. 

— Estou namorando alguém. E... é o Arthur.

A revelação surpreendeu Diogo, que deixou seu garfo cair contra o prato. Ele olhou para sua filha tentando entender aquela situação, sem conseguir esconder sua surpresa.

Antonella também pareceu chocada, mas se recompondo rapidamente, perguntou.

— Como isso aconteceu, Emma? Você é Arthur nunca pareceram tão próximos, além disso, ele era para ser o noivo de sua irmã. Se ela nunca tivesse feito o que fez, talvez hoje ela estaria casada com ele.

— Mas não estou, e estou feliz por Emma. — diz Stella sorrindo para sua irmã. — conta para eles como tudo aconteceu.

Emma suspirou aliviada por finalmente compartilhar a notícia, ela estava bem mais leve após contar tudo. Ela explicou como Arthur frequentava a casa com seu pai durante as reuniões de negócios com Diogo. Com o tempo, eles se aproximaram e descobriram ter interesses em comum, o que fez com que o relacionamento se desenvolvesse de forma orgânica.

Diogo ouviu atentamente, sem interromper Emma, enquanto ela narrava sua história. Após escutar tudo, ele refletiu por alguns instantes, antes de finalmente falar.

— Filha, eu não irei me opor ao seu namoro. A última vez que impus algo, foi com a sua irmã e isso resultou em sua saída de casa. Agora, eu só quero manter a família unida. Se este relacionamento te faz feliz, é isso que importa.

Stella se sentiu emocionada ao ouvir as palavras do pai. Ela sorriu para Emma em sinal de apoio, aliviada por ver que a confissão da irmã havia acabado bem. Juntos, eles continuaram o jantar em um clima harmonioso.

[…]

Stella e Emma estavam deitadas lado a lado na cama de Emma. A luz suave de um abajur iluminava o quarto, criando um ambiente pacífico e reconfortante. Elas passaram um bom tempo se preparando para dormir, relembrando memórias de infância e compartilhando seus pensamentos antes de se acomodarem para a noite.

— Stella, estou tão feliz. — disse Emma, rompendo o silêncio. — Apenas sentir que posso finalmente mostrar para todos que estou com Arthur, sem precisar esconder nada, me faz sentir incrivelmente aliviada e realizada.

Stella sorriu, sentindo carinho pela irmã mais nova. 

— Fico feliz em ouvir isso, Emma. Você merece viver seu relacionamento com autenticidade, sem ter que se esconder de ninguém. E, é claro, estarei sempre aqui para te apoiar. Afinal, somos irmãs e temos que cuidar uma da outra.

A expressão de Emma se iluminou ainda mais ao ouvir as palavras reconfortantes de Stella. Ela sabia que podia contar com o apoio da irmã em todas as circunstâncias. Sentindo-se grata, Emma abraçou Stella, aconchegando-se mais perto dela.

— Você é a melhor irmã que alguém poderia ter. — murmurou Emma, sentindo-se emotiva. — Obrigada por estar ao meu lado, mesmo quando as coisas estão complicadas.

Stella retribuiu o abraço, sentindo o amor e a conexão entre elas. 

— Sempre estarei aqui, Emma. Juntas, somos imbatíveis. E, não importa o que aconteça, enfrentaremos tudo juntas, lado a lado.

Confortadas pelo calor do abraço e do apoio mútuo, as irmãs se aconchegaram, prontas para dormir, quando de repente, Emma pegou um travesseiro e acertou Stella bem no rosto.

— O que você está fazendo? — Stella gritou, rindo, e pegou o travesseiro dela para revidar. 

E assim começou uma verdadeira guerra de travesseiros, as duas rindo alto e jogando travesseiros uma contra a outra. Penas voavam para todos os lados, enquanto elas rolavam pela cama, se divertindo como nunca.

Mas, de repente, o riso foi interrompido pelo grito de sua mãe, Antonella. 

— Pare com essa bagunça, meninas!

Os corações delas pararam por um segundo, e rapidamente pararam a brincadeira. Emma e Stella se deitaram rapidamente, tentando manter uma cara séria enquanto Antonella se aproximava do quarto.

Antonella entrou no quarto, olhando desconfiada para suas filhas que no momento se encontraram deitadas e enroladas. Elas mantiveram os olhos fechados e respiraram fundo, tentando fingir um sono profundo.

— Vocês duas precisam dormir, não quero mais barulho vindo desse quarto, ouviu? — disse a mãe, fitando as meninas por um momento antes de virar as costas e sair do quarto, fechando a porta suavemente.

Assim que Antonella saiu, Emma e Stella explodiram em risadas, aliviadas por escaparem da bronca. Elas conversaram, rindo até as lágrimas escorrerem por seus rostos, sentindo-se ainda mais conectadas e unidas por compartilharem aquele momento.

Finalmente, exaustas, elas se aconchegaram sob os cobertores e se acalmaram, mas com sorrisos nos rostos. O quarto ficou em silêncio, e pouco a pouco, o sono as envolveu, deixando para trás as risadas e conversas, afundando-as em um mundo de sonhos.

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Comments

Maria Helena Macedo e Silva

Maria Helena Macedo e Silva

só espero que o Arthur não faça a Emma sofrer... essa conexão entre irmãos além de ser maravilhosamente gratificante e nos fortalece para enfrentar tudo e todos.

2024-07-18

1

Fatima Gonçalves

Fatima Gonçalves

mais acontece e muito

2024-04-30

1

F Valeria Feliciano

F Valeria Feliciano

queria q minhas 2 filhas tivessem essa conecção.. É tanta picuinha q as vezes me desânimo! falao pra elas, são filhas do mesmo pai da mesma mãe uma diferwnca de 4anos eram pra ser amigas cumplicez!! mas a maior parte do tempo e bate boca affs

2024-03-25

1

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